「 𝐌𝐞 𝐚𝐦𝐞, 𝐢𝐦𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫! 」• ^𝐁𝐚𝐤𝐮𝐝𝐞𝐤𝐮/𝐤𝐚𝐭𝐬𝐮𝐝𝐞𝐤𝐮^

Capítulo 26:Penúltimo dia de tormento.

Império Ecicyead.
Jardim|Campo da inconsciência.

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  Os joelhos do pobre sardento fraquejaram com a dor e o bolo de angústia preso a sua garganta seca, mesmo assim ainda não chorava, a fixa não havia caído ainda ou não teria permitido que ela caísse.Correu em direção ao corpo deitado sobre algo não visível, manchado de sangue ao seu redor, cadáveres circulando a sua volta, era algo que remetia a todas as coisas e mortes que o loiro havia cometido em sua vida de reinado.

  O coração em seu peito bombeava sem parar em um ritmo extremamente acelerado e contínuo.Não poderia estar acontecendo, na melhor das hipóteses, ele ainda teria um pouco de sangue sendo circulados em suas veias, ar em seus pulmões e pensamentos em sua mente que costumava ser cheia de planos e confusões.

— K-ka-kacchan! — exclamou em agonia. — P-por favor, eu lhe peço apenas mais uma vez, fique comigo!E-eu lhe rogo, por favor!K-katsuki...! — clamou e novamente  com medo, ele chorou com aflição.Sabia que rezar, orar ou desperdiçar as suas lágrimas pedindo que não lhe deixasse só era fútil, inútil e frívolo. — K-kacchan... — por último, ele sussurou, aproximando os dedos delicados da derme clara e marcada de vermelho, assustando-se ao sentir a pele ainda quente passar pela sua.

  Sem ao menos mexer os olhos, encarou profundamente o corpo a sua frente: estava respirando, com dificuldade, mas estava respirando,contudo, estava inconsciente ou era assim que o esverdeado acreditou por breves dez segundos, quando o loiro finalmente abriu os olhos carmesim.

— I-Izu-Izuku...? — disse dificilmente, ponderando-se levantar para ir ao encontro do sardento, seu amado sardento. — Oh!M-merda, que dor! — esbravejou levemente irritado, seguidamente continuou com um grunhido dolorido. — D-deku, diga-me, você está bem? — questionou Katsuki, procurando algum machucado, deixando uma confusão na cabeça de Midoriya, afinal nem parecia o homem que agora pouco era considerado morto.

— E-eu estou bem!M-mas como...? — não pode terminar a sua frase que — repentinamente — um líquido viscoso e vermelho saiu da boca do loiro, estava vomitando sangue e uma quantidade bem preocupante. — Katsuki!Oh, meu deus! — gritou exasperado, deixando o imperador apoiado em seus costas para deixa-lo em pé, consequentemente fazendo-o gemer graças as perfurações em seu abdômen. — Acalme, Katsuki...

— E-eu estou bem...! — suspirou pedamente. — É veneno, então não toque no sangue.A adaga daquele filho da mãe era amaldiçoada, e eu nem previ o que ela poderia fazer caso entrasse em contado com a minha carne.Fui transformado em pedra graças a toxina que tinha nela, não me lembro exatamente aonde fui colocado após ser esfaqueado pelo meu irmão, mas sei que está no jardim. — endireitou as costas curvadas antes de se aproximar ainda mais do pobre sardento banhado ao seu próprio sangue, colocou uma das mãos calejadas proximas as bochechas cheias de sardas e marcas de cicatrizes passadas, conseguia sentir o tremor de seu corpo e escutar o bater forte de seu coração acelerado.Ambos se olhavam profundamente, mantando a preocupação e saudade que tinham guardados em suas gargantas e corpos, então aproximaram-se da boca um do outro, entrelaçando os lábios carnudos e sedosos.Era como se tivessem em um campo de tulipas vermelhas e brilhantes, dançando juntos sob a luz poente do sol de uma sexta-feira, calmo e sereno, transmitindo tudo o que sentiam um para o outro, sem ligar para mais nada.

— A-ah, kacchan! — gemeu dentre os lábios rosados e sangrentos do outro, sentindo a cintura precionada contra o corpo do loiro e o quadril apertado pelos dedos fortes, quentes e calosos.Mordeu levemente a boca do outro, sentindo os grunhidos satisfeitos do outro contra si junto com a respiração ofengante e cheia de luxúria. — I-imperador, por favor... — murmurrou contra os ouvidos alheios.