Capítulo 55

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Sumi porque não estava bem esses dias, aconteceu uns negócios muito desagradáveis com os livros físicos que me deixou realmente muito mal, fiquei sem ânimo pra nada, mas eu não podia apenas parar então cá estou eu😊

Jungkook

Já tem duas semanas que descobrimos a gravidez do meu toquinho, esse que como o esperado está super manhoso.

É a coisinha mais linda ver ele choramingar por querer alguma coisa, mas é fácil decifrar o meu marido, o que eu não descubro de cara ele pede, ele não fica de joguinhos.

Nunca gostou disso.

Se algo o incomoda ele vai falar, se ele quiser algo ele vai pedir, foi assim e continua sendo.

Meu aniversário foi sem dúvida o melhor de todos, além de passar o dia com a minha amada família ainda fiquei sabendo que teríamos integrante novo, porra, vou guardar esse dia na cabeça pra sempre.

Além do bebê, Jimin me deu de presente um relógio, o que eu descobri ser exclusivo, era edição única de casal e estava extremamente disputado.

E meu esposo comprou.

Não me surpreendi até porque Jeon Jimin está sempre na frente.

Yoontae está radiante, relembrando a todo momento que vai ele ter um irmãozinho, sempre arranca sorrisos do pequeno falar da gravidez.

Estava em minha sala assinando uns papéis quando a porta se abriu sem nem um toque, sorri já abrindo os braços e afastando a cadeira minimamente pra trás.

O cheiro gostoso do meu amor é inconfundível.

— Mô — Ah como eu amo essa coisinha manhosa.

— Oi meu bebê — Ele veio todo pítico se aninhando em meu colo — O que foi, hum?

— Nada, só queríamos você.

— É? — Eu me derreto inteirinho — Eu já ia te buscar, vamos ter que ficar até mais tarde hoje.

— Porque? — Perguntou já escondendo o belo rostinho em meu pescoço, porra, o corpinho de Jimin se encaixa tão bem no meu.

— Reunião — Bufei — Tentei remarcar, mas aquele bosta só vai estar no país até amanhã. E amanhã é a festinha do neném na escola, prefiro ficar até mais tarde do que não ir lá.

— Sim amor, tudo bem — Ele deu um beijinho no meu pescoço — Mas e ele? Temos que pegá-lo, não pode deixar nosso bebê lá amor.

— Meu pai vai pegar ele e trazer pra nós, não se preocupe amor, nosso filho jamais passaria do horário — Escutei uma risadinha — Meu amor quer alguma coisa?

— Coquinha

— Coquinha anjo? — Ele assentiu, como meu amor não é de tomar essas coisas eu não tenho aqui, por isso peguei o telefone fixo e disquei pra secretaria.

— Pois não senhor Jeon

— Pode me trazer uma coca?

— Claro senhor, mais alguma coisa?

— Pequenina amor

— Só a coca cola, lata, da mini.

— Canudinho — Porra, fofo de mais.

— Canudinho tem aqui meu coração — Beijei sua bochecha — Só isso mesmo, obrigado.

— Já levo — E desliguei.

— Sua Coquinha tá vindo — Empurrei os papéis com o braço os deixando mais no canto e sentei meu neném ali — Cadê?

— Aqui — Ele deu uma risadinha quando levantou a blusa.

— Oi amor do papai — Beijei a pele quente sem volume aparente — Papai quase não conversou com você hoje né neném, que papai malcriado!

— Aiai amor — Meu esposo bagunçou meus cabelos.

— Como tá aí dentro? Confortável né filho? O corpo do seu papai já está se adaptando a você — Meu amor deu uma risadinha — A minha criança, estamos tão ansiosos, seu maninho então nem se fala, está doidinho pra te conhecer.

— Uhhum — Jimin assentiu — Todos estamos, mas fica tranquilo neném, pode curtir bem seu tempo aí dentro, não venha antes da hora.

— Jamais — Sorri beijando novamente a barriguinha que eu tanto amo — Tudo no seu tempo neném, tudo no seu tempo — Passei os braços ao redor do corpo do meu amor e fiquei acariciando suas costas enquanto beijava e cheirava sua barriga.

Meu marido me faz tão feliz, tão mas tão feliz que às vezes parece um sonho tê-lo ao meu lado e sentir todo seu amor por mim.

Jimin é com certeza o ponto alto da minha vida.

[...]

Estava em pé explicando um slide pro bocó do alfa que não entendia nada, não sei como seu pai o manda como representante.

Mais burro que uma porta!

Estava já perdendo a paciência que eu nem tenho quando senti uma aproximação perto de mim, olhei pra baixo e meu filho estava ali parado me olhando com os olhinhos brilhando.

Me inclinei pegando ele no colo e continuei a apresentação sentindo o pequeno corpo de aninhar no meu.

— Soninho? — Ele assentiu e negou, o que significava que ele estava começando a ficar com sono mas ainda não estava a ponto de dormir.

Meu esposo estava no lugar que costumo ficar prestando atenção a todo o seu redor e principalmente em mim.

— Aqui mostra que começamos a cair, o que significa que a parceria com a sua empresa está sendo ameaçada — Ele arregalou os olhos — Ou vocês melhoram ou estarão fora, não trabalho com perdedores.

O alfa assentiu e arrumou até a postura, enquanto isso meu filhote levou a mãozinha até minha orelha e ficou mexendo, continuei explicando enquanto uma mini pessoa "beliscava" minha orelha o tempo todo.

—Papai, mamá — Ele fez olhinhos pidões, desci o toquinho de gente que correu até o amor da minha vida e já voltou com seu copinho na mão, ao chegar novamente perto de mim eu o peguei nos braços e fiquei olhando ele colocar o copo na boquinha para depois retomar o que fazia.

Já deixei claro, mas não me incomodo em dizer que antes de qualquer coisa, minha família.

Eles em primeiro lugar sempre.

Conversa vai conversa vem eu senti seu corpinho querer pender, olhei e meu toquinho de gente tinha dormido, sorri encantado pelo bico que ele fazia.

Igualzinho o pai.

Deitei minha criança melhor nos braços e continuei, fiquei assim por longos minutos.

— Tem que.. — Fui interrompido pelo meu esposo que usava uma voz super manhosa, essa gravidez veio pra ele me deixar louco.

— Quer que eu pegue ele amor?

— Não precisa benzinho — Ele sorriu assentindo e só ficou me olhando, já estou louco pra isso aqui acabar logo e eu poder ir pra casa mimar meu marido.

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora