Capítulo 45 - Acerto de contas

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Em um círculo, abraçamos fortemente ela, num contato acolhedor fazendo-a chorar, aquilo partiu mais ainda o meu coração.


Tori

- Precisamos ir atrás dele! - Jade falou num tom enfurecedor.

- Precisamos nos acalmar, meu pai já foi atrás dele e chamou um patrulhamento. - Falei.

- Verdade. - Disse Jade.

- Você precisa ficar calma, não vai adiantar nada ir atrás dele e acabar fazendo uma bestei... Calma, você concordou comigo? - Perguntei confusa com a mudança de humor repentina da garota.

- Sim, eu concordei. Precisamos mesmo nos acalmar e esperar a ação da polícia. - Concluiu ela.

Todos a encararam em conjunto levantando olhar de confusão.

- Olha, o cinema ainda está cheio - Falou André, tentando desviar o assunto.

- É, acho que as pessoas estão deslocadas e ainda comentando o ocorrido.

- Ei, eu estou com você. - Robbie falou olhando para Cat oferecendo um abraço, rapidamente a menina aceitou.

- Sabe gente, vai ficar tudo bem, a polícia vai prender ele e finalmente tudo vai se acalmar novamente, não é, Jade?

~ Silêncio ~

- Jade? Cadê ela?!

Jade

Até parece que mesmo depois de tudo o que aconteceu com a Cat, eu iria ficar esperando a polícia prende-lo. Essa noite, ele vai ter o que merece.

Aproveitei que todos estavam distraídos e sai de fininho, procurei por Sinjin e arrastei ele comigo até o carro.

- Aí meu Deus, foi assim que eu sonhei que aconteceria. - Falou o garoto imaginando segundas intenções.

- Se enxerga! - Falei dando um tapa em sua cabeça.

- Droga! É assim que os sonhos sempre acabam - Resmungou.

- Escuta, você consegue rastrear uma pessoa pelo número de celular? - Perguntei.

- Bem... Sim.

- Preciso que rastreie o Din - Falei enquanto dava partida no carro.

- Você não acha isso um pouco perigoso?

- ANDA LOGO - Gritei.

- Tá bom - Respondeu assustado.

Ele tirou do bolso seu celular e em menos de 5 minutos descobriu que Din estava indo em direção ao aeroporto.

- Que imbecil! Aeroporto é o local onde todo fugitivo vai.

Acelerei até o aeroporto, meu celular não parava de tocar, era a Tori, provavelmente estava preocupada, mas eu sabia o que eu estava fazendo.

- Onde ele está ? - Perguntei ao Sinjin assim que chegamos no aeroporto.

- Não dá pra saber exatamente.

- Que coisa inútil! - Falei.

- Pelo menos ele nos trouxe até aqui. - Respondeu ele.

- Tá bom, vamos procurar ele, quero que você mantenha a atenção.

- No final você me dá um abraço? - Perguntou.

- NÃO! - Falei gritando. Ele se calou.

Nós andamos por aproximadamente 15 minutos e nada do homem, porém, segundo o rastreador, ele ainda estava lá.

Jori - Quando tudo começou (Where it all began)Onde histórias criam vida. Descubra agora