Acordei com meu despertador tocando, levantei da cama, e caminhei até a janela, abri a mesma e deixei que o sol entre-se, e fui no banheiro, sai do mesmo e coloquei uma roupa de montaria. Desci para a sala. E fui caminhando para fora.
- Ayla, você só sabe andar a cavalo? - perguntou andando em minha direção
Dei um sorriso irônico - Bom, até onde eu sei, estamos na nossa casa de campo, e não tem nada de interessante para fazer aqui - dei uma pausa - então, os cavalos são uma ótima solução, para tirar meu tédio.
- Então, antes de você sumir, por ai com o cavalo - respirou fundo - você poderia tomar café com a sua mãe? - me encarou
- Claro, mãe - respondi.
Caminhei até a cozinha, Lá me sentei em uma cadeira em frente a minha mãe.
- Cadê o pai?
- Logo, ele volta - respondeu - Agora, toma o café.
Fiquei em silêncio. Peguei um pouquinho de cada comida.
- Agora você tem que esperar a digestão.
A encarei - Mãe, para de me tratar como uma criança - pedi - Já tenho 21 anos, e acho que já sei bem o que fazer - reclamei
- Quando, você se tornar uma pessoa responsável, nos vamos conversar. - afirmou
Revirei os olhos.
Levantei e fui caminhar pelos jardim. Nós vinhamos todo final de semana, para essa casa de campo, que era perto da cidade, onde eu moro.
- Filha! O que você está fazendo aí?
- Fazendo a digestão - Ele riu - Tô falando sério.
- Eu sei. - passou as mãos em meus cabelos - Preparada para trabalhar, na empresa.
- Claro, pai - resmunguei
- Vamos entrar - pediu. Neguei com a cabeça - Então vai para os cavalos.
Eu assenti - Tchau, pai.
Caminhei para o estabulo, peguei o meu cavalo, e fui preparei o mesmo, e comecei a cavalgar.
Quando eu cavalgava, eu encontrava minha paz interior. Muitos reclamava, mas o que eu podia fazer? Nos íamos para a casa de campo, poucas vezes, e quando íamos era para meu resolver negócios, que segundo ele seriam meu futuro. Então para fugir de tudo e de todos eu cavalgava.
- Acorda para vida - gritou - Nós temos que voltar ainda hoje.
O encarei - Eles não vão sem mim.
- Claro que vão, irmãzinha.
- Lorenzo, me deixa - pedi
Ele sorriu irônico - Mais 5 minutos - avisou
Apenas revirei os olhos, e sai correndo com o cavalo, com o meu cavalo. Lorenzo, é meu irmão mais velho, ele mora na casa de campo, daria tudo para morar aqui, mas não largo minha cidade grande por nada.

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Louco por você
Romance#970 - superação "Sofrimento é o destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido. - Se hoje a vida lhe apresenta motivos para sofrer, ouse olhá-los d...