Capítulo 5 - Que os jogos comecem

57 6 12
                                    

Pov Jake:

– Sim, obrigada, seria uma acidente catastrófico.

– Acho que não era pra ser um acidente.

      Olhei pra mesma direção que ela, a rua estava totalmente vazia há poucos segundos, então do nada aparece um carro desgovernado justo no momento que a Cris foi atravessar?
      Seguindo essa linha de raciocínio é, no mínimo, suspeito e fora do comum, não havia motivos pra correr desse jeito...
      Quando a vi cambaleante o primeiro comando que minha mente fez ao meu corpo foi segurar seu braço e, de uma forma não grosseira, a levei pra qualquer estabelecimento que estava no meu campo de visão. O que eu sei é que agora ela precisa de um bom copo d'água.

[ . . . ]

– Melhor?

– Um pouco.. acha que era ele agora a pouco? O culpado disso tudo?

– Talvez...

      Cruzei os braços olhando pra baixo, eu já cogitei nisso, quem teria motivos suficientes pra tal? Além do motivo de ter uma policial o investigando? Infelizmente não deu pra ver quem estava dentro, obviamente as janelas estavam fechadas e aparentemente o vidro era espelhado. Pelo menos foi o que deu pra ver, assim como deu tempo de ver que estava sem placa. Levantei um pouco a cabeça e adiante de mim tinha uma certa baixinha ruiva sentada e olhando pro copo concentrada... Será que ela..

– Bom, então acho melhor eu andar logo com essa investigação.

      Dito isso ela olhou pra mim com seus olhos esmeraldinos e pude ver um brilho determinado vindo deles.

– Quanto mais rápido resolvermos isso mais rápido chegaremos a um resultado. Você já me disse que estamos correndo contra o tempo. Nós vamos ter que agilizar pra ele ficar do nosso lado.

– ... Nós?

      Cheguei a estranhar, até porque ela pareceu não querer confiar em mim de jeito maneira ainda ontem.

– Somos parceiros, não somos?

      Admito que sorri um pouco com isso, para ser honesto, achei que demoraria mais tempo para algo assim acontecer.

– Com certeza.

– Ótimo, obrigada de novo.

      Só balancei um pouco a cabeça, não estou tão acostumado em receber agradecimentos mas eu apenas fiz o que.. qualquer um em sã consciência faria no meu lugar, eu acho.

– Já passou do horário de almoço, melhor eu ir.

      A vi se levantar e eu fiz o mesmo pra sairmos, mas eu primeiramente paguei pela água, enfim, nada é de graça, de quaisquer maneira deixei um dinhna mesa assim como uma pequena gorjeta e logo segui ao lado da Cris.

– O que está fazendo?

– Te acompanhando?

      Respondi sem parar de acompanhá-la e coloquei as mãos nos bolsos. Pelo jeito ela não entendo muito do porque de eu estar fazendo isso já que olhou pra mim levantando uma das sobrancelhas.

– Seja quem for, pode voltar pra terminar o trabalho.

– Eu sei me cuidar sabia?

Investigação policial - Duskwood (Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora