Karui e Choji - Sem rótulos

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O dia escaldante de primavera, ao entardecer formou-se volumosas nuvens negras com relâmpagos que podiam notar de longe tudo indicava uma bela tempestade. Quando os estrondos dos trovões começaram a ecoar pela vila as grossas gotas já caiam no chão espalhadamente subindo aquele cheiro de terra molhada e aquele sons de pingos que causavam a maior preguiça. Karui amamentava sua bebê na cama "essa menina não cansa de me sugar" Chocho era uma bebê parruda e como todo bebê demandava muito tempo de sua mãe mas principalmente adorava mamar mesmo após ter começado com alimentos sólidos. Karui se sentia tão exausta que mal via o dia passar e Choji tivera missão atrás de missão que eles mal se viam nos intervalos, Kakashi estava desconfiado de uma invasão e precisava de seus melhores ninjas para investigar.
A porta da entrada se abriu, mas o homem não escutava ninguém então colocou seus sapatos e entrou devagar pois sua roupa estava encharcada. Puxou uma toalha que estava a poucos metros de onde havia parado e começou a tirar o excesso de água, caminhou até o banheiro quando se deparou com a cena de sua mulher esparramada na cama e sua filha pendurada no seio, ele amava aquelas duas mas ultimamente seu tempo conjugal foi extinto depois da chegada do bebê o fazendo se sentir confuso sobre seu relacionamento. Enquanto se banhava ficou lembrando das aventuras que Kiba contava, elas pareciam tão excitantes e libertadoras:

"Será que estou vivendo corretamente" - ele se questionava enquanto deixava a água do chuveiro escorrer por seu rosto de feição confusa. O banho demorado, tentando entender os estigmas que o cercavam até que ouviu o grito estridente:

-O que você vai querer jantar?

-Tanto faz! -disse ele seco.

Quando saiu de seu longo banho, Karui estava dando jantar para Chocho que mexia e remexia no prato espalhando toda comida, e sua mãe rindo de suas gracinhas e covinhas no rosto. Ele permanecia em silêncio, e assim foi o jantar até que ela se levantou e foi dar banho no bebê após a refeição, quando voltou comentou:

-Duvido que ela durma agora. - a colocou no cercadinho cheio de brinquedos...- ela olhou para ele e sentia no fundo que algo estava estranho, fazia dias que ele estava assim. Algo havia mudado. Ela achava que era cansaço e podia até ser, todavia ela precisava saber. Sentou-se frente para ele o encarando , todavia ele não suportou a encarada dela afinal o conflito estava a caminho convardemente ele se deitou no lado costumeiro da cama e "dormiu". Ela olhou pra sua pequena jóia, observou que seu genitor não havia lhe dado atenção e ela já estava no limite e amanhã não escaparia.

Quando o sol nasceu Karui levou a pequena para casa de seus sogros que por ela tinham muita consideração, eles perguntaram de Choji mas ele não tinha levantado da cama nem pra fazer seu desejum e nesse inpulso que ela decidiu que aquela estranheza não se prorrogaria. Quando andou para casa ia ensaiando como puxaria a conversa e quando entrou ele estava em frente a TV indiferente a presença dela ou a falta da bebê. Ela se posicionou na frente da tela plasma gigante e começou:

-O que está acontecendo com você?

-Como assim? - ele retrucou.

-Nos tornamos invisíveis pra você? Você entra e sai por essa porta como se morasse sozinho, não interage comigo ou com sua filha. - nesse momento os nervos já lhe subiam o corpo a deixando trêmula e vermelha e ele olhava para a mancha de no chão do tapete.

-O que você quer que eu diga? Hum?

-A verdade!

-A verdade? A verdade é que nem eu sei o que acontece...eu não sei o que eu estou sentindo!

-Como assim? Sentindo por mim ?

-Sim! Eu sinto que não éramos como antes que eu não gosto de você como antes...

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