Capítulo 11

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  Jungkook

Passamos aquele resto de manhã conversando coisas aleatórias e eu fiquei vendo-o jogar no celular dele, coloquei ele no meu colo e ele ficou por horas intertido enquanto jogava.

Eu só ficava acariciando e cheirando meu maridinho, assim ficamos a manhã todinha, no momento estamos acabando de entrar na empresa.

Viemos mais cedo pois eu resolvi levá-lo para almoçar em um restaurante e agora infelizmente vem a parte chata, trabalho, trabalho e mais trabalho.

Entramos de mãos dadas enquanto ele olhava para todos os lados encantado, os olhinhos do meu bebê chegavam a brilhar.

Tão adorável.

-Quer alguma coisa meu bem? -O pititico negou com a cabecinha olhando pra mim todo feliz, ele estava realmente contente por ter vindo comigo hoje -Então vamos, agorinha seu marido tem uma reunião pra comandar.

O anjinho assentiu e seguimos caminho até minha sala, fui até minha cadeira e me sentei, Jimin ficou me olhando todo pidão e por pouco eu não infarto.

-Vem -Dei tapinhas em minhas coxas e ele mais que depressa se sentou ali de costas pra mim, mas não o agradou muito então ele levantou e se virou ficando agora de frente enquanto sorria bonitinho de mais -Está confortável assim?

-Estou -Me deu um selinho e deitou a cabecinha em meu ombro deixando o rostinho escondido.

Porra como eu amo quando ele me dá beijinhos assim do nada, eu falto sair pulando de tanta felicidade. Abracei meu pequeno e fiquei assim por algum tempo apenas curtindo o calorzinho dele, depois de longos minutos só de muito amor eu virei a cadeira e comecei a mexer no notebook com uma mão só.

Eu que não iria tirar meu tuti do meu colo e muito menos parar de acariciar ele, enquanto der certo eu vou me virando com o que tem.

Comecei a responder alguns e-mails e ver também como andava o financeiro da empresa, não é bem a minha área mas eu gosto sempre de me manter informado sobre coisas como essas.

Enquanto eu fazia isso escutei batidas na porta e a voz da secretaria me chamar.

-Entre -Logo a porta foi aberta e meu bebê virou a cabecinha pra olhar, assim que a beta passou por ali ela arregalou os olhos mas nada disse, apenas continuou vindo em minha direção.

-O senhor pode olhar e assinar por favor? -Estendi a mão e ela me entregou aquela única folha, coloquei na direção do rostinho do meu bebê e fiquei olhando junto dele.

-O que é esses números todos alfa?

-É a cotação diária -Olhei pra ele que fez uma carinha engraçada -Aqui vemos o lucro e o valor total do pagamento mensal dos funcionários -Apontei com a outra mão e ele assentiu mostrando que havia entendido -Se o valor diário ultrapassar o dos pagamentos significa que está tudo bem.

-E se der menos?

-Ai temos que averiguar o que está ocorrendo para correr atrás de uma solução.

-Já aconteceu?

-Já, mas descobrimos o que tinha de errado e no mesmo dia estávamos com a cotação normal.

-Hum, entendi amor -Ele sorriu e continuou olhando comigo.

-Vê como está aqui? -Ele assentiu -Significa que tiramos o triplo do valor, meta batida com sucesso.

-Se conta todos os dias então -Ele arregalou os olhinhos -Você tira isso todos os dias? -Assenti -Uau -A boquinha dele de espanto é tão adorável. Depois de explicar mais algumas coisas pra ele meu Jimin voltou a ficar quietinho e eu assinei, esse papel vai para o contador mostrando que eu já estou por dentro dos números.

Depois ele só revisa e diz se é isso mesmo ou se os números subiram, geralmente sobem de cinto a vinte por cento em uma pausa de horas, o que é cada vez melhor.

-Toma.

-Muito obrigada senhor -Ela se curvou e não demorou a sair.

-O que achou dos números bebê?

-É muita coisa kookie, me deixa perdido -Sorri pra ele.

-E se eu te disser que 70% desse valor cai na nossa conta todos os dias -Ai sim seus olhinhos se arregalaram.

-O que?

-Isso mesmo vida, dia após dia entram milhões de dólares na nossa conta pessoal, todo dia sem falta.

-Meu deusinho kookie, é muito dinheiro.

-Realmente tuti -Sorri pra ele -Temos a vida ganha.

-Temos vinte vidas ganha amor -Eu tive que gargalhar depois dessa, mas ele tem razão, ele tem toda razão.

[...]

-Vem meu tuti -E ao falar isso um sorriso lindo traçou os lábios do meu homem, entramos juntos na sala de reuniões e eu andei até o lugar que eu costumo me sentar colocando meu ômega ali, puxei outra cadeira e me sentei do ladinho dele.

Meu pequeno estava todo acanhado com a postura rígida, o corpinho dele chegava a se encolher na intensão de se esconder mesmo.

-Tá tudo bem amor, eu estou aqui hum? -Ai ele me olhou dando um sorriso, notei que meu marido queria pegar na minha mão por causa dos movimentos dos dedinhos então eu fiz pra deixar ele mais relaxado, segurei sua mãozinha por debaixo da mesa e entrelacei nossos dedos dando um aperto -Não precisa ter medo meu amor.

Ele assentiu fofinho e ficou me olhando, me inclinei lhe dando um breve selar e voltei minha atenção para os presentes ali que estavam tentando disfarçar o espanto.

Inclusive o meu pai que estava pra lá de assustado.

Eles queriam o que? É o meu pequeno ômega, o meu marido.

A reunião rolava enquanto eu passava o polegar pela mãozinha gorda, Jimin já estava mais confortável e prestando atenção em todos ao nosso redor, em um momento acabei percebendo que um dos acionistas estava com os olhos fixos em meu marido, ele sequer fazia questão de disfarçar.

Segui seu olhar percebendo que ele estava fixo diretamente para os lábios cheinhos do meu pequeno.

-Só pode ser brincadeira com a porra da minha cara.

-Falou comigo meu marido? -Ouvi a voz do meu ômega e toda a raiva se esvaziou naquele momento.

-Não amor -Sorri pra ele que retribuiu, mais alguns minutos e finalmente acabou esse falatório sem fim, todos foram se levantando e seguindo para o canto da sala para conversarem.

É sempre assim, a reunião acaba e eles ficam cerca de meia hora conversando entre si até voltarem ao trabalho, me levantei com meu pequenino e segui até eles.

Eles nos olharam e se curvaram juntos.

-Creio que já tenham visto as notícias, mas como trabalhamos diretamente juntos quero os apresentar formalmente -Falei olhando diretamente para o palhaço que ainda mantinha os olhos em meu bebê -Esse é meu esposo e ômega, Jeon Jimin.

-É um prazer senhor Jeon -O imbecil falou "sensualmente" enquanto dava a mão pro meu anjo, esse que apenas olhou para a mão estirada por alguns segundos mas não moveu um músculo para segurar.

O alfa insistiu mexendo a mão e Jimin me olhou e depois escondeu o rostinho em meu braço, sorri totalmente satisfeito pela cara que o palhaço fez.

-Vamos meu bem -Ele assentiu e levantou a cabecinha pra sorrir pra mim, virei levando meu amor comigo enquanto deixávamos o babaca pra trás com a mão ainda estirada.

Hoje será um grande dia.

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora