A ideia dessa publicação é fazer um compilado com histórias corriqueiras no qual seria muito legal ver nossos personagens favoritos envolvidos. Deixem suas ideias.
Notas: para saber sobre quem é esse ship vai ter que ler. Eu espero que gostem
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Ela estava sentada em frente ao espelho moldurado de sua penteadeira, a escova deslizava pelos longos cabelos dourados enquanto aguardava o baby-lis aquecer para dar um volume chamativo. Os lábios foram preenchidos com sua cor favorita de batom e realçados pelo gloss molhado que daria a atenção necessária para aquela área. A tempos ela não se sentia assim aliviada,sim aliviada se pudesse classificar. O conjunto escolhido para aquela noite era repleto de brilho e o salto daria todo up local escolhido para aquela noite era uma nova boate recém inaugurada, as amigas mais próximas lhe fariam companhia mas lá no fundo ela não sabia o que esperar daquela noite. Suas amigas tinham encontros marcados e ela estava a espera de encontrar alguém interessante mas só pra ficar uma noite, se não as justificativas para terminar um relacionamento de longa data viriam por terra. No horário marcado encontrou com as meninas na porta da boate que aguardavam com seu ingresso em mãos:
-Menina, você arrasou nessa roupa. Está pronta pra curtir sua liberdade? - a menina assentiu.
-Bom é ser solteiro... - a outra completou.
-Vocês são umas hipócritas pois já vieram pra cá com date marcado!! - todas riram.
-O meu desmarcou. - disse a primeira, enquanto as outras aguardavam em silêncio - tô nem aí, deve ter muita coisa boa aqui.
Quando as portas foram abertas a música tocava alta numa batida dançante, os drinks vinham e as meninas curtiam até que um belo corpo atlético se aproximou da principal insinuando seu interesse,ela sem pensar duas vezes mordeu a isca; deixando se levar pelo momento, a música e o álcool obviamente o rapaz que estava a altura exata de seus lábios se aproximou tocando os lábios com vigor...ela foi dando continuidade ao toque e apesar da duração ela não sentia nada - nem uma chama ardente e apesar de ter tentado se aprofundar não veio nenhuma faísca. Apesar da insistência dela, devido a beleza e a lábia do rapaz em um determinado momento ela encerrou o caso ali não trocando nem os números de telefone. Se praguejou o caminho inteiro buscando entender no seu instríseco o que de fato havia acontecido...essa era o momento que ela tanto esperava.
-Calma amiga, voltou para o lado dos solteiros agora no começo você vai estranhar. Na próxima vez vai ser melhor.
As saídas se tornaram rotineiras e ela já conhecia quase todos os points de Konoha, e apesar de ter passado um tempo considerável nenhum beijo tinha lhe causado explosões internas. Ela não admitia isso as amigas afirmava que estava curtindo muito aquela vida repleta de aventuras. Entre idas e idas aos diferentes lugares sua cota de fingimento estava completa e optou por não sair naquele final de semana, a desculpa dada era que estava com uma TPM daquelas e nenhum medicamento fizera efeito, o que não era totalmente mentira, mas a verdade era que ela queria apenas um filme clichê e um balde de pipoca. Vestida em seu pijama confortável, sozinha naquele apartamento que parecia enorme um engasgo veio em sua garganta quando um filme começou e sem perceber sua mente se afundou em lembranças:
Campainha toca
-Oi minha flor...- uma voz saudosa e amistosa cumprimentavam. Enquanto ela observava nós braços dele uma sacola cheia de coisas. Ela adorava em como ele prestava atenção nela e sabia certinho quando ela precisava de doces.
-O que você trouxe aí? - ela perguntou.
-Os seus favoritos é claro. Wagashis e vários mochis que encontrei o pelo caminho. -então com uma animação contagiante ele foi entrando a abraçando com ternura. Eles caminharam juntos até o futon que estava estirado em frente a sala e ali ele a aconchegou em seu colo oferecendo um cafuné e atento ao filme que ela escolhera. Enquanto contemplava o rosto dele do ângulo em que se encontrava observando suas feições e se perguntando se ele era de fato real ou uma mera ficção de sua mente.Em tão pouco tempo ele já sabia tanto sobre ela...
Quando retomou de suas lembranças ela estava deitava no seu quarto sem ser dar conta das lágrimas que marcavam seu rosto. Terminar partiu dela... "Porque doía tanto?" aquelas aventuras vividas não responderam as suas expectativas e então ela começou a se debater na cama a repetir o seguinte bordão:
-O que foi que eu fiz?
As lembranças daquele tempo feliz continuou a tona, de modo que nada mais lhe parecia suficientemente interessante as "amigas" que tinham a feito mudar de ideia sumiram após ver seu estado melancólico até que inesperadamente a pessoa que lhe acolheu foi alguém que ela não esperava: Tenten.
-Vamos Misa! Você me disse que sairimos hoje. Vamos? Uma volta pela cidade não vai doer.
-Tenten? Eu não entendo porque está fazendo isso por mim! Você nem gostava de mim.
-Verdade...mas eu tinha meus motivos. E quando eu vi o quão abatida você ficou de uns tempos pra cá eu não pude deixar de lembrar da minha dor e eu sei que tem dia que é insuportável. Por isso eu estou aqui, agora vamos?
-Tá. - elas se arrumaram rapidamente e partiram pelas ruas com os braços enlaçados parecendo duas amigas de infância. Por um momento Misa esqueceu dos buracos que estavam em seu coração já havia anoitecido até que no caminho de casa ela se deparou com o motivo que a fizera cair em prantos de arrependimento. Seu milk-shake que ainda estava na metade se espalhou no chão e num súbito ímpeto ela correu daquela cena. Tentem não correu atrás afinal a razão do sofrer de Misa o tinha feito primeiro e era impossível disputar com ele em quesito de agilidade. A menina estava sentada sobre uma árvore esguia mas florida suas mãos apoiando a cabeça bagunçado seu cabelo:
-Você está bem, Misa? - o som daquela voz a paralisaram covardemente pois ela não tinha peito para encara-lo. Não depois do que ela fez pra ele.
-Vo-você não precisa...fungou o nariz devido ao choro...
-Eu sei. Mas não é isso que você está pensando. Eu estou apresentando Kohona pra ela e tal... - ele se explicava. Sentindo um toque de esperança se vestiu de coragem para encara-lo.
-Porque você está se explicando Lee?
-Eu não sei. Mas quando eu vi seu estado eu só precisava saber o que estava acontecendo.
-Hn...
-Mas... não era isso que você queria? LIBERDADE? Foi isso que você jogou na minha cara quando eu te propus em casamento. - a dor era sentida nas palavras dele e então ele decidiu sentir-se ao lado dela.
-Você era tudo que eu precisava.
-Eu era mesmo né?
-Você ainda acha que temos chance!?
-Eu não sei. Depois de tudo eu sinto que vivia de suas migalhas. - ele se levantou.
-Lee?
-Não Misa, eu não tenho como lidar com isso agora. Se entenda primeiro e depois a gente vê. Tchau.
-Lee... - ele partiu a deixando ali presa em sua tola consequência. Imaginado que a oportunidade de felicidade havia partido; Tentem presenciou tudo e aconselhou:
-O seu caso ainda tem solução. Faça o que ele pediu. Pense. Tenha certeza e corra atrás - encorajada ela voltou para o lar certo que acharia o caminho de volta pra ele ROCK LEE.
Fim
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A música que me inspirou a esse conto é EU ERA - Marcos e Belutti. Para mim esse é o Lee sempre intenso em seus relacionamentos e ele não merece nada menos que alguém que o ame por inteiro. 0
