Capítulo 18

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Presentinho pra vocês hoje 😘

AMANTES DO LABIRINTO LYNE


Christian sabia que era um erro, que era o pior tipo de canalha aceitando o que Anastasia lhe
oferecia. Ele não a merecia. E ela merecia coisa muito melhor. Mas saber de tudo isso não o impediu.

Ao contrário, o conhecimento de que não deveria tocá-la impeliu-o adiante. Querê-la apesar de sua consciência de que não poderia tê -la. O caminho tinha sido estabelecido para ele, uma estrada longa, reta, sem espaço para distrações. Sem espaço para as emoções que ela provocava, sem espaço para a beleza que Anastasia trazia consigo, para as promessas que ela fazia.

O apelo dela ia além do labirinto e o tentava com a promessa de algo mais, que o fazia esquecer — quase — o que sua vida tinha que ser.

O que vai ser da minha vida se eu ficar?
A pergunta foi retórica quando ela a fez; Anastasia sabia a verdade, que ele não podia lhe dar o que ela queria. Christian não podia lhe dar amor. E Anastasia queria amor. Ela o queria puro e irrestrito, entregue livremente , acompanhado de todas as suas armadilhas. Ela queria casamento, filhos, felicidade e todas as suas partes.

Ele conseguia enxergar a vida que ela queria. A fila de garotinhas de olhos azuis e cabelos castanhos, apaixonadas por livros e tortas de morango. Por um instante, Christian as imaginou sorrindo para si do mesmo modo que a mãe delas costumava fazer, cheia de alegria e esperança.

Por um instante Christian se deixou acreditar que poderia dar tudo isso para Anastasia. Mas ela iria querer amor, e ele nunca seria capaz de lhe dar isso.

Christian a colocou na mureta da fonte e se ajoelhou, como se ela fosse Ariadne e ele o Minotauro, adorando-a a seus pés , adorando-a mesmo sabendo que ela não poderia sobreviver no labirinto, e que ele não conseguiria sobreviver fora dele.

__Conte-me sobre a noite passada, - ele pediu com suavidade, olhando para Anastasia, suas mãos na barra da saia dela.

__O que... - ela prendeu a respiração quando os dedos dele começaram a explorar a pele de seus tornozelos. __O que tem a noite passada?

__Eu odiei, - ele disse. __Odiei parar.

Ela apertou os lábios, formando uma linha fina e reta.

__Eu odiei que você tenha parado.

As mãos dele entraram por baixo das saias, levantando-as, mais e mais, até acima dos joelhos. Ele encostou os lábios na parte
interna do joelho dela, passando a língua ali, adorando a pequena exclamação de prazer e surpresa que veio com o toque.

__Eu odeio o fato de ter que parar hoje também, - ele sussurrou junto à pele dela.

Anastasia levou uma das mãos à cabeça dele e seus dedos se enroscaram no cabelo sedoso enquanto Christian a beijava nas coxas, subindo ainda mais suas saias, amontoando o tecido no colo dela ao mesmo tempo que se debruçava sobre ela, distribuindo beijos longos e quentes na pele macia e inexplorada — pele que ninguém, além dele, havia tocado.

__Christian ... -  ela suspirou. __Eu não vou detê- lo.

Ele fechou os olhos ao ouvir essas palavras e afastou as coxas dela, abrindo lugar para si entre elas. Christian colou um beijo demorado, persistente , na pele macia do interior da coxa, o que extraiu uma exclamação e fez com que Anastasia afundasse os dedos em seu cabelo e o puxasse para si. Ela era perfeita.

Christian sorriu com a boca encostada na pele de Anastasia, roçando os dentes naquele lugar íntimo, intocado.

__Você não vai me deter se eu quiser beijá-la aqui?

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