CONCLUÍDO ✓
"O deus da guerra que via prazer no sofrimento alheio. Ares gostava de brigas e de ganhá-las. Ele podia matar um mortal apenas com um grito."
Em toda sua vida Ally nunca achou que conheceria um deus grego completamente arrogante, grosso...
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Tinha pedido para Deus tirar Ares da minha cabeça, mas pelo visto ele não escutou pois esse homem anda infernizando meus pensamentos.
Passei o final de semana revisando provas e pensando nele, nem mesmo as atividades escolares foi capaz de me deixar tão cansada ao ponte de não lembrar seu nome.
As dúvidas não me deixavam durmi.
O que aconteceria segunda?
Por que ele me deu aquele maldito apelido, que dito por ele soou tão sensual?
Será que ele também ficou mexido como eu?
Quando a segunda-feira chegou minha ansiedade gritava, me senti como um dos meus alunos adolescente. Eu nunca cheguei a passar pela eufórica do primeiro romance, na adolescência vivi praticamente em cárcere de privacidade.
Estava conversando no corredor com a diretora e algumas professoras. Elas estavam aproveitando o intervalo para papear e eu quis me socializar e quem sabe assim esquecer um certo deus grego, mas a conversa era justamente sobre ele.
– Ele é um gostoso, faz jus ao nome. Mas é um pedaço de cavalo. - a professora do jardim falou.
– Jura? Eu nunca vi ele aqui. - outra professora falou.
– Ele nunca veio aqui. - dessa vez quem falou foi a diretora – Só sei que ele é tudo isso porque meu carro quebrou e tive que levar em sua oficina. – suspiro – Que meu marido me perdoe mas se ele tivesse me dado mole eu dava para ele.
Meus olhos se arregalaram em choque, mas as outras riam a valer. Acho que não é a primeira vez que esse assunto rola.
– Eu fico tentada a me jogar em cima dele toda vez que o vejo, e olha que só o vejo uma vez no mês para revisar meu carro. – a coordenadora disse – Graças ao céus que eu não o vejo todo dia, se não acabaria sendo presa por assédio.
Outra onda de gargalhada veio. Beberiquei meu café totalmente sem graça.
– Aí meu deus. – chamou nossa atenção – Falando no deus grego, olha ele vindo ali.
Me virei para vê-lo, e era realmente ele. O mesmo caminhava todo dono de si, bem poderoso e fortão, esbanjando masculinidade.
Ouvi alguém suspirar. – É só eu ou vocês também estão vendo ele andar em câmera lenta?
Nem me dei ao trabalho a ver quem falou, estava quase babando no homem que andava pelo corredor da escola parecendo procurar por algo…
Um estalo se fez em minha mente então virei de costas para ele, eu não quero ser como essas mulheres que babam por ele e que só faz o ego dele crescer sabendo que basta estalar os dedos e elas estarão em sua cama.
