Cap: 7

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Hoje pra variar teremos um pov de nossa querida May

Após Bill voltar o tempo ao normal e fingirem que nada aconteceu, Will fez com que o irmão comece muito bem, visto que aparentemente ele não comeu muito mais que o mínimo nos últimos dias. Willbert realmente era muito preocupado com a saúde quem ele gostava.

- E bem, é só usar Cecilia (Cecilia é uma flor) pras queimaduras - Willbert diz terminando o raciocínio e a mistura de algumas ervas, Stanford escutava atentamente, apesar de querer muito mais tirar o dia pra descanso. Era impressionante como o azulado conseguia manter o sorriso intacto em todos os momentos, não parecia nada falso, mas era um Cipher, Ford já não tinha esperanças nem em Will, que parecia ser do bem, mas até mesmo ele o enganou.

- Entendo - Diz cansado, tirando os óculos e limpando as lentes. Will queria se redimir de seu "erro", mas sabia muito bem como humanos agiam quando eles te odeiam.

Não demorou muito para que o azulado começasse a arrumar as misturas em alguns frascos. Ford fez uma nota mental que não deveria os deixar perto de May, ja que eram coloridos e brilhantes, mas o que tinham de bonito o cheiro tinha de horrível, e geralmente o que não tem cheiro bom o gosto é pior ainda. Sua curiosidade pelo que Will tinha feito dentro de Kill só aumentava ao perceber certas marcas nos braços do garoto se tornando mais fracas e claras, talvez aquilo tivesse haver, ou não. Em todos os casos, ele estava curioso.

- Stanford, nem ouse perguntar uma coisa dessas - Bill diz se intrometendo entre os dois, apontando o dedo na cara do idoso, afim de manter Willbert o mais longe possível de qualquer ser humano. Ford deu um passo pra trás um pouco estressado, estava quase impossível não pegar sua arma e atirar naquelas coisas, principalmente nesse loiro que parecia mais um idiota possessiva que qualquer outra coisa, mas não o faria, ainda.

- Eu não ia dizer nada - Era quase possível ouvir seus dentes trincando.

- Sei, eu conheço vocês humanos - E logo começaria uma briga totalmente infantil e cheia de preconceitos de ambas as partes. E dessa vez Will não se colocaria no meio, estava muito focado nas proporções das poções para fazer algo contra, estava cansado, e precisava descansar. - conheço seu tipinho - Fala ríspido, com amargura na voz, Stanford respira fundo, na intenção de não enfiar a mão no cós da calça e pegar sua arma.

- Meu tipinho? Eu ja tô começando a ficar bem cansado com esse se- Foi interrompido pela sobrinha, antes que falasse o que ja estava enterrado em sua garganta.

- Tio-vo Ford, agora que ja ta tudo resolvido, eu posso ir pra uma festa? - May pergunta entrando pela janela, e quase tropeçando nos calcanhares ao pisar no chão, olhando esperançosa para o mais velho.

- Pode ir, só não volta tarde, ou grávida - Diz dando a garota um tanto de dinheiro, essa que subiu as escadas correndo colocando o montinho de dólares em um dos bolsos da calça sem prestar muita atenção.

May correu para seu quarto se trocar, colocando um shorts jeans, meia calça escura e um top colorido, muitas pulseiras, e sapatos de cano alto brilhantes, escovando bem os cabelos, deixando a parte raspada a mostra. Talvez estivesse se arrumando de mais para uma balada, onde estariam todos sobre a luz da luz escura, mas a situação era que finalmente estava conseguindo se tornar mais amiga da Pacífica. Não foi fácil, mas com muito esforço ela fez com que a loira desse uma chance pra uma amizade, então May ficou muito feliz quando ela a chamou para uma festa.

Desceu as escadas correndo de novo, dessa vez ela definitivamente conquistaria a amizade de Pacífica.

- Dipper, tem certeza que não quer vir comigo? - Pergunta chegando a sala, onde Willbert estava o ensinando a quais das misturas usar quando Killian tivesse mudanças de humor repentinamente, ou qualquer merda assim.

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