Capítulo 1 - O encontro de Tori e Jade

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Caro leitxr, eu escrevi essa fanfic há um tempo atrás e publiquei no Spirit. Porém, fui induzida pela minha bela, admirável e maravilhosa amiga a colocar aqui também. Durante o processo de transferência de um site ao outro acabei mudando grande parte da história, por isso, posso dizer que essa é uma versão 2.0 melhorada da versão anterior. Espero que vocês gostem de embarcar comigo nessa história que prometerá muito romance, aventura e emoção! Se você assim como eu, assiste Victorious desde o início, essa fanfic pode ser um gatilho de nostalgia, devido a semelhança com os personagens. Estou aberta para críticas e elogios nos comentários, espero que a experência seja boa pra você, assim como foi pra mim escreve-la. XoXo, Tubarana.


Jade:

Naquele dia eu acordei de mau humor como todas as manhãs, sinceramente não sei como as pessoas conseguem acordar cedo e se sentirem felizes, isso é algo que me irrita profundamente. Além do mais, eu estava pressentindo que algo iria acontecer. Levantei, tomei banho, me arrumei e passei na cafeteria antes de ir para a aula, pois não começo meu dia sem um copo de café.

Cheguei no colégio, entrei na sala enquanto esperava a aula começar. Me sentei ao lado do Robbie, mantendo a distância do Beck, faziam apenas 2 semanas que tínhamos terminado e eu ainda não queria olhar na cara dele.

...

- Oi pequenos mutantes - Disse o lunático do meu professor, Sikowitz. Como sempre, segurando um coco na mão. - Certo, vamos falar sobre a nova peça que eu estou dirigindo - Diz ele.

- Sou eu quem vai estrelar? - perguntei com um tom de desânimo e acabei entrando em uma pequena discussão com o André, que também queria estrelar a peça, fazendo Sikowitz se irritar.

- Viu só, toda vez que eu escalo um elenco pra uma peça nova vocês fazem uma tremenda confusão, então dessa vez vocês mesmo vão escolher seus papéis.

O professor pegou uma caixinha de papelão onde havia alguns mini papeizinhos descrevendo os personagens da peça.

O sorteio começou, e o André foi o primeiro a tirar. Ele pegou um papel em que precisava interpretar Tommy, um menino de 10 anos, irmão gêmeo do Carter.

Foi a vez do Beck. Ele tirou o Carter, o menino de 10 anos irmão gêmeo de Tommy.

Sikowitz, veio até mim e eu peguei o papel, revelando que seria Nancy, a amada esposa do astronauta Walter.

E então por último, Tori tirou Walter, o astronauta e marido de Nancy.

Senti raiva misturada com sentimento de fracasso por ter tido o azar de ter sorteado um papel que seria tão íntimo de Tori. Revirei meus olhos e percebi que Tori também ficou incomodada com o papel, tentando trocar os personagens, mas Sikowitz não deixou.

...

Começamos o ensaio, ter que aturar a Tori era realmente muito difícil, ela sempre estava feliz e animada e isso me deixava muito irritada. Em um determinado momento nós duas precisávamos nos abraçar e dizer "eu te amo". De fato, foi difícil pra mim, eu não queria aquele contato e muito menos queria dizer que eu a amava, e isso fez com que Sikowitz, ficasse zangado com a nossa atuação, pois segundo ele, não fomos verdadeiras uma com a outra. Então, ele então nos convidou para um jantar no Nozu, eu revirei os olhos e reclamei, mas não adiantou, tive que ir até lá pra saber o que aquele cara queria.

Quando cheguei, Tori e ele já estavam sentados na mesa, me aproximei me sentando também.

Enquanto eu puxava a cadeira, perguntei o porquê de estarmos ali.

- Por que vocês duas tem que aprender a interpretar convincentemente... marido e mulher. Então, pra se preparar para o papel, vocês duas devem namorar, divirtam-se, no seu encontro que começa agora. Vocês duas devem ficar aqui, comer, beber, papear, rirem, até o restaurante fechar a meia noite. Ah, e se alguma de vocês saírem antes da meia noite, as duas ganham um F no semestre. Mandei Sinjin e Morphe vigiar vocês, então, nem pensem em sair. Bom encontro - Respondeu Sikowitz.

Percebi que Tori ficou irritada, ela queria sair dali e eu também.

Nós duas estávamos em silêncio.

Tori e eu pedimos Missoshiru (uma sopa japonesa) junto a um prato de Sushi. Enquanto eu tomava minha sopa com Hashi, ela escolheu tomar de colher, fazendo um barulho insuportável o que me deixou profundamente irritada.

- NÃO - gritei expondo minha profunda insatisfação. Ela me olhou e tornou a fazer aquele barulho intragável.

- Essa é a pior noite de todas - falei.

-Você acha que eu estou me divertindo nesse encontro? Porque eu não estou! - Tori fala demonstrando raiva.

- Então não vamos conversar - Eu disse revirando os olhos.

- Ótimo!

Por uns 5 segundos, o silêncio tomou conta, mas Tori retrucou:

-Quer saber, não tem nenhum bom motivo pra gente não conseguir sentar aqui juntas e ter uma conversa.

- Eu tenho um bom motivo

- Que é?

- Eu não gosto de você!

- Sério, não consegue pensar em uma coisa que goste em mim?

- Eu gosto quando você está triste.

- Tá bom, tenta de novo, busque no fundo da sua distorcida e amarga alma e veja se encontra algo legal pra dizer sobre mim - Disse Tori.

- Aaa... tá bom... o seu canto não é horrível

- Muito obrigada

- Agora diz alguma coisa legal sobre mim.

- Eu admiro como você nunca tem medo de dizer o que pensa.

- Isso é bobeira - eu retruquei e virei meus olhos.

- Viu - Tori fez cara de quem estava certa - Agora é sua vez de novo.

- Aaaa... eu acho que algumas pessoas podem dizer que de alguns ângulos você é bonita - Não acredito que acabei de dizer que ela era bonita, bom, até que não foi tão difícil. Percebi que Tori deu um leve sorriso de canto e ficou em silencio - Diz que eu sou bonita também - Eu disse demonstrando nervosismo, como se eu estivesse esperando por aquilo.

- Você é bonita - Ela disse, e nesse momento eu senti um gelo na espinha, que desceu como um jato de água e percorreu todo o meu sistema nervoso. Percebi uma coisa estranha na barriga, como se fossem borboletas alvoroçadas. Imaginei que meu rosto estivesse corado, já que estava a queimar. Neste momento nossos olhares se encontraram e eu não pude desviar...

Jori - Quando tudo começou (Where it all began)Onde histórias criam vida. Descubra agora