Capítulo 24 - O Aniversário de Severus - Parte 1

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Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os votos e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está a continuação, espero que gostem. Bjs :D

S.L.

Já passava das onze horas e James estava deitado na cama, com os lençóis tapando sua cabeça e dormindo profundamente. Sonhava com Severus, se encontravam nas masmorras do castelo, onde trocavam beijos apaixonados e muitas carícias. Tinha chegado tarde da noite ao dormitório, se despira silenciosamente e se deitara, tentando não acordar seus colegas. Severus não o tinha largado durante todo o encontro, aproveitando aquele momento para conversarem e desabafarem um com o outro. Dissera que tinha enviado uma carta a seu pai, dizendo que só tinha escrito sobre a situação de Sirius e Regulus. Revelaria, mais tarde, que também o tinha mencionado. Queria que fosse uma surpresa para seu aniversário.

Severus tinha ficado mais calmo, sabendo que Fleamont Potter, o Chefe do Departamento de Aurors, podia ajudar os irmãos Black.

– Acorde, seu dorminhoco! – Gritou Sirius e sentiu um peso em cima de si.

– Pare com isso, Pad! – Exclamou Remus, vendo seu amigo se debatendo e murmurando ao mesmo tempo – Pode machucá-lo!

– Me deixe dormir... – Resmungou James, tentando tirá-lo de cima de si, e Sirius respondeu:

– Foi por você ter deixado meu cabelo loiro ontem à noite, veado. – James abriu os olhos e exclamou:

– É cervo, Padfoot! Cervo! – Viu seu melhor amigo deitado em suas costas, seus cabelos negros como carvão. Soube de imediato que seus amigos tinham ido a Madame Pomfrey, que o tratara de imediato, mas, obviamente, tinha de haver uma retaliação por parte de Sirius. Tentou se mexer, mas o peso de seu amigo o impedia. – Que você quer?

– Que me peça perdão por ter estragado meu precioso cabelo. – Respondeu o Maroto. Remus revirou os olhos e afagou as penas de Eleazar, enquanto dizia:

– Vai ter de esperar um pouco, Eleazar. As crianças têm de brincar primeiro.

– Eleazar? – Perguntou James, olhando finalmente para Remus e vendo sua coruja em seu ombro desnudo e que estendia um envelope fechado em sua direção. Elezar piou em resposta e voou para as costas de Sirius, penicando seu traseiro.

– Ai! – Gritou o Maroto, saltando da cama ao mesmo tempo que esfregava uma nádega. – Não acredito que você fez isso comigo! Já não dou mais sementes para você!

James e Remus riram da expressão espantada de Padfoot e a ave lhe deitou um olhar altivo. Se virou para seu dono, vendo ele se endireitando e oferecendo seu braço.

Pousou suavemente, recebendo carinho em resposta e piou, satisfeito.

– Bom dia, Eleazar. – Cumprimentou James, sentindo como sua ave roçava a cabeça em sua mão. – Trouxe a resposta de meu pai?

A coruja piou e ele retirou a carta, percebendo o olhar afiado que lhe deitava a Sirius.

– Ele só estava brincando comigo. – Falou, vendo a tensão de seu animal – Não estava me machucando.

Eleazar bicou carinhosamente um dedo de sua mão e voou para Sirius, bicando suavemente sua orelha. O Maroto deu uma risada, afagando suas penas e comentou, olhando para a coruja:

– Você tem mesmo um fiel companheiro, Prongs.

– Eu sei. – Respondeu James, vendo sua coruja se dirigindo para a janela como um borrão. Por fim, pegou nos óculos que estavam pousados no criado mudo e os colocou rapidamente no rosto. Rasgou o envelope sob o olhar curioso de seus amigos e a letra redonda de seu pai surgiu à sua frente.

Um Beijo Inesperado de Natal - Snames por Sandra LongbottomOnde histórias criam vida. Descubra agora