Capítulo 13

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Estou de folga a semana toda "Os humilhados foram exautados" então além dos dois capítulos de cada fic vai ter alguns aleatórios que vem na mente e eu escrevo

Aproveitem enquanto tem kkk

  Jungkook

Depois daquela cena patética onde um idiota qualquer teve a audácia de abrir a boca pra magoar meu marido eu o levei pra casa, ele estava muito abatido e disse que queria se deitar.

Ele ainda não havia me dito o que tinha acontecido e nem eu tinha o pressionado a falar, quero que ele me diga quando se sentir confortável pra isso.

-Jun?

-Oi meu amor -Eu estava sentado ao seu lado que estava deitado na cama coberto quase dos pés a cabeça.

-Eu não vou mais com você -Seus olhos marejaram -Eu não quero mais sair,  quero ficar aqui em casa, aqui no quarto pra sempre.

-Meu bem não diga isso.

-Ela foi tão grossa comigo amor, falou várias coisas porque eu não sabia como passar um cartão.

-Amor.

-Então se eu ficar só aqui ninguém mais vai ser mal comigo e meu coraçãozinho não vai doer, eu não quero chorar Jun, eu não gosto de chorar.

-Meu amor olha pra mim -Ele fez enquanto fungava -Você não precisa se esconder das pessoas meu bebê.

-Preciso porque todo mundo me trata mal, todo mundo.

-Ei -Que aperto no coração -Vem aqui -Puxei ele pelos bracinhos e o peguei no colo saindo do seu quarto e indo pro que em breve será nosso -Meu bem eu estou aqui por você, eu estou aqui pra te amar e te proteger.

-Obrigado Kookie -Ele deu um meio sorriso -Você pode me ensinar algumas coisas? Não quero mais parecer burro.

-Eu te ensino tudo vida, o que meu amor quer saber, hum?

-O que é o seu cartão.

-O nosso cartão é débito, significa que é a vista, dinheiro na conta -Ele sorriu bonitinho -Vou te explicar como você vai fazer quando for usar, sim?

-Sim -Aí ele me deu um sorriso pra lá de lindo.

Meu homem não tem e não vai ficar enfurnado dentro de um quarto, vou ensinar ele coisas que aqueles nojentos nunca ensinaram.

Tudo tem limite, mas eles ultrapassaram todos eles, parecem que criavam meu homem em um cativeiro.

Nunca vi tamanha barbaridade.

[...]

-Pronto bebê?

-Uhhum -Hoje viemos a empresa na parte da manhã para algo muito importante.

-Então vamos lá -Segurei sua mãozinha fofa e ele assentiu confiante, ensaiamos muito pra esse momento.

Saimos da minha sala e fomos em direção ao refeitório, esse que tinha bastante gente, sorri por isso.

Fomos até o balcão e eu dei duas batidas no vidro fazendo com que a ômega olhasse pra nós, nesse momento seus olhos se arregalaram e ela ficou até pálida.

-Bom dia, o que gostariam? -Perguntou forçando simpatia, olhei pro meu pequeno e fiz que sim com a cabeça, ele todo tremulo ergueu a mãozinha que segurava um papel e colocou no balcão.

Ela arqueou a sobrancelha meio confusa mas pegou ao que meu amor apontou com o dedinho para o papel.

-Meu esposo quis te dar um presente por ontem, receba de bom grado e eu ficarei feliz -Falei em um tom totalmente sarcástico, ela assentiu várias vezes e abriu o papel, quando ela começou a passar os olhos por ali ela ficou ainda mais pálida.

-O que é amiga? -Uma beta falou chegando perto dela que começou a se tremer toda.

-C-carta de demissão.

-Demissão por justa causa -Meu bebê completou olhando para as duas que estavam assustadas iguais agora -Não importa o quão cansada ou estressada você esteja, é o seu local de trabalho, se alguém lhe tratou com respeito é o seu dever retribuir, não importa se é seu superior ou não -Falou firme me deixando todo orgulhoso, ele gaguejou tanto enquanto treinava o que queria falar.

-Senhor, eu, eu.

-Não precisa dizer nada, pode ir direto pro RH, você tem duas horas pra deixar a minha empresa -Ele falou super sério, mas suas mãozinhas tremiam muito.

-Sim senhor.

-Ótimo -Juro, meu homem me enche de orgulho, segurei em sua cintura delineada e saímos dali juntos enquanto ele estava desacreditado do que tinha feito.

Mas pelos seus olhinhos dava pra perceber que ele estava muito satisfeito.

Que coisa mais adorável.

É bom que saibam que não devem mais mexer com meu menino, eu não aceito uma palavra ser dirigida a ele com um tom rude, mas não mesmo.

[...]

Recentemente completamos dois meses de casados e não poderíamos estar mais felizes, nosso casamento está perfeito e nossos negocios prosperaram.

A pouco mais de três dias o pai do meu homem descobriu que a empresa com quem ele fechou contrato não é do meu pai e sim minha, ele desacreditou quando soube que o velho Jeon é um acionista e não o dono.

Achei hilaria toda aquela situação.

Realmente foi meu pai que fechou o contrato, eu estava um pouco embriagado no dia da conversa toda e não quis participar assim dando a entender que o proprietário era o Jeon presente, ele nos procurou na empresa mas eu novamente não tinha ido, ele foi recebido por meu pai, esse que assim que recebeu a proposta veio me contar e dizer todos os benefícios que minha empresa ganharia com aquele casamento.

Era engraçado ver o Park tratando meu pai como o chefão e eu como uma peça de xadrez, totalmente manipulável a seus comandos, por isso levei tão adiante, era realmente um passa tempo muito bom.

De cara eu aceitei, queria ver os números subindo cada vez mais e mais, sairia ganhando dessa sem sombra de dúvidas.

E realmente sai ganhando, ganhei milhões e o amor da minha vida, foi a melhor coisa que eu já fiz e eu não tenho dúvidas nenhuma disso.

-Não vamos pai, Jimin não quer mais pisar naquele lugar -Falei firme olhando para o alfa a minha frente.

-Filho eu sei, eu sei de todas as desavenças, mas ele convocou uma reunião de urgência e exige a presença do real dono da empresa aliada.

-Droga.

-Está tudo bem alfa.

-Não está tudo bem neném, eu prometi que te deixaria longe daquele bastardo e eu simplesmente vou te levar pra lá? Sem condições.

-Amor seu pai está certo, querendo ou não vocês têm um negócio em comum, precisam conviver juntos.

-Eu não quero conviver com aquele merda -Rosnei irritado.

-Você vai estar lá pra me proteger meu amor -Eu olhei pra ele -Vai ficar tudo bem.

-Vai ficar tudo bem -Repeti tendo que acreditar naquelas palavras, estou levando minha joia para o ninho de cobras, eu não quero isso.

Não quero.

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora