Dias depois.
Minha cachorrinha a Dara, dava um trabalho danado. Elisa me ajudou a cuidar dela, nos primeiros dias, mas depois eu comecei a cuidar dela sozinha.E eu decidi que iria viajar para sei lá onde meus pais e meu irmão estavam. E é claro, eu levaria Dara comigo.
Quando avisei para meu irmão, que eu iria para a tal viagem, ele disse para esperar o dia em que volta-se para que fossemos juntos.
- Você vai levar um cachorro? - perguntou, me encarando.
O olhei - Porque não levaria? - perguntei - Ela é minha melhor companhia.
E a melhor lembrança do Enzo.
Ele riu - Depois quero descobrir quem te deu esse cachorro?
- Já disse - falei - O nome dela é Dara - resmunguei
- Vamos logo - me apressou - antes que perdemos o voo.
Peguei a caixinha da Dara e a coloquei dentro da mesma, peguei o resto das minhas coisas. Lorenzo colocou tudo dentro do táxi. E fomos para o aeroporto. Assim que chegamos, fizemos os procedimentos necessários. E então embarcamos.
- Itália? O que vocês estão fazendo lá? - perguntei o encarando
Ele riu - Negócios, Ayla.
- Sempre.
O voo demorou uma onze horas, e eu como sou medrosa, não dormi. Cheguei acabada, na Itália. No aeroporto, fomos direto para o apartamento, onde meus pais estavam.
- Oi mãe - ela me abraçou - Oi pai - ele me deu um beijo na testa.
- Que caixinha é essa? - minha mãe perguntou
- Essa é a Dara, minha cachorrinha - falei. E a tirei da caixinha.
- Posso saber quem te deu isso?
- Não - falei seca.
- Dara, Dara - meu pai começou a chama-la, e ela logo se animou. - Ela é toda lindinha.
- Eu sei, pai - falei toda orgulhosa.
- Quem te deu deve se importar muito com você - falou
- Eu tenho certeza absoluta, pai.
Meu pai pegou a Dara no colo, e me guiou até um quarto.
- Descansa - pediu - E depois nos falamos.
E assim eu fiz, pulei na cama e logo adormeci.
Logo, que acordei. Não tinha ninguém em casa, mas ele me deixaram um bilhetinho. Li o mesmo. E fui comer algo, estava morta de fome, e para piorar estava com a roupa da viagem ainda. Preparei uma lanche com o que tinha de fácil na geladeira. Peguei um pouco de comida e dei para a Dara. E fui tomar um banho. E coloquei uma roupa quentinha.
- Dara - a chamei - Dara - ela apareceu com o rabinho balançando - O que vamos fazer? - comecei a fazer carrinho nela - O que você acha de irmos lá onde meus pais estão? - ela latiu - Ótima ideia.
Peguei a coleirinha dela, e a vesti. Peguei uma blusinha, e sai na rua. Eles tinham deixado, a localização de onde estavam, fui andando até a mesma.
- Olá - disse - Posso falar com Lorenzo?
- Oi - falou - E qual o seu nome? - perguntou educadamente
- Sou Ayla.
- Vou avisa-lo - afirmou - Pode ficar a vontade - pediu
Vi uma poltrona e fui me sentar. Quando vejo um rapaz lindo, quero dizer, ele me chamou a atenção, pois ele me parecia muito familiar, o seu jeito e até mesmo seu perfume, me lembravam ao Enzo.
- Senhora Valentina - me chamou - Ela está te esperando.
- Obrigada.
Caminhei e entrei na sala, que meu irmão estava.
- Posso te fazer uma perguntinha? - me sentei na cadeira a sua frente.
- Claro, Ayla.
- Você sabe para onde Enzo foi?
Ele me encarou, e pareceu surpreso com minha pergunta - Sei, Ayla.
- Onde? - perguntei
- Mais perto do que você imagina, Ayla.
Bom, eu não estava imaginando nada. Pois, eu não sabia se Enzo estava no Brasil ou fora dele. E me sentia uma tonta por não ter prestado a atenção, na chamada do voo completa.
- Mais detalhes - pedi
Ele suspirou - Não posso, Ayla.
Eu queria saber mais. Mas, já que ele não iria falar, eu não iria perder meu tempo. Lorenzo, que me aguardasse.
- Vai ter uma festa semana que vem - falou - Você vai vir?
- Claro - respondi - Só preciso de um vestido - resmunguei
Lorenzo riu.
Assim que sai da sala de Lorenzo. Fui na recepção novamente.
- Posso saber os nomes de advogados e estagiários da empresa, por favor - pedi
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Louco por você
Roman d'amour#970 - superação "Sofrimento é o destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido. - Se hoje a vida lhe apresenta motivos para sofrer, ouse olhá-los d...