|•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 21

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𝑯𝒂𝒏𝒏𝒂 𝑽𝒊𝒕𝒊𝒆𝒍𝒍𝒐/𝑮𝒊𝒖𝒍𝒊𝒂 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒆𝒘

Uma ova que passaria a minha noite dentro do quarto do hotel! Por mais belo que fosse, eu realmente não deixaria meu rabo preso aqui dentro. Ainda mais depois de quase espancar a porcaria da porta do quarto do David para lhe entregar todas as notas que ele pediu, e nada do bastardo me atender.
Joguei os papéis por debaixo da porta e caminhei a passos rápidos até o elevador.

Mordendo o canto do dedo, eu observava cada detalhe da maldita caixa de metal. Não podia deixar de pensar no que aconteceu, nem tinha como, já que a sensação do seu corpo ao meu não sai da minha cabeça.

- Mierda, Giulia... - eu balancei o rosto e o cobri.

Realmente, eu tinha ficado chocada com o modo como meu corpo safado respondeu tão rápido e caminhei por horas e horas dentro do quarto pensando no que tinha acontecido no elevador, se aquilo realmente foi real ou se era coisa da minha cabeça.

Por mais tentador que aquilo parecesse e me fizesse arder, preferi jogar para o fundo os meus pensamentos assim que as grandes portas douradas se abriram no andar selecionado.

Eu caminhava já traçando meus planos. Ele me mandou voltar ao hotel, mas não disse que teria que ficar dentro do quarto. Tinha coisas interessantes dentro do lugar. Muitas coisas interessantes. Eu tinha lido sobre tudo que o hotel-cassino oferecia, poderia tentar a chance nas jogatinas, quem sabe teria sorte em relação a minha missão.

- A boate! - a palavra pulou dos meus lábios assim que me lembrei desse pequeno, e maravilhoso, detalhe.

Fui quase correndo para o meu quarto e já pensava em qual vestido usaria; e, sim, o meu sorriso aumentou ao lembrar do pano preto que Anna jogou dentro da minha bolsa enquanto fazia as malas. A moça ganhou de presente da sua irmã, mas odiou o vestido assim que o viu. Eu ri da careta dela olhando para o vestido preto. E, então, ela jogou dentro da minha bolsa.

Assim que saí do banho, meus dedos correram pelo zíper, abrindo a mala, procurando pela peça; e lá no fundo estava o presente rejeitado.

Os longos cachos caíram por minhas costas nuas assim que me virei diante do espelho, olhando para minha bunda.

- Mierda de rabo pequeno, Anna... - minha mais nova amiga tinha a bunda um pouco menor que a minha.

Por mais que fôssemos do mesmo tamanho, eu ainda assim tinha formas mais roliças que ela. Mas era incrível a forma como ele ficava em minha pele, mesmo estando um pouco curto para o meu gosto. A parte frontal trazia apenas duas tiras e se prendia ao pescoço junto a uma corrente brilhante.

- Las Vegas, Giulia... não tem que ser uma estagiária aqui! - eu ri, decidindo que usaria o vestido.

Terminei a minha maquiagem e prendi as grandes argolas em minhas orelhas. Fiquei agradecida por trocar a cor do esmalte da unha dos pés no final da tarde. O vermelho estava perfeito com a delicada sandália de salto fino.

Peguei na minha mala o chip que a Pillar havia me entregado para colocar no sistema daqui, por enquanto não conseguíamos acessar o de Chicago. E com uma última olhada ao espelho, saí e tranquei a porta do quarto.

...

Saio do banheiro agora com uma roupa de funcionária do cassino por cima da roupa que eu entrei. Sigo para a área dos funcionários seguindo a planta que a Pillar havia me enviado.

Consigo entrar lá com sucesso sem ser percebida. Entro na área das câmeras encontrando alguns seguranças lá.

- Boa noite senhores - falo indo até a lixeira pegar o lixo.

Rendidas Pela MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora