Capítulo 22

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Desperto com a claridade no quarto, sem sombra de dúvidas Laura esqueceu a janela aberta

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Desperto com a claridade no quarto, sem sombra de dúvidas Laura esqueceu a janela aberta. Me levanto e caminho até o banheiro.

Hoje era o dia da ação beneficente na igreja São Gabriel dos Anjos. Eu não era um católico e garanto que possuo alguns problemas com a criação de Deus e até acho que ele mesmo já não vai mais escrever meu nome no livro da vida.

Mas essa ação é mais do que apenas para igreja, lógico que o dinheiro arrecadado iria todo para a paróquia, mas por debaixo dos panos, as conversas e ligações que serão feitas em meio as pessoas, isso sim estava me interessando.

Gente rica e insolente tentando ganhar o céu através de dinheiro sujo.. que ironia, eu o sujo falando dos que são mal lavados.

Como é um evento num lugar religioso mas simples e o clima está agradável, eu escolhi um traje menos formal mas não menos estiloso. Uma camiseta social azul marinho, com calça jeans pretas e sapatos oxford. No pulso um rolex prata com detalhes em preto, no corpo meu perfume de sempre e com os cabelos amarrados em um coque como sempre.

Sai do meu quarto e segui pelo corredor até o quarto da minha filha e ouvi sua risada através da porta. Automaticamente sorri e bati na porta, e entrei.

— Como está a minha princesa ? — digo e a observo sentada na cadeira em frente a sua penteadeira, esperando Maria terminar de arrumar seu cabelo.

— Estamos terminando papai, não é nany ? — a Maria sorri e balança a cabeça e logo finaliza o penteado e Maya salta correndo até mim.

— Como estou, papai ? — me questiona e fica mexendo na roupa.

— Está parecendo uma princesa, meu amor — respondo.

Maya vestia um vestido rosa claro que ganhou de seus tios, um sapato preto e nos cabelos, duas marias chiquinhas seguravam as mechas que balançavam quando ela se mexia. Um sorriso lindo pintou em seu rosto fofo e corado. Me inclinei como aqueles príncipes das histórias e estendi a mão.

— A senhorita me daria a honra de me acompanhar ? —  perguntei e ela logo entrou na brincadeira, se abaixando um pouco e segurando as duas pontas do vestido.

— Aceito nobre cavalheiro.

Com isso, ela pega minha mão e junto vamos descendo as escadas em direção a saída. No caminho vou deixando instruções.

— Como todos sabem, esse evento vai estar cheio então por favor, mantenham-se atentos a Maya ou qualquer eventual desordem ou suspeita entendido ? Ao menor indício de atentado contra a família, está autorizado o uso da violência. — tendo finalizado a pequena reunião, Maya e eu seguimos para o carro junto com os seguranças.

Paramos em uma cafeteria que Maya sempre gostava, tomamos um café reforçado e rápido, por conta de que todas as senhoras deveriam estar presentes antes de nós, fomos o caminho tranquilo. Durante o caminho mandei mensagem para Laura, minha cunhada e minha doce menina já estavam na igreja onde será o evento beneficente, minha cunhada se prontificou a explicar tudo para minha mulher.

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