Capítulo 45 - Conhecendo Seu Novo Corpo

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Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os 476 favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está o novo capítulo. Espero que gostem. Bjs :D

S.L.

A claridade da manhã acariciava seu rosto, o obrigando a abrir os olhos. Se remexeu na cama, sentindo uma sensação ligeiramente dolorosa percorrendo seu corpo. O edredom o tapava até ao pescoço. Escutou uma respiração pesada e se virou, vendo James dormindo a seu lado, de bruços.

Olhando com atenção para a sala, viu a banheira com água vermelha, e um pano caído entre os lençóis, também da mesma cor. Percebeu que seu namorado o tinha lavado e secado, enquanto estivera inconsciente.

Se ergueu da cama, o edredom deslizando por seu corpo, revelando um delicado par de seios, tão pequenos, que mal cabiam em sua mão. O pouco pelo que possuía em seu peito tinha desaparecido. Percebeu que não precisava de usar ligaduras para esconder seus...seios. Com cuidado, tentou tocar neles, mas logo afastou as mãos, sentindo como estavam doridos. Lentamente, para não acordar seu namorado e temendo as mudanças de seu corpo, afastou o edredom juntamente com os lençóis e franziu o sobrolho, espantado. Seus quadris estavam ligeiramente arredondados e percebeu, chocado, que seu pênis e testículos tinham diminuído ligeiramente de tamanho. Seus pelos pubianos, ligeiramente mais finos, tinham um estranho formato triangular e a linha de pelos que apontava para o umbigo tinha desaparecido. Ao observar com mais atenção sua pele pálida reparou, emocionado, que as cicatrizes das surras de Tobias tinham desaparecido. Agora, nos verões podia entrar na água de rios ou lagos, sem medo que as pessoas observassem as feias marcas.

Imaginou um espelho por cima da cama e, ao olhar para o teto, viu um de forma quadrangular, que ocupava toda a extensão da cama. Lentamente, abriu suas coxas e arregalou os olhos, soltando um palavrão abafado. Por baixo de seus testículos se encontravam, recém formada, a genitália feminina. Abriu mais as pernas, vendo sua vulva. Com cuidado, temendo se machucar, afastou com os dedos seus grandes lábios, rosa e salientes, observando os pequenos lábios, a abertura da uretra e o pontinho minúsculo do clitóris. Um dos dedos tocou em sua abertura vaginal, circulando a entrada pequena e seca, e se perguntou como um pênis, como o de seu namorado, entraria dentro de si.

Viu o Maroto se remexendo a seu lado, antes de abrir os olhos. Automaticamente, fechou suas pernas, tentando agir como se tivesse acabado de acordar.

– Bom dia. – Escutou a voz sonolenta de seu namorado.

– Bom dia. – Respondeu, vendo ele se erguendo para se espreguiçar.

– Como você se sente? – James o observou, preocupado. – Com dores? Tonturas?

– Estou bem. – Falou o Slytherin – Obrigado por perguntar.

– Que bom. – Disse seu namorado, mais aliviado – É que você perdeu bastante sangue e eu fiquei preocupado.

– Sangrei muito? – Perguntou o Slytherin, ficando preocupado – Se calhar deveria ver Madame Pomfrey para ela me dar uma poção repositora de sangue.

– Não se preocupe. – Respondeu Potter, mostrando calma, embora não a tivesse sentido na noite anterior. Nunca iria admitir o medo que tinha sentido ao ver seu namorado desmaiado em seus braços, a água ficando cada vez mais escura. Seu coração quase tinha saído de seu peito e sua respiração tinha acelerado devido à ansiedade. Desesperado, o tinha tirado da água, vendo uma poça de sangue surgindo à sua frente. Seu único pensamento tinha sido o de estacar o sangue, antes que Severus morresse de hemorragia. Como se a sala tivesse escutado seus pensamentos, tinha deixado à sua frente, em uma mesinha, umas tolhas felpudas e um frasco com a Poção Repositora de Sangue, que a apanhara e, de imediato, dera a seu namorado. Soltara um suspiro, aliviado, ao ver o sangue escasseando aos poucos até desaparecer. Com o braço tremendo como varas verdes, lhe lançara vários encantamentos, um deles para ver se sua vida estava em perigo. Vendo que tudo ficaria bem, pegara nas toalhas e o levara em direção à cama. O deitara com cuidado, observando seu rosto pálido, e o secara, ficando a seu lado a noite toda. – A sala deu-nos a poção.

Um Beijo Inesperado de Natal - Snames por Sandra LongbottomOnde histórias criam vida. Descubra agora