|•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 30

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𝑯𝒂𝒏𝒏𝒂 𝑽𝒊𝒕𝒊𝒆𝒍𝒍𝒐/𝑮𝒊𝒖𝒍𝒊𝒂 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒆𝒘

Passo o resto da manhã trabalhando e logo está na hora do almoço. Chego ao restaurante onde almoço todos os dias, combinei com o Chian aqui. Por ser mais perto da empresa.

- Ei! - sorrio ao me sentar à sua frente. Ele está de blusa social e calça jeans. Nem parece um empresário, mas tão lindo quanto os que vejo nas séries de tv - Tudo bem? - questiono. Ele se inclina e me dá um beijo na bochecha.

- Melhor agora - seu sorriso cresce, eu olho ao redor, envergonhada.

Minha alegria declina lentamente ao ver Dylan e David sentados mais à frente, almoçando.

𝑫𝒂𝒗𝒊𝒅 𝑮𝒐𝒏𝒛𝒂𝒍𝒆𝒔

O garçom chega, anotando nossos pedidos. O homem vai embora e eu vejo Dylan encarando a entrada e depois segue a pessoa enquanto ela anda pelo local.

- O que diabos você está olhan... - eu paro de falar assim que me viro e vejo Hanna se sentar a uma mesa distante da minha.

O cara que está na sua frente é o chinês que acabamos de finalizar negócio.

- Ei, senta - Dylan puxa meu braço e eu nem mesmo tinha percebido que me ergui - Ela é solteira, David.

"Eu pertenço a você, e a minha boceta também."

Se Dylan tivesse ouvido essas palavras que saírem da boca de Hanna agora mesmo, como eu ouvi enquanto tomava seu corpo, ele saberia a quem diabos ela pertence.
Hanna sorri para o cara e se vira, só então me vê. O sorriso desliza do seu rosto e ela engole em seco.

- Por que ficou louco por ela tão rápido, David? Nunca te vi enlouquecido de ciúme por ninguém, e agora você não pode ver sua secretária olhando na direção de outro cara...

Nossos pedidos chegam, tirando minha mente do meu irmão, então eu me forço a esquecer que Hanna está com outro homem aqui e me alimento. Dylan muda de assunto e nos entretemos, falando sobre a nova empresa que estamos pensando em abrir.
O homem é visionário e está com tudo encaminhado para abrir uma terceira empresa de ramos diferentes. Tenho muito orgulho dele.

- Como foi a parceria com os chineses? - Dyoan questiona quando pagamos a conta e nos erguemos.

- Estamos lutando com unhas e dentes para ganharmos o novo empreendimento, mandaremos o contrato para eles - explico, suspirando. Eu me ergo e ouço a risada de Hanna, então me viro e a vejo enxugar os olhos - É melhor você ir - digo a Dylan, já caminhando em direção à mesa dela.

- David. Foda-se - Dylan resmunga, mas não paro de andar.

- Hanna - chamo sua atenção e ela me encara. Seu corpo fica tenso, e seu sorriso, frágil - Pelo jeito está gostando da companhia do Sr. Ching! - eu me viro para o homem e o encaro enquanto ponho a mão no ombro dela, apertando levemente - Vamos, eu te levo de volta para a empresa - encaro Hanna, apertando a mesa diante dela e vendo seus olhos se encherem de fúria.

- Desculpa, mas eu posso deixá-la... - o cara tenta falar, mas eu o interrompo.

- Hanna - rosno furioso.
Ela joga o guardanapo na mesa e se ergue.

- Chian, muito obrigada pelo almoço incrível. Faça uma ótima viagem - ela se despede dele e nós saímos, abandonando o homem.

- Mano, ela vai te matar - Dylan murmura perto o suficiente para apenas eu escutá-lo.

Hanna anda apressada à nossa frente. Dylan diz que vai comprar não sei o quê, e foge, nos deixando sozinhos no meio da avenida.

- Pequena - chamo, pegando seu braço. Ela se desvencilha de mim e se aproxima, erguendo o queixo.

- Não me chame assim! - ela empurra o dedo fino no meu peito e sibila furiosa - Não pense que saí de lá por sua causa, David, porque não foi. Eu me retirei com vergonha da sua cena imbecil.

- Imbecil? Você estava com outro cara, rindo e almoçando como se estivesse na porra de um encontro! - eu ergo a voz, tentando não sacudir seus ombros, mas Hanna apenas ri e volta a andar.

- Eu posso ir a encontros, jantares e o que diabos for. Eu sou solteira. Não estamos juntos. É como você mesmo deixou claro, não temos nada então nada de compromisso e nada de Ciúmes. Facilite para nós dois e finja que eu não existo fora da empresa! - ela solta as palavras enquanto a sigo e eu seguro seu braço, puxando-a em minha direção.

- Vou foder você tão forte, que no dia seguinte não poderá se sentar, aí você saberá a quem pertence - mordo seu queixo e beijo sua boca novamente, ouvindo seu gemido. Nós dois nos separamos segundos depois. Hanna respira fundo e coloca a mão sobre os lábios, me encarando.

- Isso não está certo - ela murmura, mas eu balanço a cabeça, negando.

- Você é minha, Hanna. Só minha, e da próxima vez que eu vê você com aquele homem, vou bater tanto nele que alguém terá que levá-lo para o hospital. Eu juro - eu me afasto não querendo perder mais o controle e caminho até meu carro, que estacionei do outro lado da rua.

[...]

Insta: autora.marianasihlva

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