Capítulo 7 - Um Momento Constrangedor

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Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os votos, os favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada.

Esse capítulo contém cenas de teor sexual. Se não gosta, por favor, não leia. Se ler, espero que aproveite. Bjs :D

S.L.

Severus e James tinham terminado de tomar um agradável café da manhã: panquecas recheadas com chocolate, waffles, café preto com pequenos marshmallows boiando na bebida deliciosa e biscoitos de gengibre.

Os elfos domésticos foram extremamente prestativos com eles, lhes entregando a comida em muitas quantidades, os obrigando a recusarem alguma delas, para tristeza das criaturas. Mas logo eles disseram que iriam querer mais, para mais tarde, o que os deixou mais contentes.

Saíram da cozinha com os estômagos saciados e James retirou de dentro do bolso do uniforme o Mapa do Maroto. Severus observou com curiosidade o pedaço de pergaminho, vendo como ele funcionava e se admirou como ele trabalhava:

– Eu juro solenemente não fazer nada de bom. – Disse James e, imediatamente, linhas de tinta começam a delinear as seguintes palavras:

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas

têm a honra de apresentar

O MAPA DO MAROTO

Então se tornaram visíveis todos os detalhes dos terrenos e do castelo, além dos pontinhos minúsculos que se moviam, sendo as pessoas que se encontravam dentro e fora de Hogwarts.

Procuraram os nomes de Peter, Sirius e Remus, e viram que Black e Lupin estavam em uma sala vazia no terceiro andar. Peter se encontrava na biblioteca, acompanhado por Zoey Cooper, Frank Longbottom, Alice, Mary McDonald e Dorcas Meadows.

Decidiram ir ter com o casal, para lhes contar as novidades. Caminharam calmamente pelos corredores, percebendo que alguns retratos os observavam com curiosidade, tentando entender o que um Gryffindor e um Slytherin estavam fazendo juntos, enquanto outros os ignoravam. Severus tinha o sobrolho franzido, não entendendo o que estava acontecendo. James tinha o mapa à frente deles, vendo os pontinhos dos dois Gryffindors se mexendo para a frente e para trás, de forma suspeita.

– O que eles estão fazendo? – Perguntou Snape, seu rosto demonstrando a confusão que estava sentindo. Não estava entendendo porque os pontos se moviam daquele jeito esquisito. James hesitou, não sabendo o que responder. Não se lembrava de alguma vez o mapa atuar de uma forma tão inusitada.

– Não faço ideia. – Respondeu, sinceramente, sem deixar de andar. Escutaram alguns andares abaixo conversas animadas, mas ignoraram. Entraram no corredor do terceiro andar e escutaram um ruído baixo, semelhante a um gemido. James ficou alerta, temendo que alguém estivesse machucado. Severus caminhou até à porta e hesitou, temendo entrar. Retirou a varinha de dentro da manga do uniforme, uma forma rápida de se conseguir proteger de seus inimigos e viu James se colocando a seu lado.

O Gryffindor tocou com a varinha no mapa e disse:

– Malfeito feito! – O Mapa do Maroto voltou a ficar branco e ele o dobrou, o guardando dentro do bolso das calças. Encostaram as orelhas à porta, tentando escutar algum ruído.

Sons abafados vinham do lado de dentro e Severus falou:

– Não será melhor abrir a porta? Eles podem estar com problemas. – O Maroto hesitou, pensando quando seria a próxima lua cheia de Remus e notou que seria na semana seguinte. Com receio de que ele não estivesse bem e Sirius, com seu orgulho, não o tivesse levado à enfermaria, colocou a mão na maçaneta e abriu a porta de rompante.

Um Beijo Inesperado de Natal - Snames por Sandra LongbottomOnde histórias criam vida. Descubra agora