|•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 23

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𝑫𝒂𝒗𝒊𝒅 𝑮𝒐𝒏𝒛𝒂𝒍𝒆𝒔

- Me solte, David! - eu sentia a raiva na voz da jovem, que gritava, tentando me machucar, batendo em minhas costas - Cabrón, solte-me agora! Filho da puta! - rosnei com raiva, com o pouco de controle que me sobrava.

Mas não restou muito quando reconheci a bunda mais cedo, puxei-a um pouco para baixo, fazendo-a gritar de susto. E ela gritou mais alto assim que meus dentes se cravaram em seu belo rabo. A pele macia e sedosa agora se esfregava em meu rosto sem mais nada para me atrapalhar. Hanna urrou com a mordida que dei com gosto, fazendo-a parar de se mexer.

- Cabra! Desgraçado... - ela chorava, eu podia ouvir seu soluço - Me mordeu, cabrón! - mordo ela mais de leve dessa vez, deixando minha língua passar por sua pele suada. Era doce o cheiro de flor que vinha dela, quase comestível - Você me mordeu! Isso é crime! Não pode me morder, eu fiz o que me pediu, deixei todo o meu serviço pronto, não admito ser tratada assim.

- Não devia se preocupar com a mordida, docinho... O que planejo para você é um pouco pior!

- Cabron de merda! Não pode ser injusto! Filho da puta!

- Não, cariño, isso é muito justo... - alisei seu rabo redondo, soltando um tapa forte assim que me recordei da maldita imagem dela entre aqueles bastardos - Não gostou de como ficou amparada por dois machos.

Todos olhavam para nós, por causa da pequena malfeitora sobre meus ombros, gritando vários insultos em espanhol. Ela socava as minhas costas, quando chegamos ao elevador, olho de cara feia para os dois caras que iam entrar com a gente; e logo eles deram um passo para fora, nos deixando entrar.

- Sua diaba teimosa! - a minha voz brava rugiu assim que soltei Hanna no chão. Seu corpo nem conseguiu fugir porque eu a prensei contra a parede do elevador, enquanto a olhava com raiva - Não tinha recebido uma ordem, pequena?! - e ela ergueu seus olhos bravos para mim.

Antes que sua mão se erguesse em meu rosto, apertei forte o seu punho no ar, levantando-o acima de sua cabeça. Suas mãos foram presas no alto por mim, que deixou suas costas presas à parede do elevador.

- Tão raivosa, pequena, mas saiba que até seu andar tem bastante chão.

- Não tem o direito de fazer isso comigo, nenhum! Eu vim pela empresa e não sou sua escrava! - ela tentou virar seu rosto - Não fiz nada de errado... E se pensar direito, vai ver que obedeci às suas ordens, pois nem do hotel eu saí, não disse que tinha que ficar trancada no quarto.

- Ô, docinho, o problema não foi só a dança e a sua teimosia em não ficar em seu quarto, mas, sim, isso que chama de roupa e a forma como dançou com aqueles homens! 

Putos de merda!
Eu sentia raiva só de imaginar as malditas mãos em algo que era meu.

O pensamento que tinha acabado de passar em minha cabeça caiu como uma bomba dentro de mim. Eu nunca tinha me sentindo tão dominante por algo ou alguém. A vontade de trancá-la algemada em uma cama e voltar à boate só para socar cada centímetro daqueles caras era tudo que vinha à minha mente.

Deixei meus olhos pegarem cada pedaço dela. O pano negro que mal cobria os seios, que subiam e desciam depressa, a pele rosada suada, seus curtos cabelos caindo por seu ombros.

Ô, sim, um inferno que isso não era meu!

- Aí que se engana, cariño - eu sentia meu corpo queimando alto - Estamos em Vegas, bebê... O que acontece em Vegas... Fica em Vegas, docinho! - sussurro próximo ao seu ouvido e vi seu corpo pequeno se arrepiar com um rastro de pelos erguidos em seu braço.

Ri mais alto, assim que seus olhos viraram para mim, assustados.

- Não sou sua puta, pode me soltar. Se acha que isso vai rolar comigo, pode esquecer! E se me levar à força para aquele quarto, eu juro que vou chutar a sua bunda branca, cabron! - a risada foi alta enquanto ela tentava me enfrentar.

- Agora sei por que gostou disso... Bela e macia bunda para se foder, docinho... - ela se engasgou, voltando seus olhos para mim.

Deixei meus dedos escorregarem lentamente por sua garganta, descendo entre o vale aberto dos seus seios, com livre acesso à sua barriga. Sua pele quente se arrepiava ao meu toque, com seu peito batendo forte como um coelho assustado.

- Senhor... - sua voz tinha se tornado um ronronar baixo enquanto ela me olhava quase se desmanchando.

- Porra, cariño - soltei seu corpo, segurando sua face, trazendo-a para mim.

Meus lábios pegaram os seus, macios e quentes com gosto de morango, chupando-a com mais força enquanto me perdia em seu sabor delicioso. O som baixo que ela soltou enquanto seu corpo tremia e sua língua se atrevia era delicioso de ouvir. Rugi alto, prensando-a mais, sentindo seu espanto, assim que meu quadril se chocou com seu ventre. Ela choramingou, balançando mais ainda seu vestido, que foi se levantando até sua pele nua se encostar em meu terno.

A solto, rindo, enquanto ela ficava perdida entre mim, respirando com dificuldade. Eu apertei o botão, fazendo o elevador travar no andar dela; e, antes que a porta se abrisse, dei um espaço entre nós para ela saber que estava livre se assim desejasse.

- Você sabe o que eu quero não sabe, cariño? - eu sentia seu corpo quente vibrar vida como se fosse fogo - Não vou obrigar você a ir em frente se não quiser, Hanna. Não tenho meio-termo, nem futuro. Isso, esta noite, é tudo que poço lhe oferecer.

- Dios... Senhor... eu... eu... - ela falou em um quase sussurro.

Eu havia pensando em tudo. Quería aquela mulher, porra, meu pau estava quase fodendo-a ali mesmo.

- Não vou ficar bravo, Hanna, pode ir para o seu quarto, se desejar. Apenas não provoque mais com o que não pode lidar. Mas se desejar ficar, o comando estará apenas nas minhas mãos.

Eu dei dois passos para perto da tecla do elevador e, antes que meus braços se esticassem, senti os dedos pequenos em meu pulso. Virei-me para ela e vi seu rosto mirando o grande espelho do elevador. Observando o reflexo de nós dois.

Saio da parede, parando ao lado, deixando seu braço descansar em sua pequena cintura, puxando-a mais para mim. Vi a forma como a cabeça dela tombou no meu peito: ela olhava para nós, focando seus olhos nos meus.
Hanna suspirou.

Os olhos negros brilharam dilatados quando ela apertou seus lábios, borrados de batom pelo beijo que lhe dei. Era a criatura mais sexy, fodidamente perdida em seu desejo. Seus lábios estavam inchados e a bagunça desalinhada daquelas cascatas negras caíam por seus ombros. Os olhos ansiosos piscaram um segundo antes de ela soltar o ar em resposta:

- O que acontece em Vegas... fica em Vegas.

[...]

Insta: autora.marianasihlva

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