Capítulo 2.

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~Boa leitura ❤️

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Hinata estava sentada atrás do balcão da cafeteria com os pensamentos longe, mantinha os olhos fixados em uma pequena mancha na madeira e a respiração calma.

Vendo a moça daquele jeito, seu gerente se preocupou, sabia dos problemas que a funcionária tem em casa, e da sua vontade de sair de lá, por isso mesmo aumentou o salário da moça para adiantar as coisas.

Deixou as contas de lado e saiu do caixa, foi até a máquina de doces e pegou um pacote de MM's, sabendo que a Hyuga ama aqueles chocolates coloridos.

- Um docinho pelos seus pensamentos - brincou rindo rouco.

Hinata riu anasalado e pegou o pacotinho.

- Obrigada.

- Está se sentindo bem? Quer ir para a casa?

- Não, tudo menos ir para aquela casa agora - soltou o ar - Eu estou aqui tentando entender o porquê dele ser assim, de não querer ajuda psiquiátrica.

O mais velho segurou na mão da funcionária.

- Já falou isso com a Hyuna? - Hinata o olhou - Ela é uma ótima assistente social Hina, e digo isso não só por ela ser minha filha - riram - Mas também porque ela se preocupa muito com você.

- Não adianta senhor Ween, Hiashi não quer ajuda, ele - soltou o ar pesado - Ele fugiu da clínica de reabilitação várias vezes, aposto que nesse momento já está saindo de casa de novo.

- Bom, sabe que a Hyuna não vai te negar ajuda, então já sabe o que fazer.

Hinata agradeceu e voltou a comer seus docinhos, a porta foi aberta e uma moça loira entrou tirando os óculos escuros.

- Boa tarde, bem vinda ao Komeda's, em que posso ajudar?

- Olá - sorriu - Eu vou querer três capuccinos, dois simples e um com creme por favor.

- Tudo bem, só um momento por favor.

Hinata mandou o pedido para a cozinha, recebeu um retorno que já estava sendo feito e agradeceu, a moça a sua frente usava roupas caras e de grife, o longo cabelo loiro solto para o lado e em suas mãos um celular de última geração.

Em poucos minutos o pedido chegou, Hinata a entregou e ela foi até o caixa pagar, saiu acenando para a Hyuga que retornou um pouco sem jeito.

- Uau, quando crescer quero ser assim - ouviu uma das suas colegas de trabalho dizer.

- Quem me dera - Hinata riu.

Em uma pausa, a moça recebeu uma mensagem de Sakura dizendo que queria falar com ela, Hinata saiu da cafeteria e foi se encontrar com a mesma em uma praça próxima, compraram alguns dongos e se sentaram no banco de madeira.

- Não acredito nisso Hina, de novo?

- Falta pouco para eu conseguir o dinheiro Saky, já vi uma kitnet em Kyoto e vou para lá, preciso sair desse lugar.

- Por mais que eu vá sentir sua falta eu te apoio muito em ir - segurou na mão da amiga - Tokio é grande, mas muitos conhecem seu pai, o que é desconfortável.

Sem Saída.Onde histórias criam vida. Descubra agora