Capítulo 16

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Capítulo de amanhã ✨

Jungkook

Já faziam uma semana desde toda aquela situação, Bora assumiu ter matado o marido o que deixou todo mundo sem entender muito mas o que não é ruim.

De todo jeito ela não pode mais voltar atrás, além da confissão tem todas as provas contra ela.

Provas forçadas, mas ainda sim provas.

-Está pronto meu amor? -O pequeno ômega assentiu, hoje por algum motivo o advogado da família Park convocou uma reunião e exigiu a presença do meu marido, um representante não servia..

Tinha que ser ele, então estamos indo para a tal reunião.

-Como eu estou Jun?

-Está magnifico meu bebê -E ele sorriu me pedindo um beijo, Jimin não mostrou arrependimento um dia sequer, inclusive ele só foi ao velório por conselho de Jin.

As pessoas estranharam o fato dele não estar chorando, nem um pouco emotivo e eu tive que dizer que meu pequeno estava medicado, funcionou.

-Até quando tenho que usar preto? -Fez biquinho, meu ômega estava doido pra se encher de cores de novo.

-Não muito, hum? -Então ele sorriu, meu marido continua o mesmo bebê fofinho que eu conheci, meigo, carinhoso e envergonhado ao máximo, aquele dia foi seus instintos protetores.

Jimin viu uma ameaça a pessoa que em suas palavras e a que ele mais ama no mundo e ele então deu um jeito de me deixar seguro, ele disse que me deixar como o pai queria não passou hora nenhuma na cabecinha dele.

Ele só pensava em uma coisa, matar quem havia me ameaçado de morte.

Então ele foi lá e fez.

-Amor?! -Chamou por mim assim que entramos no carro.

-Sim tuti -Me virei pra ele e segurei sua mãozinha.

-Você vai ficar comigo, né? Sempre comigo.

-Claro meu bem -Selei nossos lábios -Eu estarei sempre com você e não importa a situação -Meu menino sorriu e depois de ajeitar seu cinto e o meu eu comecei a dirigir, o local marcado era a empresa dos Park então não demoramos para chegar.

Estacionei e desci pra buscar meu pequeno anjinho.

Jimin respirou fundo ao que eu abri a porta, ele não quer ver ninguém, queria ficar grudadinho comigo vendo filme mas infelizmente o advogado afirmou ser urgente.

Segurei sua pequena mãozinha e o ajudei a descer, meu homem me agradeceu com um lindo sorriso e entrelaçou nossos dedos, os dele estavam uma fofura pois estavam tampados por luvas também na cor preta, entramos e não precisamos dizer nada para que a beta nos levasse até a sala de reuniões.

Assim que entramos avistamos o advogado e mais um alfa com cara de superioridade, meu Jimin já ficou todo acanhado tentando dar passinhos pra trás.

-Estou aqui meu bem -Ele me olhou e quando eu sorri ele sorriu de volta, caminhamos até a extremidade da mesa e nos sentamos juntos -Espero que não demore, meu esposo ainda não está bem pra participar de reuniões.

-De acordo senhor -O advogado disse educado -Então, com a morte de Dohyun e a prisão da senhorita Bora a empresa ficou sem administração, estamos tentando levar por respeito ao luto do jovem ômega, mas precisamos resolver o quanto antes.

-Vá direto ao assunto.

-Esse é o senhor Hoon braço direito do falecido Park e..

-Eu vou assumir o cargo de CEO a partir de agora -O advogado sorriu sem graça ao que foi interrompido.

-Claro, se o senhor estiver de acordo -Falou olhando pro meu pequeno -Por ser o dono legalmente da empresa toda e qualquer aprovação tem que partir do senhor.

-O que disse? -Meu anjo perguntou assustado -Dono?

-Sim senhor, a empresa e 80% dos bens do falecido seu pai, incluindo a mansão onde vivia está em seu nome, Park Jimin -Falou confuso.

-Não -Ele sorriu -Deve haver algum engano, papai nunca colocaria nada em meu nome, nem uma balinha.

-Acontece que os bens foram deixados por seu avô, o senhor não tem lembranças do testamento?

-Que testamento, não estou entendendo nada. -A mãozinha miúda apertou a minha.

-Ele não sabia -O alfa sussurrou -Bastava você fazer ele assinar e eu me tornaria o CEO, foi os isso que eu vim.

-Não é assim que funciona -O outro disse sério -O ômega tem direito.

Depois de ter deixado o alfa irritadíssimo por ter contado, meu anjo ficou sabendo de tudo, antes da morte do seu avô ele fez um testamento deixando tudo, absolutamente tudo em seu nome, a empresa, mansões e mais milhares de coisas espalhadas por Seul e pelo mundo.

Mas por meu pequeno ainda ser menor quando ele faleceu o pai assumiu até que ele atingisse a maioridade e conseguisse assumir o que era seu por direito, ou seja, tudo que seu pai desfrutava em silêncio.

-Mas como? Ele deveria ser no mínimo comunicado quando atingiu os dezoito.

-Sinceramente eu não sei, senhor.

-Eu fui comunicado, bom, não corretamente -Jimin disse com o olhar vago -Um dia depois de completar dezoito meu pai me deu um celular, ele disse que não achava certo ômegas terem acesso à tecnologia mas como era a vontade do meu avô ele cedeu, não me aprofundei no assunto pois ele não permitia que eu falasse sem permissão então ficou por isso.

-Ele disse que você havia ganhado um aparelho celular? -O advogado se levantou irritado.

-Uhhum, e foi só isso, ele nunca nem tocou no assunto de testamento -Ai ele sorriu -Eu nem sabia o que era testamento até dez minutos atrás na verdade.

-Eu não acredito nisso -E começou a andar em zig zag por toda a sala.

-Senhor Lee, está me deixando tonto.

-Oh, perdão -Ele parou ao que meu amor se dirigiu a si -Estou muito bravo, não consigo acreditar -Bufou mas logo se virou na direção do meu pequeno -O que pretende fazer?

-O senhor disse que 80% é meu?

-Sim, no caso tudo que seu avô havia deixado, o restante é o que ele adquiriu com o tempo -Rosnou -E não duvido que tenha vindo do que era seu, que cretino.

-O senhor sabe quando a mamãe sai?

-Em cinco anos, tentamos diminuir sua pena mas ela mesma negou, disse que tinha muito que resolver consigo mesma e aquele era o lugar perfeito -Olhei pro meu pequeno que estava com um olhar vago.

-Você não é advogado do Park?

-Sou advogado da família mas com a morte do alfa resolvi pegar a causa de Bora -Falou simples.

-Eu quero saber de mim, quando assumo aqui?

-Você não assume -Meu amor mesmo quem respondeu -Inclusive o senhor já pode ir, são assuntos pessoais sendo tratados aqui.

-Você não pode me dispensar assim -Jimin so o olhou, ele sabe que pode, acabou de ouvir cada palavrinha que o advogado disse , bem a contra gosto ele se levantou e lançou um olhar raivoso pro meu menino.

Rosnei pra ele que arregalou os olhos, ta achando que é quem pra sequer pensar em olhar assim pro meu ômega?

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora