Capítulo 32 - Ataque a Hogsmeade

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Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os 312 favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está o novo capítulo, espero que gostem. Bjs :D


S.L


A noite caia como um manto negro na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Todos estavam dormindo, abraçados firmemente pelos braços de Morfeu. Severus estava deitado na cama, abraçado a seu travesseiro, dormindo profundamente. Um leve sorriso cobria seu rosto enquanto sonhava:

Estava deitado em uma enorme cama, com um manto azul em seus braços. Uma criança- um menino – dormia profundamente, sua mãozinha fechando firmemente um dedo seu. Nunca se tinha sentido confortável com crianças e bebês, mas aquele menino lhe trazia uma paz indescritível. Observou os cabelos rebeldes, que apontavam para todos os lados, tão iguais ao de James, seu companheiro. Sentiu um pequeno aperto no coração ao pensar nele. Já deveria ter regressado a casa.

O Lord das Trevas e seus seguidores continuavam muito ativos, mesmo passados todos aqueles anos, assassinando todos os que lhes opusessem. Estavam na Mansão Potter, protegidos com os encantamentos mais poderosos que se conhecia. As famílias puro sangue do lado da luz estavam sendo severamente atacadas e todo o cuidado era pouco.

Sentiu o bebê se mexendo e coçando o narizinho, tão diferente do seu, para seu alívio. Seus olhos se abriram, revelando uns brilhantes olhos negros, tão iguais aos seus. Ofegou, vendo como a criança o olhava com carinho. Com suavidade, acariciou as bochechas rosadas, sentindo sua pele macia. O bebê soltou um gritinho agudo, mexendo seus punhos, e ele sussurrou:

– Harry...

Um estrondo ecoou ao longe e as pedras do castelo tremeram. Severus abriu os olhos de rompante, saindo do sonho, e se ergueu de um salto, ao mesmo tempo que gritos assustados ecoavam pelos dormitórios. Pegou na varinha, que estava em cima do criado mudo, e olhou para os rostos assustados de seus colegas.

– Que estará acontecendo? – Perguntou Crabble, olhando abobado para todos os lados.

– Não faço ideia. – Respondeu Snape, o sonho já esquecido, e com os sentidos alerta. Abriu a porta, olhando em volta. Em fila, os estudantes se dirigiam para o Salão Comunal, onde já se encontrava Slughorn, com um roupão cinza e tentava acalmar os mais jovens. Severus os seguiu, de varinha em punho.

– Preciso que vocês venham até ao Salão Principal. - Pedia o professor aos estudantes, os perfeitos teriam de ficar em ultimo na fila, para proteger a retaguarda - Tenham calma, tudo vai correr bem. Façam uma fila, e me sigam.

Viu Regulus um pouco mais à frente, consolando Lizbeth, que tremia em seus braços. Saíram pelo retrato, vendo o corredor às escuras:

– Lumos! – Escutaram Slughorn, e todos o imitaram. Caminharam pelo corredor frio, as explosões ficando cada vez mais perto.

– Estarão atacando Hogwarts? – Escutaram a pergunta de uma estudante e a resposta de sua amiga:

– Não me parece. O Lord das Trevas não iria atacar Hogwarts com puros sangues dentro.

– Cinco pontos a menos para os Slytherin! – Exclamou Slughorn, zangado – E não falem bobagens.

Slughorn esperou à entrada do corredor, vendo os Hufflepuffs e Ravenclaws entrando em fila no Salão Principal. Escutava os sussurros assutados de seus estudantes. Seu próprio coração batia rapidamente dentro de si. Vendo que o hall estava quase vazio, entrou. Sabia que os Gryffindors estavam quase chegando pelos gritos de choque que ecoavam pelo castelo. Os Slytherins entraram no Salão Principal e se sentaram de forma ordeira pelos anos. Mc Gonagall foi a ultima Chefe de Casa chegando e, ordenando que se sentassem, se dirigiu para a mesa dos professores.

Um Beijo Inesperado de Natal - Snames por Sandra LongbottomOnde histórias criam vida. Descubra agora