As poderosas - Parte 2

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Rosana finalmente tirou um dia de folga. Pensava nisso já a algum tempo, mas sempre deixava para depois. Quando Thais, sua gerente, lhe deu um cartão de um Spa, recebido de uma cliente, decidiu ser a oportunidade ideal. De cara, se impressionou com o local ser um velho casarão adaptado para um novo uso, assim como seu restaurante e ao conversar com a atendente se empolgou ao saber os serviços oferecidos pelo local. Para a sua surpresa, o cartão apresentado por ela era promocional, lhe dando a opção de usar um dos espaços, sem custo.

Rosana escolheu a sauna e a recepcionista lhe direcionou a subir as escadas, pois a sauna estaria no terraço, próxima à piscina. Ela lhe deu as coordenadas e lhe informou sobre o vestiário interditado, recomendando usar o outro, liberado para o uso. Rosana subiu, sem saber o que lhe esperava lá em cima.

Quando percebeu estar sozinha com Vera na piscina, Alice foi uma pouco mais permissiva aos assédios de sua companhia. O desejo dela atiçava o seu, e não conseguia fingir não gostar do assédio dela por muito tempo. Uma brincadeira se iniciou ali com Vera tentando agarrar a escorregadia Alice na piscina. Com dificuldades em manter sua deliciosa companhia presa em seus braços, Vera apelou para puxar para baixo a calcinha do biquíni rosa. Com o biquíni arriado, Alice precisava se recompor, pois a peça era puxada até as coxas. Suspendendo o biquíni com as mãos, seu corpo foi agarrado por trás, com as mãos de Vera entrando por baixo do sutiã. A parte de cima do biquíni saiu do lugar enquanto a de baixo era ajeitada de qualquer jeito. Ao tentar tirar as mãos de Vera de seus seios e ajeitar sua roupa, mas tem a parte inferior invadida novamente. Alice ri, sem conseguir protestar, devorada por aquelas mãos invasivas. Uma delas, entrou novamente em sua calcinha, buscando espaço entre as nádegas.

— Vera, você enlouqueceu?

— A gente está sozinha aqui, relaxa.

— O que você está fazendo com essa não aí?

— Uma coisa que sei que você gosta.

Com um dedo lhe explorando o ânus, Alice tinha cada vez mais dificuldade em reagir, se entregando lentamente aos toques íntimos de Tinha dificuldade em ajustar a parte de cima, pois ainda tinha uma mão em seu seio. Com o dedo entrando, ela desistiu de se ajeitar.

Rosana subia as escadas até chegar ao terraço. Não seguiu direto a sauna, querendo olhar a piscina antes. Enquanto se aproximava, ouvia vozes. Sem compreender a conversa, ela seguiu devagar e ao perceber as duas mulheres na piscina, diminuiu o ritmo dos passos. Uma abraçava a outra por trás. De início parecia um gesto carinhoso, mas observando com mais atenção, percebia-se a mão no seio de um dela e o sutiã fora de lugar. Rosana olhou com mais atenção à posição da mulher preta que a garrava a loira por trás e a maneira em que seu braço se posicionava por trás de sua "vítima". Em tal posição, a mão só podia estar em um lugar. Percebendo os sorriso e as expressões de prazer da loira, Rosana imaginou as carícias recebidas por aquela mulher e a se colocar no lugar dela. Ela sentiu-se umedecer, hipnotizada pela cena à sua frente.

Quando seu olhar cruzara com o de Alice, Rosana congelou, enrubescida, por alguns segundos antes de tomar a decisão de caminhar apressada em outra direção até o vestiário. Seguiu em seus passos apertados em direção à entrada do vestiário, torcendo para as tais mulheres continuarem na piscina. Chegando aos dois vestiários, estranhou não ter nenhum interditado como lhe fora informado. Escolheu qualquer um e entrou ao perceber estar vazio.

Alice ficou estática ao perceber ser observada por outra mulher. Por poucos segundo as duas se olhavam até o momento da mulher do lado de fora sair pelo lado e sumir de sua vista. Neste momento, o dedo de Vera entrara inteiro. Alice gemeu manhosamente antes de empurrar o dedo de Vera para fora.

— O que foi?

— Você disse que estaríamos sozinhas.

— Mas estamos sozinhas, amor.

Contos do bairro Velho 04Onde histórias criam vida. Descubra agora