Contrato Vitalício

Capítulo 17

Em comemoração ao dia dos namorados dos recém casadinhos🥺

Jungkook

O que era pra ser rápido levou horas, meu pequeno tem alguns dias para arrumar uma pessoa para gerenciar o que sabemos agora ser sua empresa.

Ele não quer de jeito nenhum mexer com empresa, ele disse que se um dia resolver seguir esse ramo ele quer trabalhar comigo, ao meu lado e não em um lugar separado, eu achei o máximo claro.

O pequenino colocou a casa a venda e mais algumas coisas também, ele disse que irá doar todo o dinheiro da venda da casa para algumas ongs, principalmente orfanatos, meu pequeno conversou comigo e disse que o que foi tão infernal pra ele pode ser a alegria na vida de alguém por isso irá vender e fazer o que escolheu com o dinheiro.

A outra parte do dinheiro, os 20% seria dividido entre ele e sua mãe mas ele abriu mão do dele deixando tudo pra ela, nas palavras dele ela irá precisar para reerguer sua vida quando saísse da prisão, foi por isso e porque ele afirmou não querer nada vindo daquele monstro que um dia ele considerou como pai.

Eu sei que Jimin só aceitou essa herança porque partiu de seu avô, o que já era de se esperar, que ele negasse tudo que viesse do pai.

-Amor -Estávamos deitados em nosso quarto, sim nosso, finalmente ficou pronto e ontem já passamos pra cá.

-Oi meu bem -Ele estava deitado sobre meu corpo enquanto passava os delicados dedinhos por meu peito -O seu papai, é o que na sua empresa?

-Acionista, e é nossa empresa amor, nossa -Ele deu um risinho -Por quê?

-Seria ruim pra você se ele saísse?

-Entendi o que você quer e não, não porque ele não precisaria sair, eu e você somos sócios de todo jeito lembra? -Ele assentiu dando um risinho -E ele não precisaria vender as ações pra trabalhar em outro lugar.

-O que você acha de colocar ele?

-Você não quer mesmo? -Ele negou.

-Não quero.

-Então vamos conversar com ele, aposto que irá adorar a ideia -Meu baixinho sorriu feliz.

-Amor. -Manhoso que só ele, como eu amo.

-Hum?

-Se eu quisesse trabalhar, você deixaria? -Ele se sentou em meu colo e ficou me olhando apreensivo -Não com as empresas.

-Amor.

-Seria só alguns dias na semana e..

-Meu bem eu já disse que não mando em você, eu não sou seu dono, meu coração, sou seu amigo, alfa e marido, se você quiser trabalhar é claro que você pode, quem decide isso é você -Ele sorriu e seus olhinhos se encheram de lagrimas -Se você quiser me comunicar ao fazer ou decidir as coisas eu estarei aqui pra te ouvir, se quiser até pedir conselhos ao que estiver em duvidas, mas pedir permissão não, não precisa disso meu tuti, hum? Não precisa -Ele me abraçou apertado enquanto dava algumas fungadinhas.

Estava tranquilo porque sei serem de felicidade.

-Eu te amo tanto Jungkookie, tanto tanto.

-Eu também te amo tanto tanto meu neném -Beijei suas bochechinhas depois de limpar as lagrimas que ele havia solto -Me diga, onde meu anjo quer trabalhar? -Alisei seu belo rostinho que já estava vermelho por ter começado a chorar.

-Quero trabalhar no orfanato amor -Jimin está tão animado com isso, com ver e ajudar as criancinhas, já imaginei que fosse algo ligado a isso assim que ele falou ontem trabalhar -Um trabalho voluntario -Ele se sentou de novo -O que acha?

-Acho ótimo tuti, e as crianças também irão achar ótimo, vão ter o melhor titio e cuidador de todos -Ai ele sorriu lindamente que até seus olhinhos se fecharam -Quando quer começar?

-Rápido -Ele bateu palminhas -Acha que vão gostar de mim?

-Tenho toda certeza -Me sentei também selando nossos lábios -O que acha de irmos comprar presentes amanhã?

-Jura? -E meu pequeno sorria cada vez mais e mais.

-Juro, se quiser podemos passar a tarde lá com eles, não tenho nada de importante na empresa amanhã.

-Amor eu estou tão feliz.

-Se você está feliz eu também estou feliz -Apertei o nariz de botão ouvindo a gargalhada mais gostosa do mundo inteirinho, a gargalhada do amor da minha vida.

-Você, é -O pequeno estava envergonhado -Vai pra empresa hoje?

-Não meu coração -Notei que ele quis segurar mas sorriu -Voltaria a trabalhar amanhã mas tenho um compromisso mais importante, sair com meu esposo.

-Seu esposo te ama e agradece por ser amado de volta e ser sempre colocado em primeiro lugar -Sorri todo besta -Se você não fosse o meu marido eu ia tirar coragem lá do fundinho do meu coração e ia te pedir em casamento aqui e agora.

-Não recusaria ver o amor da minha vida me pedir em casamento -Sorri -Mas que bom que já somos né? Podemos viver juntinhos e dormir ainda mais juntinhos.

-Uhhum -Ele olhou pra aliança na mãozinha e depois sorriu me mostrando, ele ama o JJ que eu mandei gravar em ambas, meu esposo diz que é muito fofo.

-Mas, assim, só se não for pedir muito eu aceito um beijo já que não vai me pedir em casamento.

-Um beijo?

-Um beijo -E ele me deu, juntou sua boquinha na minha e eu sorri entre os lábios cheinhos quando ele por si só aprofundou nosso tão gostoso beijo, segurei em sua cintura e dei um aperto mais forte do que eu costumo dar.

O beijo foi ficando mais "sujo" e eu fui me deitando até ter ele completamente por cima de mim, enfiei as mãos dentro da blusa amarela que ele usava e meu esposo chegou a gemer.

-Jun -O pequeno manhou arrastado quando eu fui acariciando da sua cintura até o meio de suas costas, mas parei ali, quero meu bebê bem confortável pra so ai fazermos a tão esperada consumação.

Não vejo a hora de tomar o corpo do meu esposo, de amá-lo e devorá-lo como meu ômega merece.

Depois do beijo delicioso que me deixou até com o pau duro ele deitou a cabecinha no vão do meu pescoço e ficou bem quietinho ali enquanto passava os delicados dedinhos pela extensão do meu braço.

Porra como eu sou feliz ao lado desse ômega. Do meu ômega.