Iᴍᴀɢɪɴᴇ HʏᴜɴA

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Ter uma amante um dia nunca esteve em meus planos. Mas tudo mudou quando papai me forçou a casar com alguém que eu nem amava. Já fazia três anos que eu era casada, nunca cheguei a amar ou me relacionar com ele.

Há dois anos eu conheci uma mulher. Eu acabei esbarrando nela e deixando meu café cair em sua roupa. Depois desse dia começamos a nos aproximar, viramos grandes amigas. Bom era isso que eu pensava.

Hyuna era seu nome. Uma bela mulher, era encantadora e muito bonita.

Começamos a nos ver com mais frequência, nos encontrávamos quase todos os dias.

Estava tudo bem até que eu comecei a reparar mais em Hyuna, percebi que estava criando sentimentos por ela. Eu acabei me afastando dela para evitar que esse sentimento crescesse, mas ela veio atrás de mim.

Ela me perguntou o que estava acontecendo, eu lembro perfeitamente.

Flash Black on

Eu andava pelas ruas de Seul que estavam molhadas pela chuva. Parecia que não adiantava, ela ainda andava atrás de mim enquanto tentava falar comigo.

Hyuna, era dela de quem eu fugia. Não tinha coragem para falar com ela, tinha medo. Medo de acabar falando o que eu sinto.

— S/N, espere! — ela chamava, mas eu ignorava.

Seus passos aceleram e ela conseguiu segurar o meu braço. Meu coração estava disparado, batia cada vez mais rápido em meu peito.

— Me solte, Hyuna! — exclamei com a voz falha.

Ela ignorou totalmente e me puxou para mais perto colando nossos corpos.

— Eu só quero saber o que aconteceu com você, S/N. Por que se afastou de mim? — perguntou decepcionada.

Tentei segurar as palavras que estavam entaladas em minha garganta, mas não consegui.

— Quer mesmo saber? Eu não consigo lidar com esse sentimento. — ela me olhou confusa. — Esse sentimento que eu tenho por você é muito forte Hyuna, o maior que eu já senti em toda a minha vida.

Ela me olhou em estado de choque.

— Eu me afastei porque não queria que esse sentimento se transformasse em algo maior, mas ele só aumentou cada vez mais. — olhei para o lado, não tinha coragem para encará-la. — O que mais dói é que eu estou aqui abrindo o meu coração pra você sabendo que não é rec...

Ela me calou pondo seu dedo indicador sobre minha boca.

— Você fala demais, quem disse que não é recíproco? Quando eu disse isso? — quando eu ia protestar ela me interrompeu colando seus lábios aos meus.

Seus lábios eram macios, seu beijo tinha gosto de uva, ouso chutar que antes ela estava com uma bala na boca. Uma de suas mãos foram para minha cintura enquanto a outra estava em meu pescoço. Minhas mãos estavam em seus cabelos os puxando de leve.

A chuva foi ficando mais grossa e mais forte, mas ignoramos. Infelizmente a falta de ar se fez presente e nossos lábios se separaram.

Testas coladas, respiração ofegante, era assim que nós estávamos.

Ela me deu selinho demorado. Hyuna pegou em minha mão e começamos a caminhar, nem nos importamos com a chuva caindo em cima da gente.

— Hyuna, você sabe sobre o meu casamento e todas as complicações. O que vamos fazer em relação a isso? — questionei com medo da sua resposta.

Ela respirou fundo e entrou na minha frente. Segurou meu rosto com suas mãos e encarou meus olhos.

— S/N, eu quero continuar com você... e você mesma já me disse que vocês tem que completar quarto anos de casamento para poderem se separar. Vai demorar? Vai, claro que vai! — deu uma pausa antes de continuar. — Mas eu não consigo ficar longe de você. Mas eu também não quero ser uma segunda opção...

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