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  – Como é? - digo com um sorriso confuso

   Não conseguia entender. Como assim quem sou eu? De certa forma tudo aquilo me deixou bem confusa.

  – Quem é você Marinette?

  – Não estou entendendo

  – Nada - ele balança a cabeça- pensei em voz alta

  – Aham, sei. Vou fingir que não achei isso um tanto estranho e que acredito nessa sua desculpa

  – Você quem sabe. Bom, se quiser ir embora pode ir, eu falo com meu motorista para levar você

  – Tem certeza? - ele afirma - ok então, quando vai ser nosso próximo treino?

  – Sério que você acha que precisa de treino?

  – Quero ficar a altura do defensor e protetor de Paris - ele dá um sorriso de canto - não quero ser um fardo

Eu realmente não quero ser um fardo para ele. Ele já está está tirando seu tempo para me treinar, e se eu não me dedicar a isso posso acabar sendo um fardo para ele e acabar mais atrapalhando do que ajudando.

  – Ok, então se estiver livre amanhã podemos ter mais um treino e a noite fazemos patrulha

  – Mas não é meio cedo pra mim começar a fazer as patrulhas?

  – Não

  – Tá bom, se você está dizendo, então até amanhã Agreste

  – Até amanhã Dupain-Cheng

   E com isso termino de guardar minhas coisas e saio do quarto dele.
Quando chego do lado de fora o motorista do Adrien já está me esperando e seguimos para minha casa. No meio do caminho aquela pergunta toma minha mente de novo. Oque ele quis dizer vom aquilo?

Adrien on

  – Oque foi aquilo?

  – Aquilo oque Plagg?

  – Você. Você não é de "pensar em voz alta", muito menos ficar olhando nos olhos de alguém

  – Não foi nada - viro o rosto - a Marinette apenas é... interessante

  – VOCÊ ESTÁ COM FEBRE ADRIEN?? - Plagg voa até mim e coloca sua mão na minha testa

  – Quer parar com isso? - o afasto com minha mão

  – Adrien, você acabou de dizer que uma garota é interessante

  – E oque tem de mais nisso?

  – Nada, só o fato de você nunca ter achado nenhuma, repito, nenhuma garota interessante

  – Não sei Plagg, ela tem alguma coisa

  – Ah, com certeza ela tem

Quer virar vidente agora loiro? Acorda que você é o defensor de Paris, não um vidente

Vai comer seu queijo fedido vai Plagg - me levanto e me deito na cama - oque você esconde Marinette Dupain-Cheng? - mormuro

.

Mari on

   Agradeço Agradeço motorista quando ele estaciona em frente a minha casa e deço do carro.

   Quando entro em casa me deparo com meu tio sentado no em uma almofada tomando alguma coisa, oque possivelmente é algum tipo de chá.

  – Como foi o treino? - ele pergunta de olhos fechados ainda bebericando

  – Bom

  – Somente isso?

  – Esperava mais alguma coisa? Cadê a mamãe e o papai? - coloco minha bolsa no sofá e sigo para a cozinha

  – Saíram para fazer compras e sim

  – Oque exatamente? - pego um copo d'água e me apoio no balcão olhando para ele que ainda estava de olhos fechados

  – Não sei Mari, talvez me contar animadamente oque aconteceu, se gabando, ou até mesmo reclamando

  – Se quiser posso fazer isso - dou um sorriso de lado

    O vejo levar o copo de chá até a boca e abrir um dos olhos e olhar para mim

  – Foi legal ver tudo, ele tem um espaço de treino escondido na casa dele o senhor acredita? Me pergunto se o pai dele sabe. Dei uma rasteira nele que deixou o loiro Agreste no chão, mas claro, ele não admite que sou boa e também tem aquele jeito dele

  – Pelo visto o treino foi intenso

  – Vamos começa a fazer patrulha amanhã

  – Isso é bom. Mas o mais importante, você se divertiu? - ele finalmente pousa o copo na mesa e abre os olhos

  – Fazia tempo que não me divertia tanto tio

  – Então fiz uma escolha maravilhosa. E sua relação com a Tikki? Como está?

  – Muito bem mestre, a Mari é uma pessoa maravilhosa, a ligação foi certa dessa vez - Tikki aparece do meu lado - ela é o menino Agreste vão se tornar uma grande dupla, tenho plena convicção

  – Isso é bom Tikki, fico muito feliz em saber de tudo isso. Imagino que queiram descansar

  – Eu estou bem, - vou até o sofá e me sento - nem um pouco cansada

  – Isso é bom

   Tikki também se aproxima e ficamos ali conversando até meus pais chegarem

  – A conversa está boa né? - diz mamãe

  – Bem-vindos de volta- dizemos e eu me coloco de joelhos no sofá olhando para meus pais

  – Está ótima, mas já está tarde, tenho que voltar para casa

  – Mas e aquele assunto que tínhamos para tratar? - diz papai e olho para ele e meu tio desconfiada

  – Podemos ver isso outro dia Tom - ele pega sua bolsa e guarda o kit de chá - foi maravilhoso conversar com você sobrinha

  – Também achei tio - damos um sorriso acolhedor para cada um

  – Até mais família - diz sendo acompanhado pela minha mãe até a porta

  – Até - me sento de volta no sofá

  – E aí filha como foi o dia hoje?

  – Produtivo, eu diria

  – Que bom, está com fome?

  – Não pai, obrigada- vou até ele e dou um beijo em sua bochecha e faço o mesmo com minha mãe- vou ir me deitar e descansar um pouco

  – Tudo bem querida, qualquer coisa só chamar - diz minha mãe enquanto subo em direção ao meu quarto.

Akai Ito 'Unidos Por Um Fio'Onde histórias criam vida. Descubra agora