Capítulo oito: Você!

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Olá meus leitores preferidos ❤️

Quando comecei a escrever essa história, resolvi usar uma linguagem diferente, com mais falas dos personagens e menos narração, mas, confesso, não estou gostando muito de escrever assim, por isso, voltarei a escrever com um pouco mais de narração, acredito que assim, ficará mais bem explicada a história. Bjs e vamos lá...
Ah, não esquece a 🌟 e de comentar 🗣️, amo ler cada comentário. ❤️😘




Eu precisava fazer duas coisas urgentemente. Convencer Conrado de uma vez por todas a fazer o tratamento, e, encontrar o pai do meu filho. Mas, para ambos era praticamente impossível. Conrado estava decidido a não se tratar, ele estava convencido de que não merecia voltar a andar, o que dê certo modo, aflorava minha curiosidade sobre o assunto, o que dê tão grave havia acontecido a ele que o fazia pensar assim? Já encontrar o pai do meu filho era mais difícil ainda. Eu não me lembrava de nada daquela bendita noite. Apenas o desenho da tatuagem estava nítido em minha mente. E isso não ajudava muito.

Enquanto deixo a água quente cair sob minha cabeça, fecho meus olhos e foco meus pensamentos para aquela noite.

Era meu aniversário de vinte e cinco anos, e aquela seria a primeira loucura que eu iria fazer na vida. Entrei naquela boate decidida a sair dali com um homem, eu queria perder minha virgindade.

Lembro de ter observado o lugar a minha volta e estava cheio e barulhento. Lembro de ver muitas pessoas bebendo e dançando, outros beijando e se pegando. Então, decidi beber algo, eu precisava me soltar ou não pegaria ninguém ali. Não é que eu não era do tipo que não atraia os homens, mas, eu estava visivelmente deslocada. Foi então que ao me dirigir ao bar, resolvo beber uma generosa dose de tequila, e aquilo foi o suficiente para me fazer relaxar, relaxar até demais.

Depois de ter tomado a bebida, me lembro de ir para a pista de dança e de ter dançado muito. Luzes, pessoas perto demais de mim, e um homem. Um homem se aproximou na pista e começamos a dançar juntos. Seu rosto ainda era um mistério, mas, seus olhos... Seus olhos pretos me parecia tão familiar ao me lembrar. E aquilo foi tudo.

Ao menos aos poucos eu estava conseguindo lembrar.


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- Bom dia! - digo ao abrir a porta do quarto de Conrado e me surpreendo em o ver pela a primeira vez sentado em sua cadeira, vestido e olhando pela a janela aberta o jardim lá em baixo. Aquilo havia sido uma surpresa e tanto para mim.

- Bom dia. - diz ele ainda olhando da janela. Me aproximo.

- Apesar do frio está uma bela manhã! - digo ao parar ao seu lado. Conrado continua olhando para a vista lá fora.

Era começo do inverno e apesar do tempo frio e pouco sol, a vista ainda era linda dali. O jardim florido dava um certo charme ao ambiente gelado.

- Como aconteceu? - pergunta Conrado depois de um certo tempo. O olho confusa. - O bebê! - diz ele me olhando.

- Eu acredito que você saiba como se faz um bebê melhor do que eu! - brinco. Ele sorri.

- Não foi nesse sentido que perguntei. - diz ele me olhando nos olhos. Conrado parecia sério, curioso. Engulo em seco.

- Bom, eu não me lembro acredite se quiser! - digo. Ele me olha atentamente. Vejo surpresa em seu olhar. - Eu sei, parece desculpa esfarrapada, mas, eu realmente não me lembro como foi que aconteceu! Eu o conheci numa boate, bebi muito, dancei, estava fora de mim. E depois, só me lembro de acordar sozinha num quarto de hotel! - Conrado me olha seriamente. - Não me julgue! Não sou desse tipo. Acredite se quiser, eu era virgem! - ao dizer isso, vejo que Conrado fica sem ação, com aparência pálida, vejo ele me encarar como se visse um fantasma. - Desde então tento me lembrar de alguma coisa, um nome, o rosto, sei lá... Mas não consigo.

- E, o que iria fazer se conseguisse se lembrar dele? - pergunta ele.

- Ah, eu iria procurá-lo. Tentar ao menos! A cidade é muito grande. Seria quase que missão Impossível! - desabafo.

- E se, você o encontrasse? O que faria em seguida? - insiste ele.

- Lhe contaria do bebê! Lhe pediria ajuda, não apenas financeira, mas, emocional, ter um filho é algo muito sério, fui pega de surpresa, não sei se darei conta. Ter o pai do bebê ao meu lado apenas como pai, seria maravilhoso! - digo.

Conrado me olha atentamente por breves instantes, e em seguida diz:

- Doutora, vamos começar o tratamento!

Nesse momento, fico em choque. Sou pega de surpresa, mas era uma surpresa boa.

- Sério? - pergunto. Ele faz que sim com um leve sorriso. - E o que te fez mudar de ideia? - pergunto ainda em choque e feliz, era um misto bom de sentimentos.

- Você! - diz Conrado apenas.

A Procura De Conrado Onde histórias criam vida. Descubra agora