Capítulo 62

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  Jungkook

— Amor — Escutei a voz chorosa do meu marido vinda do celular, estamos na empresa pra uma reunião mas ele não quis vir pra sala, quis ficar no meu escritório então eu o deixei lá.

Mas a pedido dele mesmo eu conectei uma babá eletrônica pra ficar o monitorando, meu bebê está sentindo muito incômodo esses dias e só se sentiu seguro em ficar sozinho quando eu disse que conectaria uma câmera lá especialmente pra ficar o ouvindo,

As que tem na sala demora um tempo pra conseguir ouvir áudio, então fui atrás de algo imediato.

— Mô?

— Oi meu bem, tô aqui.

— Posso ir aí? Quero você.

— Claro que pode meu bebê, está melhor?

— Um pouquinho.

— Vou aí te buscar, pode ser?

— Sim — Vi ele sorrindo lindinho pra câmera.

— Só um minutinho, uh?

— Uhhum — Me levantei colocando o celular no bolso.

— Já volto — Falei pra secretária que assentiu— Se encresparem mete o cacete.

— Pode deixar chefe — E simplesmente sai pra ir atrás do meu tuti, a minha prioridade hoje e sempre.

Não demorou pra que eu estivesse em minha sala, dei apenas um toque e girei a maçaneta, meu pequeno bebê estava paradinho perto da mesa encarando a câmera.

— Vida, vem — Ele sorriu a coisa mais linda do mundo e veio ligeiro em minha direção — Oi meu amor.

— Oi Mô — Jimin ria lindinho de mais, inferno, eu sou tão apaixonado.

— Sentiu saudade do seu marido?

— Muita saudade — Meu amor ergueu os pezinhos — Pega? — Os bracinhos rodearam meu pescoço.

— Pego de mais minha coisinha pequena, vem — Segurei ele pelos braços e o trouxe pro meu colo — Apertando a barriguinha?

— Não, tranquilinho.

— Porque tão fofo? — Ele deu uma risadinha, comecei a dar beijinhos na boca deliciosa até a risada que eu tanto amo estar ecoando alto pelo cômodo — Te amo.

— Te amo muito mais — Sai do Escritório levando meu toquinho comigo que estava contando quantas tomadas tinha pelas paredes do corredor.

Tudo pra ele é um grande feito, isso me deixa triste e feliz ao mesmo tempo.

Triste pois meu amor era privado de tudo e todos, sem conhecer coisas simples da vida e feliz pois agora eu sei que ele está livre e feliz.

E isso me deixa tranquilo,

— Amor, porque tem uma lá encimao — Já na porta pra entrar pro escritório ele me perguntou enquanto apontava o dedinho pra cima.

— Acredita que nem eu sei bebê?! Dentro das salas é pro ar condicionado, aqui eu não lembro — Ele deu uma risadinha — Vamos entrar?

— Sim — Ele riu fofo e beijou minha bochecha antes de se aconchegar em mim, o rostinho agora mais rechonchudo que o normal estava afundado em meu pescoço, Jimin puxava o ar com força como se quisesse catalizar meu cheiro.

Ao entrar fui direto pro meu lugar e deixei meu esposo em meu colo pois senti que ele queria.

— Podem continuar — Todos encaravam meu bebezinho deitado em meu ombro enquanto eu acariciava suas costas — Se ficarem olhando de mais pro meu ômega farei questão de arrancar seus olhos.

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora