Perdida novamente em meu precipício eu procrastino em relação ao meus gastos pensamentos em relação a um futuro inexistente, lutando por um futuro que eu sei que não há de existir, escutando palavras cruéis que me ferem mais que as overdoses que meus remédios causam em final de ano, mesmo escutando essas palavras eu insisto em sorrir, insisto em ter um feliz para sempre sendo que eu sei que no meu castelo nenhum príncipe ou princesa irá me resgatar, sei que estou presa ao monstro que guarda as grandes e pesadas portas desse castelo velho e mal assombrado.
Em frente ao espelho no escuro quarto pouco iluminado por uma vela branca, recito poemas de juração de amor para que eu treinasse para aquele que iria um dia me resgatar, poemas curtos para que ele ou ela não enjoasse da minha voz, no vazio quarto treino como receber e servir aquele que ira me prometer um amor eterno.
Passados os anos e esse amor nunca chegou, assim como minha aparência velha, maldita proposta feita, maldito contrato selado com uma gota de sangue, eu nunca irei envelhecer visivelmente, sempre serei a eterna princesa presa num maldito castelo abandonado até pelo monstro que protegia as grandes portas, estou eu livre? Não, estou tão acostumada que até a liberdade para mim já não é mais tão interessante assim, me acostumei com esse castelo que criei na minha cabeça.
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my version about you
Contomy version about you fala sobre o dia em que finalmente te conheci, como tudo era um pouco mágico mas que aos poucos foi se tornando um verdadeiro pesadelo PLÁGIO É CRIME. História um tanto real, só estou mudando os personagens