Capítulo vinte e oito

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Semana 2 de 5, Férias.

Mônaco.

Sábado.

Dominique.

Hoje era dia de parte de diversões e depois de tanto Jason pedir, resolvi ceder pro meu garoto.

Meus pais estavam descansando na rede da varanda, conversando juntos, abraçados, então fui até eles, nós não tínhamos conversado direito desde quarta.

— Eu vou pro parque com o Jay, tudo bem? – disse, me encostando na porta da varanda e meu pai sorriu, concordando. — Vocês acham que eu devo chamar o Max?

— Devia chamar alguém, Jason é muito espoleta, você sozinha vai cansar muito. – Mamãe disse se aninhando no peito do meu pai, quase fechando os olhos.

— Para mãe, eu tô carente e você fica me fazendo inveja.. – Choraminguei, fazendo os dois rirem. — Eu que devia tá aí com o Pierre fazendo isso...

— Seu pai não serve? – Papai disse completamente com ciumes e a minha mãe riu.

— Acho que o que ela ia fazer com o Pierre seria extremamente nojento fazer com você. – Michael revirou os olhos ao ouvir minha mãe. — Admita que suas meninas cresceram, Michael!

— Nunca vou aceitar, eu nem sei quando ela começou a fazer essas coisas... – Meu pai disparou e Corinna o encarou séria. — É sério.

— Você tá brincando, não tá? – Minha mãe perguntou séria, mas ainda sim chocada. — Você realmente não sabe?

— Não sei mesmo... – Meu pai disse e eu sentia minhas bochechas vermelhas pelo assunto, então minha mãe riu. — O que? Foi com o Max?

— Deus me livre. – falei rápido e minha mãe gargalhou da minha feição provavelmente de repulsa. — Eu pensei que tinha te contado pai...

— Quem me contou foi o Mick, eu não sei sobre você.. – Meu pai disse. — Foi com o Pierre?

— Não né, besta, mas bem que podia também. – Comentei, dando um sorriso pequeno e envergonhado, tirando um pouco do cabelo, que se jogava na minha frente pelo vento forte e, pondo atrás da orelha.

— Foi com o Jules, meu bem. – Minha mãe disse e o a feição do meu pai se virou em uma paisagem de choque, enquanto ele fazia as contas nos dedos então minha mãe começou a ter uma crise de riso. — PARA DE CONTAR – ela disse entre risadas e o meu nos encarava.

— FOI COM 18? – Meu pai disse praticamente desesperado e eu neguei. — DOMINIQUE?

— PAI? – Eu dizia entre risadas. — Foi no meu aniversário....

— VOCÊ JA FEZ MAIS DE 30 ANIVERSÁRIOS. – Meu pai gritou exasperado.

— Mas eu só tive uma festa...

Comentei e sai as pressas da visão do meu pai, mas ouvi seus passos atrás de mim, logo fui jogada na cama entre cócegas.

— PAI, PARA, POR FAVOR – tentei empurrar o mais velho e quanto ria. — PAAAAI!

— Eu não acredito sua sem vergonha. – Meu pai disse, não conseguindo segurar a risada. — Você literalmente debutou

— Olha aqui, pai, se eu sou sem vergonha, eu tenho a quem puxar. – Falei, me levantando e meu pai bufou.

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