Capítulo Vinte e três.

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Dias depois.

Minha cachorrinha a Dara, dava um trabalho danado. Elisa me ajudou a cuidar dela, nos primeiros dias, mas depois eu comecei a cuidar dela sozinha.E eu decidi que iria viajar para sei lá onde meus pais e meu irmão estavam. E é claro, eu levaria Dara comigo.

Quando avisei para meu irmão, que eu iria para a tal viagem, ele disse para esperar o dia em que volta-se para que fossemos juntos.

- Você vai levar um cachorro? - perguntou, me encarando.

O olhei - Porque não levaria? - perguntei - Ela é minha melhor companhia.

E a melhor lembrança do Enzo.

Ele riu - Depois quero descobrir quem te deu esse cachorro?

- Já disse - falei - O nome dela é Dara - resmunguei

- Vamos logo - me apressou - antes que perdemos o voo.

Peguei a caixinha da Dara e a coloquei dentro da mesma, peguei o resto das minhas coisas. Lorenzo colocou tudo dentro do táxi. E fomos para o aeroporto. Assim que chegamos, fizemos os procedimentos necessários. E então embarcamos.

- Itália? O que vocês estão fazendo lá? - perguntei o encarando

Ele riu - Negócios, Ayla.

- Sempre.

O voo demorou uma onze horas, e eu como sou medrosa, não dormi. Cheguei acabada, na Itália. No aeroporto, fomos direto para o apartamento, onde meus pais estavam.

- Oi mãe - ela me abraçou - Oi pai - ele me deu um beijo na testa.

- Que caixinha é essa? - minha mãe perguntou

- Essa é a Dara, minha cachorrinha - falei. E a tirei da caixinha.

- Posso saber quem te deu isso?

- Não - falei seca.

- Dara, Dara - meu pai começou a chama-la, e ela logo se animou. - Ela é toda lindinha.

- Eu sei, pai - falei toda orgulhosa.

- Quem te deu deve se importar muito com você - falou

- Eu tenho certeza absoluta, pai.

Meu pai pegou a Dara no colo, e me guiou até um quarto.

- Descansa - pediu - E depois nos falamos.

E assim eu fiz, pulei na cama e logo adormeci.

Logo, que acordei. Não tinha ninguém em casa, mas ele me deixaram um bilhetinho. Li o mesmo. E fui comer algo, estava morta de fome, e para piorar estava com a roupa da viagem ainda. Preparei uma lanche com o que tinha de fácil na geladeira. Peguei um pouco de comida e dei para a Dara. E fui tomar um banho. E coloquei uma roupa quentinha.

- Dara - a chamei - Dara - ela apareceu com o rabinho balançando - O que vamos fazer? - comecei a fazer carrinho nela - O que você acha de irmos lá onde meus pais estão? - ela latiu - Ótima ideia.

Peguei a coleirinha dela, e a vesti. Peguei uma blusinha, e sai na rua. Eles tinham deixado, a localização de onde estavam, fui andando até a mesma.

- Olá - disse - Posso falar com Lorenzo?

- Oi - falou - E qual o seu nome? - perguntou educadamente

- Sou Ayla.

- Vou avisa-lo - afirmou - Pode ficar a vontade - pediu

Vi uma poltrona e fui me sentar. Quando vejo um rapaz lindo, quero dizer, ele me chamou a atenção, pois ele me parecia muito familiar, o seu jeito e até mesmo seu perfume, me lembravam ao Enzo.

- Senhora Valentina - me chamou - Ela está te esperando.

- Obrigada.

Caminhei e entrei na sala, que meu irmão estava.

- Posso te fazer uma perguntinha? - me sentei na cadeira a sua frente.

- Claro, Ayla.

- Você sabe para onde Enzo foi?

Ele me encarou, e pareceu surpreso com minha pergunta - Sei, Ayla.

- Onde? - perguntei

- Mais perto do que você imagina, Ayla.

Bom, eu não estava imaginando nada. Pois, eu não sabia se Enzo estava no Brasil ou fora dele. E me sentia uma tonta por não ter prestado a atenção, na chamada do voo completa.

- Mais detalhes - pedi

Ele suspirou - Não posso, Ayla.

Eu queria saber mais. Mas, já que ele não iria falar, eu não iria perder meu tempo. Lorenzo, que me aguardasse.

- Vai ter uma festa semana que vem - falou - Você vai vir?

- Claro - respondi - Só preciso de um vestido - resmunguei

Lorenzo riu.

Assim que sai da sala de Lorenzo. Fui na recepção novamente.

- Posso saber os nomes de advogados e estagiários da empresa, por favor - pedi

Louco por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora