Welcome to Fight Falls

cap: 8

[3012 palavras]

Estava uma noite linda, Kill não estava perturbando ninguém e apesar de que Bill parecia ser 3 vezes mais energético que Willbert e Killian juntos ele também não estava saltitando por ai insultando humanos, Dipper estava fazendo o jantar, Stanley ja tinha bebido sua 15⁰ cerveja do dia e estava vendo um programa aleatório na TV, ford por sua vez estava conversando com Dipper sobre coisas banais sentado na cozinha, só faltava May, mas ja estavam acostumados ao seu desaparecimento cotidiano e a volta avassaladora, barulhenta e brilhante, claro que não esperavam que voltaria aquela noite, era quase raro que ela voltasse no mesmo dia que ia à uma festa. Quando escutaram May chegar em casa a primeira coisa que Stanley fez foi sair correndo da casa pra dar uma bronca na garota por não ter pedido permissão para usar o carro, mas logo percebeu que o carro estava quebrado, ele correu pra perto do automóvel e verificou a garota e o vidro depressa. As duas garotas saíram rapidamente do carro, antes que fossem puxadas e arrastadas pelos cabelos para dentro da casa.

— Vocês estão bem? — Pergunta verificando as duas pra ter certeza de que não precisavam de qualquer ajuda médica, antes de ter certeza que poderia brigar pelo estrago de seu precioso pertence, e principalmente, se preocupar com o dinheiro que gastaria para consertar.

— A-a gente tá bem — May fala ainda atordoada, não era sempre que quebravam o vidro do carro do seu tio. Apesar de já ter acontecido coisa parecida, mas não tinha sido um carro, foi a janela de sua casa e por um colega de classe psicótico que queria namorar com ela a qualquer custo. Ninguém saiu bem dessa situação, ela teve uma parte do cabelo tostado e um nariz quebrado, ele teve uma perna quebrada a tijolada e um dedo quase amputado. Só não acabou indo para um reformatório porque foi quase unânime que tinha sido em pura defesa que o agrediu. Isso a fez perceber que sua obsessão por namoro também era uma coisa muito ruim, e começou a repensar suas ações para com aqueles que se apaixonava. Talvez não fosse nada parecido com o que aconteceu agora, mas não dava para não se lembrar de um ocorrido desses, quem sabe aquele louco não tivesse saido do reformatório e tinha a encontrado para mata-la.

Voltando ao assunto, Stanford a olhou mais atentamente, ela não tinha nada além de nervosismo, então se voltou para o carro, o vidro estava estilhaçado no banco e no carpete, até mesmo um pouco rasgado pela movimentação do carro que fez os cacos rasgarem o couro velho. Como o porta-luvas estava quebrada foi fácil identificar a caixinha de presente que não se lembrava de ter deixado lá, ou Stanley, nem Dipper, portanto, podia ser algo dado pelos vândalos. Pegou o objeto e o examinou melhor, tinha uma aura maligna, magia, então ja descartou a hipótese de ser apenas adolescentes idiotas que estavam bêbados, ainda assim teria que fazer várias perguntas as garotas depois.

— Isso vai custar uma grana pra consertar, criança, sabia disso? — Stanley diz fervoroso apertando a bochecha da garota, Pacífica se esforçava para não rir da cara da amiga, que começava a entortar de tão alto que o mais velho puxava, ficando na ponta dos pés para tentar aliviar a dor no rosto.

— Eu sei, eu sei, desculpa — Fala apreçada tentando se desvencilhar dos dedos no seu rosto, saltitando para tentar ficar o mais reto possível, antes que sua cabeça ficasse em um ângulo que ja não daria para voltar em um bom tempo.

— Se fudeu, Irmãzona — Dipper, que tinha chegado um pouco depois de Stanford diz zombeteiro, apesar de estar preocupado com a irmã, ela estava visivelmente bem, então não fazia mal brincar com a situação. Não demorou muito para Stan terminar de dar sermão, Pacífica por sua vez estava completamente esquecida do lado da amiga, se bem que talvez não fossem mais só amigas. — Encontrou alguma coisa Tiovo Ford? — Pergunta bisbilhotando a janela quebrada, poucos segundos após o mais velho colocar a caixa em seu bolso.

— Melhor a gente conversar la dentro — Fala seguindo de volta para o hall de entrada da cabana, com a mão nas costas do garoto, o induzindo a entrar, com um movimento rápido de mãos ele sinalizou para Stanley trazer as outras duas também, todos o seguiram, ja estava tarde e escuro, não tinha porque ficar la fora esperando o chupa cu vir pegar alguém.