Olha eu aqui de novo depois de dizer que iria dar um tempo... Bom, estou de volta e com uma nova história! Esse será um livreto com apenas sete capítulos contando a história de uma personagem que vai cativar vocês do início ao fim.
Primeiramente queria explicar a minha inspiração e dizer a vocês que, independente da religião de cada um aqui, se abram pra essa história. Eu, pra quem não sabe, sou agnóstica. Então eu jamais irei descriminar religiões alheias, por isso eu me abri completamente pra escrever esse pequeno livro e venho pedir encarecidamente pra vocês fazerem o mesmo.
Quem é autor sabe como é o processo criativo, às vezes uma borboleta te inspira a escrever o melhor livro da sua vida e às vezes um sapato furado e batido também te inspira igualmente à borboleta. Não temos um foco certo pra trazer a inspiração, ela apenas vem e nós a agarramos e agradecemos de coração porque pra inspiração vir é bem difícil, ainda mais pra quem tem bloqueio criativo como eu.
Esse livro foi inspirado em uma cantiga de umbanda, lembrando novamente que eu não sou umbandista, apenas uma agnóstica que ama estudar toda e qualquer religião, do cristianismo ao budismo. Então, escutando essa música que vocês irão ter acesso no primeiro capítulo, eu criei Elisandra. Uma mulher forte, destemida, mais macho do que muito homem mas também muito sedutora e persuasiva. Através da sua beleza ela cativa do policial honesto ao bandido mais cascudo.
Ao longo dos capítulos vocês irão ler mais algumas cantigas que também me inspiraram, isso vai ajudar vocês a se localizarem na história e sentir mais da mesma forma que eu senti. Indico pesquisar as músicas no YouTube pra vocês sentirem ainda mais.
Já aviso previamente que a história é bem pesada, aborda um tema muito delicado que é o suicídio (quem tem gatilho, passa longe desse livro). Mas também aborda outros temas como o amor, o sexo sedento e explícito sem medo de ser julgado, mulheres em posição de domínio e superioridade na hierarquia e também a boemia da Lapa carioca.
A história não remete à entidade alguma! Apenas explicando a origem do livro pra vocês pra que vocês não estranhem. Sei que muitos aqui conhecem a malandragem carioca, então preferi falar logo ao deixar vocês lerem e depois pensarem "Essa mulher me fez ler um livro que fala de macumba.". E não, o livro sequer fala de religião, fala apenas de pessoas que viveram na década de cinquenta em diante na Zona Central do Rio de Janeiro.
A quem é religioso, por favor, saibam separar a religião de vocês da arte. Escrever é difícil demais e aqui não há nada além de arte e amor. Que vocês curtam o livro com o coração e espero que gostem.
Não é querendo me gabar, mas até eu que sou a autora chorei escrevendo, se permitam sentir o turbilhão de emoções que vai ser "Dois Amores". Será postado o primeiro capítulo no sábado, leiam a sinopse pra sentir um gostinho de quero mais e aguardem. Um beijo, amores e amoras!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dois Amores
Roman d'amour"1 Coríntios 13:4-7 ⁴ O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. ⁵ Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. ⁶ O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra c...