Sobre almas gêmeas, carinho e um amor além dessa vida

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DESCULPEM OS ERROS, não betei e nem revisei. Apenas postando.

Dêem amor e comentários. É o último capítulo.


[...]

Trezentos e sessenta e cinco dias com ele.

Era sábado, era um dia muito feliz.

Taehyung abriu seus olhos, o desejo de continuar deitado e aproveitar o quentinho da cama – assim como o calor do corpo que estava bem colado ao seu – era maior do que tudo, contanto, ele tinha um lugar em que precisava ir e se atrasar não era uma opção. Nunca seria desde que tudo começou. Adorava estar lá e isso era uma das coisas que lhe movimentava o dia a dia, seus sentimentos mais ternos e profundos e acima de tudo, todo o sopro da sua gratidão.

Respirou fundo, soltou o ar lentamente pela boca, sorriu do jeito mais agradável aos olhos de qualquer pessoa – caso alguém estivesse o vendo – depois disso ele pode fazer sua oração metal com seus olhos fechados e uma mente aberta e grata. Um costume que não era bem seu, mas que via seu namorado fazendo em voz baixa pelo meio da casa. Ele nunca soube dizer quando é que HoSeok virou alguém com alcunho religioso, mas se inspirou nele para começar a agradecer por sua existência, pelo bom que tinha, por mais que nunca houvesse reclamado a fundo pelo que lhe estava faltando. Ele tinha resiliência demais dentro de si e nem ao menos sabia.

Seus olhos, agora mais despertos, foram de encontro ao rosto sereno e adormecido do rapaz ao lado, um ou dois suspiros escapavam de seus lábios sempre que ele olhava para aquele que tanto lhe era luz em meio à escuridão. Ele o amava tanto, mais tanto que mal conseguia explicar o que sentia caso alguém lhe perguntasse. Não era incomum que o vissem admirando o rapaz adormecido ao seu lado, cujos fios vermelhos já não eram mais presentes, dando lugar ao natural castanho escuro que o deixava mais “comum”. O que para o Kim não era bem assim. Um anjo, seu anjo, era assim que o híbrido podia ver aquele ser que movimentou seu mundo tão parado, que pintou de colorido os seus dias cinza e que trouxe finalmente vida a sua existência quase inexistente. E tudo isso com muita paciência, perseverança e acima de tudo um amor que não seria nunca equiparado a nada que ele pudesse conhecer nesse mundo ou em qualquer outro.

Se o amor fosse uma música, Taehyung acreditava que seria o som da voz de HoSeok ao lhe chamar de seu.

Sua cauda estava balançando alegremente, suas orelhas levantadas e aquele sorriso aberto que mostrava suas presas bem ali, ternamente presente enfeitando o seu rosto. Ele queria poder pular em cima do rapaz que estava abraçado a lateral do seu corpo e dizer a ele o quanto lhe amava. Mas isso ele fazia quase todo santo dia, pelo menos duas a três vezes ao dia, isso quando não estavam comemorando o aniversário de namoro ou o do seu hyung. O dele estava chegando novamente, e o mais novo estava tão animado para isso que passava o ano todo pensando na decoração, nos presentes e em como faria inveja ao pantera por ter ganhado coisas que sabia que os dois queriam ter.

No final ainda eram duas crianças implicando um com o outro. Não tinha mesmo jeito.

Cogitou a possibilidade de acordar o mais velho e lhe cobrir de beijos no processo, porém compreendia que o dono do seu coração estava deveras cansado de um dia cheio de trabalho e obrigações para com outros setores de sua vida, como por exemplo, o de fazer um relatório anual sobre o comportamento do híbrido.

Infelizmente aquilo era necessário, visto que, após emissão da carta de libertação que os híbridos possuíam, seus antigos donos tinham de fazer esse dito cujo relatório para a comprovação do comportamento dos mesmos. Isso porque, caso não fossem julgados como “bem alocados na sociedade” aquela licença seria revogada e eles voltariam a pertencer ao ultimo dono que tiveram. Isso era uma completa falta de respeito para com os mesmos, contudo, era uma medida que não se podia contestar. Diante desse motivo, HoSeok, era quem prestava a declaração e fazia a mesma junto a SeokJin e NamJoon que tinham de redigir páginas e mais páginas com os pontos a serem abordados pedidos pelo governo. Eram mais de dez pontos, cada uma com pelo menos uma página de descrição para cada.

Sobre miados, carinhos, arranhões e um amor de frigideiraOnde histórias criam vida. Descubra agora