Welcome to Fight Falls

Cap: 4

Aqui outro cap pra vcs, por favor abaixem as armas agora, vcs ja tem o que quer, agora eu posso sair do porão?

—Narradora on—

Dipper estava com o coração acelerado, corria como louco pela floresta suas mãos tremiam intensamente segurando o objeto pontiagudo tão forte que sentia que iria quebra-lo, ainda que se sentisse muito cansado precisava chegar do outro lado daquele mar de árvores logo, Kill e May vinham logo atrás dando cobertura para que ele conseguisse ir mais rápido sem tantos obstáculos. Bem por que estavam correndo tanto? Stanford, cansado da presença do Cipher em casa decidiu que seria uma boa ideia deixa-lo sair por um tempo pra "alongar as pernas", e por influência de Stanley acabou fazendo seus sobrinhos-netos fossem com ele, mesmo que o ruivo não pudesse machucar qualquer ser humano, ainda não conseguia se misturar com os mesmos, parecendo muito deslocado sempre, e tendo Tyrone e May para vigia-lo seria um bom jeito de não precisar ficar perto dele.

Killian por sua vez, adorou a ideia de poder sair da casa pelo menos por um tempo, mas ter os gêmeos atrás dele era exaustivo, não podia fazer nada "divertido" porque achavam que suas pegadinhas atraíram muita atenção, o que era verdade, ele por si só já chamava muita atenção, era um garoto alto, de um porte forte, com os cabelos mais vermelhos que sangue fresco, assim como seu único olho que deixava exposto, com a cara mais zangada que podia existir, era difícil não perceber que ele estava ali. Não era de todo ruim tê-los por perto já que também não se importavam tanto assim com o que estava fazendo.

Meio dia quando já estavam ficando foram a um restaurante qualquer da cidade, e ia tudo bem até começarem a ouvir uma conversa estranha entre dois viajantes, diziam que havia alguma coisa estranha na estrada da floresta, nada diferente por ai, mas a descrição do que viram e o local se sentiram na obrigação de ir ver o que era, ja fazia um tempo que estavam procurando alguma estranheza pra ir investigar, mas estava tudo calmo. Chegaram no lugar, mexeram em tudo que podiam até encontrar uma portinha no gramado, do tamanho que se podia entrar duas pessoas de lado tranquilo, ela dava pra uma escada de tábuas de madeira, pareciam podres, como se fossem a moradia de insetos, e quando decidiram descer pra ver até onde ia, alguns muitos lances de escada a baixo, tinha outra escada mas uma normal daquelas que tem em casa de mármore, e essa era mais bem cuidada, ainda sim rangia com o peso deles, o caminho ia se abrindo e haviam tochas fincadas em algumas pedras chamativas e que brilhavam fracamente.

Chegando ao chão perceberam que era de grama, não muito normal, era mais arenosa e seca, também tinha árvores, muitas delas, seus troncos pareciam podres, mas ainda sim dava pra saber que estavam vivas pelas folhas rosadas e vividas, tinha de todos os tamanhos possíveis, olhando pro teto do lugar havia raízes grossas de árvores comuns, que se arrastavam pela lateral de terra e pedra da parede. Parecia um globo de neve, só que não dava pra ver a parte de fora. Quanto mais iam adentrando aquela floresta mais difícil ficava de chegar a qualquer lugar, as raízes das árvores se elevaram do chão, tentando os prender de todos os modos. A cada passo era mais evidente que estavam sendo perseguidos, era difícil ver quem os observava já que era tudo muito escuro, e eles conseguiram despistar quem estivesse por perto, pois encontraram em uma caverna, era difícil de entrar e era bem iluminada, parecia o único ponto onde a luz do Sol conseguia chegar naquele lugar. Andaram pela caverna a procura de mais alguma coisa, May encontrou símbolos nas paredes, ela não conseguiu decifra-los e por sorte Kill sabia, eram praticamente runas de selamento e outras que contava uma história milenar.

Contava a história de um povo antigo da região que foi tomado pelas trevas. Exploradores tinham chegado ali por meio da floresta, a civilização tinha sido muito bondosa com eles, dando comida e moradia a eles, pelo tempo que precisassem, só precisavam trazer comida e respeitar a cultura. Porém, eles foram traiçoeiros e mexeram nos artefatos místicos, isso irritou os Deuses, Osnah, Deusa do Sol, ficou tão irritada que jurou apagar a luz do Sol para que eles nunca mais fizessem desfeita dos presentes que dava a eles. Adranoriha, Deusa da Lua, tendo piedade dos humanos confrontou Osnah que cedeu ao pedido de clemência da irmã, mas ainda estava brava e então amaldiçoou a população trazendo a Maldição do Sol. Eles já não podiam estar na presença do da luz do Sol mais, tinham se transforma em trevas pura, e a única coisa que podia os transformar de volta em humanos era um objeto mágico dado pela Deusa da Lua, mas eles tinham mágoas dentro de si, e para proteger o resto do mundo do caos deixou o único objeto que os salvaria daquele estado em um local onde pegaria luz dia e noite, assim, os impossibilitando de voltar ao normal.