Capítulo 61

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Hugo Gonzalez

Ela começou a caminhar e os clientes foram se aproximando aos poucos, rodeando o local até que as poltronas da frente estivessem lotadas.

-Pillar aonde você está? — falei pela escuta.

-Perto do banheiro perto do bar — ela responde — Estou chegando em você — quando olho na direção do bar vejo ela vindo na minha direção.

— Escutou o que o David disse? — pergunto quando ela chega até mim.

— Sim — estávamos indo em direção a recepção quando veio vários caras vindo em nossa direção.

-Eu melhor saírem daí, descobriram quem são realmente — Giulia fala.

— E você quer falar isso só agora — falo enquanto andamos mais rápido.

-Aborta a missão, saiem daí os nosso homens vão invadir — David fala e escultamos tiros e explosão vindo da porta, chamando a atenção de todo mundo.

Quando os caras que estava nos seguindo para, para se defenderam nos da mais uma chance.

-Tem um quarto aí perto de vocês, vão para lá e se preparem para pular — Giulia fala.

Chegamos numa porta que esta trancada, arrombo a porta com um chute, olho pra dentro do quarto e tinha um homem em cima de uma menina que estava totalmente assustada e chorando desesperada.

— Merda — vou pra cima do cara tirando ele se cima da menina e dando vários socos nele até ele desmaiar.

— Você está bem — Pillar pergunta pra menina que ainda está em choque — Ei vai ficar tudo bem — Pillar torna a falar quando a menina começa a chorar.

Quando a Pillar foi se aproximar da menina ela saltou da cama indo pra perto da janela. Ela não era muito grande, mas o suficiente para passar até o meu corpo. Se ela pensa em pular nem deve ter reparado no desfiladeiro que havia lá embaixo, nas rochas e na distância até o mar. Antes que podesse falar alguma coisa ela se jogou da janela. Fui para a janela e a vi lá embaixo, batendo os braços, deixando nítido que estava se afogando.

— Merda - falei.

Pulei atrás, molhando meu terno e sapatos caros com a água salgada e nadei para perto da garota, que se debatia desesperadamente, tentando não se afogar. Por pouco ela não me levou junto. Quando ela perdeu a consciência foi mais fácil levá-la para a areia da praia. Deitei-a no chão e reparei nos seus sinais vitais. Ela parecia não estar respirando. Aproximei a minha boca da dela e não notei nada, provavelmente havia engolido água demais. Tampei o seu nariz e aproximei os meus lábios dos seus.

Eu não costumava salvar vidas, mas sim tirá-las, entretanto, para a minha própria sobrevivência, sabia o suficiente de primeiros socorros. Fiz respiração boca a boca nela, tentando sugar a água dos seus pulmões, depois executei um pouco de massagem cardíaca. Levou um tempo para que ela respondesse, começasse a se mexer e cuspisse a água. Quando ela finalmente recobrou a consciência, arregalou os olhos e me encarou diretamente, encolhendo-se.

— Tudo bem? — Pillar pergunta a chegar até nós depois de descer a escada de incêndio.

— Sim.

— O David falou que tem vários policiais vindo para cá. Precisamos ir embora.

— Certo — falo pegando a menina nós meus braços que agora ficou quieta e fomos para o jatinho.

(...)

Fim, dessa mini maratona 🥰
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autora.marianasilva

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⏰ Última atualização: Nov 07, 2022 ⏰

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