02-Meses depois

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Oito meses depois

Lírio

Fazia exatamente oito meses hoje desde do atentado que tirou o Apolo da minha vida, eu não sabia o que de fato tinha acontecido com ele depois que o Emment atirou nele, o Emment tinha fugido depois de te atirado nele e eu nunca comentei com ninguém o que tinha acontecido naquela casa, mesmo que fosse algo bem insano eu sempre iria preferir deixar tudo aquilo escondido em algum lugar da minha mente e não podia deixar que aquilo me dominasse e me fizesse ficar escondido e com medo do mundo que foi como fiquei durante os primeiros meses, dormindo a base de remédios e sempre com alguém do meu lado.

Olho para a janela do meu apartamento que era bem iluminado e bonito, consigo ver a noite tomando o lugar do dia era lindo observar o por do sol daquela expectativa, escuto o meu celular vibrar em algum lugar da minha cama o silêncio era melhor do que ouvir aquele som e ele fica vibrando, enquanto tomo o resto da minha taça de vinho branco e só consigo pensar que quem quer fosse iria continuar ligando sem ser atendido. Sempre esperei o momento em que Apolo iria me ligar para avisar que estava vivo, mas isso nunca aconteceu porque ele tinha sumido no mundo sem deixar nenhum rastro e era bem fácil encontrar artigos sobre o desaparecimento de Apolo Marsadi nos principais sites de fofocas, a imprensa tentou me colocar contra a parede mais vezes do que gosto de lembrar.

Ando até o banheiro tiro o meu pijama que a verdade era um moletom, entro no chuveiro deixando que água limpe a minha pele devagar me recuso a me deixar abater, saio do banheiro me seco passando o meu hidratante de manteiga de cacau, desodorante de lavanda e perfume de lavanda e fico de roupão e vejo a Martha entrar no meu quarto e ela fala irritada.

_Você esta atrasado.

_ O que tem hoje?-Pergunto aquilo tentando entender o que tem hoje? e ela fala com os braços cruzados me olhando analítica.

_ Temos uma pequena comemoração do seu próximo lançamento Lírio.

_ Sem chance de fuga?

_ Se troque eu vou esperar você na sala.

Observo ela sair do meu quarto e fechar a porta atrás dela, ando até o meu closet coloco a cueca branca que ficava perfeito no meu tom de pele bronzeado naturalmente, visto o meu terno preto, coloco meu sapato preto e me sento na frente do espelho para arrumar o meu cabelo castanho que estava comprido e pego o meu celular, carteira e as chaves de casa e ao sair do meu quarto vejo Martha que fala quando dou uma voltinha pra ela.

_ É assim que eu gosto de ver você Lírio.

_Como estou?

_ Bonito demais para aqueles babacas da editora.

_ Martha— falo a repreendendo por aquele comentário e ela fala revirando os olhos pra mim

_ Eu te amo amigo e por isso não posso mentir sobre isso, mas vamos embora.

_ eu desisto de você Martha e vamos lá.

Saio de casa sorrindo sem querer era a primeira vez que eu sair de casa ao olhar para o relógio sei que vou chegar antes do horário no evento o que era bom, pego o táxi que Martha programado anteriormente e como eu diziam ela deveria ter o sobrenome de pontualidade nos seus documentos.

Um sentimento de que talvez algo saia do meu controle me domina, mas respiro fundo o espantando e o táxi para na frente do restaurante chic que editora tinha feito as reserva, pago o taxista e saio do carro andando até o rapaz que verifica reservas e ele fala.

Amado Escritor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora