☆[;Transylvania;]☆

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depois do ocorrido passo um tempo balançando-me no balanço do parque, acalmo as lágrimas e respiro melhor, a minha ansiedade estava melhorando. eu estava toda suja eu precisava urgentemente de um banho quente depois de tanto estresse, saio do balanço e pego a minha bolsa indo em direção a rua, tento procurar algum hotel barato para poder me hospedar.

consigo achar um baratinho a dona ficou com um olhar de dó para mim e me ofereceu algumas roupas para me vestir, ela foi bem gentil comigo. entro no quarto e corro para o banheiro, depois de um banho quente e demorado deito na cama ainda pensando no ocorrido.

- por que eu pensei que ele fosse diferente dos outros? - eu estava tão sensível em relação a dead eu não queria chorar, eu deveria esquecê-lo e seguir em frente. caio em um sono profundo e pesado.

Acordo,tomo um café quente e olho para o relógio que estava em minha frente o mesmo marcava as 8:00 horas em ponto, eu já estava arrumada para ir para o serviço. A dona da kitnet foi um amor comigo graças a ela a minha farda do trabalho estava limpa, antes de sair a agradeci e fui para a lanchonete.

Chegando no trabalho ainda com os mesmos pensamentos do ocorrido de ontem lembro-me que tenho que voltar para a bendita casa para pegar as minhas coisas, depois de tudo oque aconteceu ontem e sobre pelle... eu só estou decepcionada.

Assim que abro a porta da lanchonete vejo um cara loiro sentado em uma das mesas bastante agoniado, batendo os pés e mãos, esse cara era pelle.

Ele começa a falar mas reviro os olhos.

- oque você quer?! Já não basta a humilhação de ontem? Eu nem sei o porque de eu ter achado você diferente de todos ali!

- por favor não grita. - pelle coloca uma de suas mãos no meu ombro e me puxa para o lado de fora da lanchonete.

- olha eu tenho que trabalhar tá legal?! Eu tenho um emprego e preciso dele pra alugar uma casa pra mim.

- ei, oque? Ele pergunta confuso. - como assim alugar uma casa? Você não vai mais morar comigo?!

- como eu vou ficar com alguém que diz gostar de mim e na primeira oportunidade te pego transando com outra? Me diz como.

Pelle passa a mão no seu rosto e segura um de meus braços.

- eu não transei com ela! Aquilo foi armação do euronymous e do necro eu tava de boa eu ia te buscar no trabalho! Mas eles me ofereceram bebida e.. - o interrompo.

- e você ficou tão louco que já tava dando em cima de outra, eu não preciso escutar o resto ok? Agora me deixa em paz.

Pelle bate com força na parede da lanchonete antes de eu entrar novamente eu levo um susto repentino.

- por favor mel vamo conversar... eu não quero que você vá embora, você não... qualquer pessoa menos você..

Eu seguro o choro e a vontade louca de lhe da um abraço mas... o meu orgulho falou mais forte. Tudo aquilo que aconteceu ontem ainda me machuca, acabo por entrar na lanchonete e o deixo para trás.

20:30

O meu expediente já havia chegado ao fim, visto uma roupa e guardo o uniforme no armário para não ter o mesmo perigo de sujá-lo novamente acabava de bater o meu ponto, olho para o meu relógio do pulso e sigo em direção a rua.

De longe vejo pelle deitado no banco da praça da cidade, eu corro até ele para saber o porquê diabos ele estava ali deitado o mesmo diz que estava me esperando.

- eu não queria esquecer de te buscar dessa vez, então...eu dormi aqui.

- alguém poderia te roubar! - reviro os olhos e coloco a mão na cabeça. - você tá bem?

- com você aqui eu com certeza estou. - ele sorri. E que sorriso...

- olha pelle eu ainda não fiz as pazes com você tá legal? Não vai se achando não.

- oque eu tenho que fazer pra você me perdoar?

Eu estava de costas pra ele rindo sozinha.

- acho que você não entende mel..

- oque eu não entendo?

- acho que você ainda não entendeu quando eu disse que você era a única... a única e a garota mais linda que eu posso ter, eu só confio em você.

Aquelas palavras...doeram em mim mas de uma forma positiva.

- você não tem ideia, eu não sou de ficar falando os meus problemas mas pra você...é como se você fosse o meu diário, aonde eu posso dizer tudo e ficar livre de qualquer pensamento obscuro.

Pelle passou a sua mão doce e suave no meu rosto, o frio das ruas de Oslo estava tenso, quando ele me beijou eu sentir-me aquecida em seu beijo.

- vamos de vagar por favor...como disse ainda estou machucada com aquilo que vi.

- eu sei.. - diz colocando uma mecha de meu cabelo para trás. - mas você não precisa ter medo, eu nunca vou trocar você por nenhuma outra mulher.

Eu não sei se fiquei confiante ou se ele realmente estava falando a verdade mas fiquei feliz.

Saímos da praça a neve já estava caindo entre nós, pelle era mais alto que eu e o seu braço cobria-me toda e me aquecia do frio, ele me abraçou com força na volta para a kitnet que eu estava, ele entendeu perfeitamente o meu pensamento e também entendeu que eu precisava de um tempo.

Antes de ir pelle me deu um desenho, era eu e ele na Transilvânia no final tinha escrito.

"Minha vampirinha♡...."

𝐻𝑒𝑙𝑣𝑒𝑡𝑒  (𝐿𝑜𝑟𝑑 𝑜𝑓 𝑐ℎ𝑎𝑜𝑠) Onde histórias criam vida. Descubra agora