Capítulo 51

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Jungkook

— E hoje nós vamos fazer?

— Cafeeee! — Meu filhote falou batendo palminhas enquanto curtia o colo do papai dele.

— Muito bem — Bati palmas também acompanhando seu movimento — Coloca ele aqui amor — Meu bebê o sentou em sua cadeirinha que ficou quietinho esperando pra nos ajudar — Papai vai te entregar as coisas e você vai colocar no copo, pode ser?

— Uhhum — Ele riu fofo, como já estava tudo sobre o balcão eu puxei meu marido o colocando na minha frente e enchi seu pescoço de beijinhos antes de qualquer coisa.

— Ok, vamos lá — Peguei o copo com os cubos de gelo e coloquei na sua frente, o miudinho só ficou me olhando.

— Pode pegar filho — Ele ficou olhando curioso pro copo um tempo pra depois pegar, quando notou ser de uma temperatura que ele ainda "não" conhecia ele soltou e enfiou o dedinho dentro.

— O te é isso papai?

— É gelo meu bem, pega — E ele fez, enfiou a mãozinha dentro do copo pegando um cubo — Cuidado pra não doer a mãozinha meu bem — Porra como meu esposo é meigo, aff, garoto perfeito.

— Aqui? — Foi pra colocar dentro do outro copo quando julgo ter sentido gelar mais.

— Uhhum — Ele colocou um, outro, outro até meu esposo dizer estar bom, fomos dando as condenadas e ele fazendo tudo bonitinho.

Achei até que ele ia fazer sem derrubar nada, mas quando foi colocar o café no copo ele deixou cair uma boa quantidade pra fora.

— U — O pequeno fez carinha de espanto — Papai — Nos olhou na hora.

— Tudo bem anjinho — Ele piscou várias vezes.

— Sujou.

— Não tem problema filho, pode continuar, depois nós limpamos, sim? — Daí ele deu um sorrisão pra lá de lindo e assentiu com a cabecinha. Ele voltou a pegar o café colocando o que havia sobrado — Muito bem!

— Cabo?

— Não, mas agora é a vez do papai — Ele assentiu batendo palminhas, peguei dois panos e coloquei na superfície, com um comecei a limpar o que ele havia derrubado e logo meu príncipe estava me ajudando.

— Limpou?

— Limpou sim neném — Beijei sua testa — Está tudo bem, coisas caem, coisas sujam e coisas quebram, desde que não tenha sido proposital e de má criação papai não fica bravo — O pequeno só sabia sorrir, as vezes eu me pergunto se meu filho era bem cuidado naquele orfanato.

Ele fica tão assustado e se apavora sempre que faz algo "errado".

— Filho — Chamei por ele enquanto finalizava o café.

— Senhor?

— Eles te batiam? As tias do orfanato?

— Não papai, elas só me colocavam muito de castigo.

— Como assim?

— Ela me colocava dentro da salinha escura, e dizia que era pra eu ficar lá ateeeee alguém dar minha falta, que eu não podia falar e nem gritar.

— Quem é ela?

— A tia Jô, ela me colocava de castigo todo dia e não deixava eu chegar perto dos outros bebês, dizia que a minha — Ele fez uma pausa — Não lembro o nome.

— Classificação?

— Uhhum — Ele riu bonitinho — Que a minha cassicação era baixa pra eles.

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora