ULTIMO CAPITULO

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Quando meu cabelo parar de crescer, minha memória falhar

E as plateias não lembrarem mais do meu nome

E minhas mãos não tocarem as cordas do mesmo jeito

Eu sei que você me amará assim mesmo

Pois querida, sua alma

Jamais envelhecerá

Ela é eterna.

Foram meses difíceis para Any, quando a fase dos enjoos passou, vieram as dores nas costas já não tinha mais posição certa pra dormir, os bebês estavam cada vez mais pesados, Poncho estava trabalhando em casa, indo para empresa apenas para algumas reuniões, as mães de Any e de Poncho, estavam ajudando com Any.

O quarto dos bebês ficou pronto assim como todo o enxoval, já estava tudo pronto para a chegada dos pequenos. Como Any teve pressão alta durante a gravidez, uma cesariana foi marcada pela obstetra.

Finalmente havia chegado o dia da cesárea, todos estavam ansiosos para a chegada dos pequenos, Poncho já estava pronto e com as roupas adequadas para entrar na sala de parto, no Any estava muito nervosa, o coração acelerado, as mãos soando frio, um friozinho na barriga e uma pitadinha de medo. Parada em frente a janela ela fecha os olhos e pousa as mãos sobre a barriga.

Poncho se aproxima abraçando ela por trás.

Poncho: não precisa ter medo meu amor, vou estar com você

Ele beija seu ombro e acaricia seus cabelos que caiam sobre as costas.

Any: e se acontecer alguma coisa?

Poncho: não vai meu amor, vai dar tudo certo 

Ele segura os cabelos dela amarrando em um coque mal feito, não demora muito Any foi levada para a sala de parto, após todo o procedimento a medica deu inicio a cesaria, a todo momento Poncho ao lado dela, conversando, tentando acalma-la, totalmente carinhoso. Ele estava nervoso só não queria demonstrar perto dela, para não deixa-la pior do que já estava.

 Como um sopro de vida e em um momento magico e unico os choros dos bebês ecoaram pela sala, trazendo amor e alívio para os corações dos papais.

As lágrimas vieram com força total quando trouxeram os bebês para perto da mãe, sim agora estava sendo real os bebês estavam ali, ao sentirem o cheiro da mãe se acalmaram.

Any: eles são tão lindos

Poncho: sim

As enfermeiras levam os bebês, para fazerem todos os procedimentos, em nenhum momento Poncho saiu do lado dela.

Quando nasce um filho, nasce uma mãe, nunca em toda a sua vida Any imaginou amar alguém de forma incondicional, e tudo mudou quando ouviu o choro de seus bebês, quando os sentiu tão próximos à ela, naquele momento teve certeza de que os amaria até seu último Suspiro de vida.

Tudo oque passou valeu a pena, pegar seus filhos nos braços, e sentir o cheirinho deles era algo gratificante.

Poncho: eles se parecem com você

Any: eles tem seus olhos

Poncho: nossos meninos

Any: só nossos

Poncho: sejam bem vindos Henry e Heitor

Os bebês nasceram parecidos com Any, mas os olhos são como os de Poncho, Henry nasceu bem cabeludo, já Heitor nasceu com menos cabelo.

Poncho: porque está chorando meu amor

Any: eu os amo tanto, nunca na minha vida imaginei amar alguém assim

Poncho: me sinto da mesma forma

Any: eu te amo tanto

Poncho: eu também te amo muito

Any: mesmo depois de tudo oque aconteceu, você ficou ao meu lado, me amou, lutou por nós dois, cuidou de mim...acreditou no nosso amor quando nem eu mais acreditava!! Obrigado por existir

Poncho: obrigado você por existir, e por decidir ficar e lutar pelo nosso amor, por ser essa pessoa maravilhosa que você é.

Ele dá um selinho nela, e depois beija a cabecinha de cada um dos filhos.

Poncho: te amo, vocês são minhas vidas

Any: e você a nossa.

E nós achamos o amor bem aqui, onde estamos.

  The End...

Uma Segunda Chance para Amar AyA (mini web)Onde histórias criam vida. Descubra agora