De Volta aos Velhos Tempos: O Trono que foi Tomado (Edmund Pevensie)

Capítulo 8: My Dance, Your Kiss and Our Strategy

[Notas importantes: Olá leitores hehehehe.... Enfim, eu achei bom esclarecer pra vocês algumas coisas sobre a fanfic... Eu não estou postando muito por conta do Colégio, ultimamente minha vida anda muito corrida e talvez nem sempre eu consiga cumprir os prazos e postar semanalmente, eu espero que vocês entendam, pois se eu pudesse postaria todos os dias aqui, porém não quero entregar nada de baixa qualidade, eu prezo para que vocês tenham a melhor experiência possível. Obrigada a todos que estão divulgando, votando e interagindo, eu leio todos os comentários e isso me motiva muito! Adoro todos vocês e fiquem com o novo capítulo!!!<3]

Capítulo 8: My Dance, Your Kiss and Our Strategy

Amanhã é o grande dia. Todos já foram dormir e a praia está vazia, me aconchego na areia e observo com cuidado cada onda do mar. Respiro fundo, sinto um pouco de medo, não é só o medo de dar tudo errado, também tem outro medo, é bobo, mas é um medo. Recosto minha cabeça em um tronco de árvore e observo os pontinhos de luz no breu. São lindos.

-Acordada ainda, senhorita?

Tenho um sobressalto e encaro Edmundo, o senhorita o entregou.

-O que está fazendo aqui? Deveria estar dormindo... - Sorrio desanimada.

-Você também deveria estar dormindo.

-Xeque-mate. - Uma risada solitária escapa e eu indico um lugar ao meu lado para ele se juntar a mim.

Ele se senta.

-Ultimamente mal nos falamos, não tive oportunidade de dizer o quanto fiquei orgulhoso com o que você disse naquela noite, finalmente mostrou a grande líder que existe em você. - Ele dá um soquinho em meu braço.

-Obrigada. - Agradeço com um sorriso sincero.

-Pedro me disse que se redimiu com você, isso é verdade? – Ele me pergunta.

-É verdade, parece até que o próprio Aslam deu uma bronca nele depois da briga.

-Te dei aquele punhal para você usar em momentos como aquele. – Ele ri.

Acabo soltando uma risada, mesmo assim o sentimento ruim a repelia e a risada soava amarga.

-Está nervosa? Não se preocupe, tenho certeza que irá dar tudo certo e... - Ele para. - Espere, não é pelo plano, não é? - Ele pergunta.

-Não, não é exatamente... - Respondo com os olhos perdidos no oceano.

-Não me diga que é... - Ele faz uma cara de surpresa. - Agora tudo faz sentido! Você não sabe dançar, por isso não aceitou dançar comigo naquele dia!

-É, você acertou... Não é por você, nem por Pedro, é que eu não queria passar vergonha.

-Bom, ainda temos tempo. - Ele diz com um sorriso.

-Como?

Ele se levanta em um pulo.

-Você não tem mais nenhuma desculpa agora, senhorita. - Ele estende a sua mão com um sorriso de lado. - Quer dançar comigo?

Sorrio e seguro sua mão. Ele me levanta. Coloco minha outra mão no seu ombro e ele coloca sua mão desocupada na minha cintura.

-Um, dois, três. - Ele conta.

Edmundo cantarola uma melodia e sinto que a conheço de algum lugar, como aquelas músicas que conhecemos desde sempre, não temos a mínima ideia de onde, mas sabemos que a conhecemos.

Sigo seus passos e tento não tropeçar.

-Não olhe para seus pés, vai acabar te atrapalhando mais do que ajudando.