Capítulo 27:O coração que me pertence.

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Império Ecicyead.
Palácio imperial|Quarto Imperial.

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Eu estava deslumbrante.Sentia as criadas massageando os meus ombros e braços delicadamente, trazendo-me um grande relaxamento em meu corpo inteiro com tal ação, assim, mesmo com os olhos fechados e aproveitando as massagens, ouvia atentsamente as criadas perguntarem-me qual roupa eu gostaria de usar para a ocasião que estaria por vir.Eu balançava meus pés de um lado para o outro de forma ansiosa, aguardando com muita dificuldade que meu banho ficasse pronto finalmente, ainda que eu discordasse desse tratamento que eu estava revendendo, afinal posso preparar meu banho sozinho.Desnecessário na minha opinião, mas queria aproveitar um pouco do momento.

Depois da terrível luta contra Katsuo e seu demônio interior, graças a mágia de cura de Jirou - que ficou encarregada de cuidar dos danos do palácio e do feridos - e a minha regeneração acelerada, meus ferimentos cicatrizaram rapidamente depois do infeliz incidente.No entanto, mesmo que ela não tenha se machucado fisicamente com o combate ou qualquer outra situação naquele dia, seu psicológico continua uma pouco abalado após ter encontrado o corpo do "falecido" imperador.

Sinceramente eu agradeço por todos estarem bem, pois eu não conseguiria viver com uma grande culpa nos ombros.Felizmente isso não aconteceu.

Escutei o barulho do batente da porta passar pelos meus ouvidos, era Jirou.Suspirei por um segundo , talvez dois, sentindo meu rosto enrubescer quando ela arregalou os olhos ao perceber a minha semi-nudez, fazendo-me virar o rosto envergonhado pela situação.Ela gargalhou docemente com a mão em frente a boca, sorrindo para mim logo em seguida ainda com a expressão risonha.

- Não precisa ficar com vergonha, Senhor Izuku!Só vim lhe avisar que o imperador virá te ver daqui alguns minutos. - explicou ela de forma simples e direta.Jirou realmente não se importava com a situação do momento, pois como todo costume e tradições imperiais, era comum ter criadas arrumando ou até mesmo ajudando os seus senhores nos banhos, ela mesma já passou por isso e não sente mais vergonha.Suspirei aliviado por isso.Mas quando notei o que ela havia dito, deseperei-me com vergonha.

Me ver?Agora?

- E-espera um pouco, Jirou! - exclamo totalmente rubro.Sentia a pele de meu rosto esquertar com a idéia de Katsuki vir me ver em um situação dessa, ainda mais com tantas coisas para ele organizar. - N-não pode pedir para que ele venha depois?Me sinto emvergonhado ao pensar que nas condições atuais eu o terei por perto em um momento desses.M-mesmo que ele seja um amante meu?Ah!S-sinceramente eu não sei o que pensar agora! - lamuriei de forma desajeitada, guaguejando a maior parte do tempo repetidas vezes.Estava confuso e totalmente acanhado; envergonhado. - Eu...não sei o que Kacchan é para mim, ou melhor, o que eu significo para ele. - um suspiro pesado saiu de minhas narinas, e os meus dentes morderam o meu lábio inferior com força, trêmulos, por sinal.

- Não fique tão ansioso, Izuku.Garanto a você que é tão especial para Katsuki quanto ele é para você.Pode ter certeza disso!

- Jirou... - chamei-a, e sem perceber, arquei uma sobrancelha no processo.Desconfiei de sua fala por alguns minutos, afinal soava mais confiante do que deveria.Ela estava tramando algo, ou...ele estava. - Por acaso, tem algo para me contar? - questionei incomodado.

- Eu? - começou ela - Bom, acho melhor você descobrir por si próprio. - ela dirigiu-se até a porta do quarto, se preparando para sair, mas antes, ela soltou um riso nasalado. - Eu acho que não vai demorar muito tempo... - sussurou ela, deixando-me confuso.

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「 𝐌𝐞 𝐚𝐦𝐞, 𝐢𝐦𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫! 」• ^𝐁𝐚𝐤𝐮𝐝𝐞𝐤𝐮/𝐤𝐚𝐭𝐬𝐮𝐝𝐞𝐤𝐮^Onde histórias criam vida. Descubra agora