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    Quando eu termino de dar os pontos caio sentada no chão e me encosto na parede gelada do banheiro.

  – Não acredito que fiz isso - falo em voz baixa

  – Pois acredite - ele diz se sentando - até que os pontos ficaram bons

  – Se estava duvidando de mim, por que deixou com que eu fizesse?

  – Sim, e eu precisava fechar esse corte, ao contrário o sangue poderia voltar a escorrer no meu trajeto para casa - se levanta - agora eu tenho que ir

  – Como assim "tenho que ir"? Você acabou de terminar de fazer pontos - desenvowto da parede

  – Isso não vai me atrapalhar - o vejo seguir para a porta - bom, até qualquer hora - e ele sobe na sacada e some da minha vista

  – Ele é bem frio para ser o portador do miraculous do gato - diz Tikki aparecendo ao meu lado enquanto também olha para a escotilha que leva para a sacada

  – Então ele também usa um miraculous?

  – Sim, o anel, me impreciono o mestre ter escolhido alguém como ele, e o Plagg aguentar

  – E se ele não for assim o tempo todo?

  – Como assim?

  – Tipo, essa personalidade dele ser como uma máscara. Passei muito tempo sozinha, oque me deu a chance de observar as pessoas, e muitas podem agir de forma fria e calculista, mas com outras pessoas, são elas mesmas de verdade, apenas precisam de uma ajudinha para descobrir esse lado.

  – Pode até ser, mas não acho que vamos ter tempo para descobrir isso a respeito do Chat Noir

  – Depois de tudo isso não consegui mas me concentrar nos estudos, então terminei de arrumar as coisas e fui dormir.

.

  – Mari - ouço alguém me chamar enquanto volto para a sala após o intervalo

  – Ah, oi Nino, como você está? - digo quando paro e me viro

  – Bem e você?

  – Bem também

  – Mari, eu... - o interrompo

  – Vai, desembucha logo, oque você quer? - cruzo os braços

  – Como você

  – Só fala logo

  – Eu queria saber se como você é uma das melhores alunas dessa escola, se você podia ajudar um amigo meu que está precisando urgentemente de ajuda em algumas matérias

  – E eu suponho que esse amigo seja um certo Agreste da nossa sala

  – Ele mesmo, então você topa? - ele diz com um semblante esperançoso

  – Não

  – Que ótimo então... pera aí, não?

  – Não Nino, não posso ajudar ele, tenho muitas coisas para fazer. Aliás, se ele precisa tanto de ajuda assim, por que ele mesmo não vem me pedir ajuda?

  – O ego dele é muito forte - ele coça a nuca

  – Sinto pena dele - me viro de costas e volto a andar

  – Vai Mari meu amigo precisa dessa ajuda

  – E oque te faz pensar que ele vai querer a minha ajuda?

  – Por favor vai, você é minha única esperança

  – Por que logo eu Nino Lahiffe? Tem outras pessoas que são capazes de ensinar o bad Agreste

Akai Ito 'Unidos Por Um Fio'Onde histórias criam vida. Descubra agora