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Olá, bom sei que estou sumida, mas enfim. Estava vendo alguns comentários falando que se identificam com os comentários suicidas do Draco e outras coisas, e quero a visar que se precisar conversar com alguém podem mandar mensagem para mim. Tenho quase certeza que isso não é algo para se identificar, e se precisar de alguma ajuda fale com alguém.

Tenho dois motivos para estar sumida a meses: primeiro: Novo Ensino Médio segundo: quero escrever uma história que mais futuramente se torne um livro de verdade, e por isso estou dando mais atenção a essa história.

Além da porra da ansiedade.

É isso vamos para a história.

Hermione Na Escuta!!

Já se faz duas horas em que eu e Rony andamos pelo Hogsmeade, o dia está meio nublado e provavelmente irá chover a qualquer momento, por isso eu ando rápido enquanto ouso Rony reclamar que está cansado.

— Vamos logo! Quero comprar alguma coisa para Harry, acho que vou comprar algum doce — Digo.
— Compra para mim também? — Rony fala ficando ao meu lado agora parecendo bem mais interessado.
— Não.

Paro a frente da Dedos de Mel e ouso o som dos cinos tocarem quando abro a porta de vidro. É instantâneo o cheiro de doces quando entro na loja, e por mais que nunca fui muito ligada a doces (já que meus pais são dentistas) não posso mentir que senti falta de cheiros assim.

Dou uma volta pela loja a procura de algum doce para comprar para Harry e enquanto procuro me deparo com Zabini e Parkinson a algumas fileiras a frente. Rony parece perceber a presença dos dois sonserinos e começa a procurar Draco Malfoy.

Algum tempo depois os dois sonserinos parecem perceber nossa presença, já que vem em nossa direção logo depois. Ficamos frente a frente e depois de longos segundos quietos Parkinson começa:

— Ora, Ora só quem está aqui — Ela começa — Cadê o amiguinho de vocês?
— Perguntamos o mesmo — respondo.
— Draco está em Hogwarts, e seu amigo Potter?
— Também, conhecidencia — dessa vez quem fala é Rony.
— O Lerdo Potter está em Hogwarts? — Blaise perguntou.
— Está, e Harry não é lerdo! — digo, talvez isso seja uma meia verdade.

Os dois sonserinos não respondem e nem falam mais nada, pelo contrário, os dois se viram e vão em direção a saída da Dedos de Mel.

— Não achou isso estranho? — pergunto para Rony, que pega um doce da estante ao seu lado.
— Acha que vão fazer alguma coisa?
— Não sei, mas ainda acho essa aproximação do Harry e do Malfoy estranha — digo e ergo os ombros.

Pansy Na Escuta, Câmbio!

Finalmente vou pegar esses dois no pulo!!!

Draco Malfoy Não Queria Estar Na Escuta, Câmbio!

Estou deitado a minha cama, o livro agora está em cima da mesa para que eu lembre de devolver a biblioteca.

Eu e Potter não conversamos muito. Eu comecei a ficar com calor por causa do sol e resolvi voltar para meu quarto. Sabe, ainda não sei se devo confiar nessa coisa de sermos amigos.

Eu sempre desconfiei de pessoas como Potter e isso não vai mudar de um dia para noite, pouco me importo se ele é o "salvador do mundo Bruxo" eu ainda estou de olho nele e se tentar fazer alguma gracinha comigo vai se arrepender.

Sabe não estou em um bom momento para pessoas tentarem ferir o sentimentos que já estão uma bosta, eu estou de saco cheio dessas pessoas, dessa escola, desse país.

Eu só queria ir para a França e tomar champanhe, é tão difícil entender? Se bem que um Avada Kedavra é mais rápido.

Me aconchego em meu travesseiro e fecho os olhos, tento não pensar em nada e nem em ninguém, faz dias que não durmo uma noite inteira.

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Estou em cima de uma grama verde e bem cuidada, o jardim colorido e cheio de flores de várias espécies e cores. Não lembro desse lugar.

O céu azul com nuvens brancas mostra um dia ensolarado e bonito. Não faço a mínima ideia de onde é esse lugar.

Me sinto bem aqui.

Sento na grama macia e olho para as flores do jardim, o único som que escuto são dos pássaros que cantam e do barulho das folhas quando o vento bate nelas. Fechos os olhos e sinto o vento bater no meu rosto.

Quando abro os olhos vejo um cenário completamente diferente, as flores coloridas agora estão mortas e o céu escuro anunciando que logo irá chover.

Olho para os lado e me deparo com a mansão onde passei minha vida inteira, deveria ficar feliz em vê-la. A grama verde agora está se tornando cinzas, como se alguém tivesse ateado fogo. A cada minuto o breu chega mais perto. Até que não sobra nada do colorido.

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A primeira coisa que vejo quando acordo é o teto branco do quarto. As batidas da porta anuncia que alguém está me encomodando.

— Quem é? — pergunto.
— Sou eu, Pansy, sua linda e melhor amiga.

Solto um bocejo e me obrigo a levantar da cama para abrir a porta, nisso uma varinha faz muita falta. Quando abro a porta a menina de cabelos pretos parece animada, já que não espera eu terminar de abri para entrar.

Ela olha todos os cantos e parece ficar desapontada com algo. Tento procurar vontade para perguntar o que ela quer, mas percebo que não me importo.

— Trouxe doces pra mim? — pergunto.
— Ah, não — ela procura em seus bolsos — foi mal.
— Pode ir embora, então — digo.
— O que estava fazendo?
— Dormindo, mas você me acordou — respondo, não é mentira, só não irei dizer com o que estava sonhando.
— Você está bem?

Já estou cansado de perguntarem isso para mim.

— Pode sair do quarto? Aproveita e leva esse livro na biblioteca pra mim — digo pegando o livro e abrindo a porta.

Pansy tenta perguntar mais alguma coisa, mas simplesmente fecho a porta em sua cara.

E é literalmente assim que passo o resto do meu fim de semana: deitado na cama. Não sei muito bem o motivo, só que toda vez que tento sair me sinto mal, meu corpo dói como se estivesse mandando para que eu voltasse imediatamente. E eu gosto do silêncio.

E também, não tem muita coisa para eu fazer, não estou mais no time de Quadribol, Pansy não me deixa nem se quer tocar em uma vassoura, não gosto de ver pessoas, não tem mais nenhum livro que envolva assassinato nessa escola. Prefiro ficar na cama.

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Antes de terminar esse capítulo, quero deixar uma coisa claro.

A coisa mais importante aqui é os sentimentos do Draco, esse é o meu jeito de escrita. Sempre vou dar a devida importância pelo que ele sente e como está se sentindo.

Pra mim o sentimento do personagem que faz ele ter determinada ação. Só quero deixar isso claro.

Depois da Guerra. . . - Drarry (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora