Capítulo 53

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Jimin

Hoje acordei ruim de novo, de manhã estava sentindo apenas um pequeno mal estar, levamos nosso neném na escola e ao voltar para casa "melhorou".

Mas bastou meu esposo ir trabalhar pra piorar tudo, parece que foi só ele sair de perto de mim para que eu arruinasse.

Estou fraco, meu corpo está estranho e eu estou a bastante tempo dando ânsia de vômito.

Não cheguei a vomitar hora nenhuma, mas ainda sim continuo dando ânsia de vômito sem parar.

Não queria estar ruim hoje, amanhã é aniversário do meu amor e eu queria estar bem pra passar o dia com ele, ele tirou folga só pra poder ficar comigo.

Não quero deixá-lo preocupado no seu dia, nem que pra isso eu tenha que fingir estar bem.

— Senhor Jeon — Escutei batidas na porta e com muita dificuldade me levantei, eu estou bem tonto hoje, caminhei devagar e abri a porta — O senhor pediu remédio?

— Sim — Ela me entregou e eu entrei novamente depois de agradecer, fui direto para o banheiro com o teste.

Sem enrola eu tirei minha roupa e fiz o terceiro teste da minha vida, e como esperado...

Negativo.

— Isso está errado — Fiquei olhando por alguns segundos e depois joguei no lixo, tomei um banho pra ver se eu melhorava um pouquinho e pedi pro motorista me levar em uma clínica.

Qualquer uma que fizesse exame de gravidez, porque se desse negativo de novo tem algo de muito errado comigo.

Com poucos minutos ele parou em uma, disse que era pra me esperar e desci, ao entrar já fiquei acanhado.

Queria meu amor aqui.

— Boa tarde.

— Boa tarde, no que posso ajudar? — A omega sorriu meiga em minha direção

— Gostaria de fazer um exame de gravidez.

— Certo, mas pelo horário o senhor tem que estar no mínimo a duas horas em jejum, de comida.

— Estou mais.

— Então ótimo, preciso dos seus documentos — Tirei da bolsa e entreguei pra ela, a moça pegou e já começou a preencher uma ficha enorme, escutei ela sussurrar meu sobrenome pra ômega que chegou ali.

— Deixa-me perguntar — Me olhou — Fica pronto hoje ainda?

— Sim

— E como eu pego?

— O senhor pode vir retirar no local ou posso mandar por e-mail, o que ficar melhor.

— Por e-mail — Ela assentiu e me pediu o e-mail.

— Algum convênio?

— Não, particular.

— 35 senhor — Peguei o dinheiro também na bolsa e dei a ela — Certinho, agora só aguardar que eu já chamo o senhor.

— Obrigado — Ela sorriu e foi atender o telefone que estava tocando.

Não demorou para que me chamassem, e pra minha sorte era outra moça sorridente, ela tirou o sangue rapidinho e já me liberou

Passei pela recepção agradecendo novamente e fui até o carro já entrando.

— De volta pra mansão?

— Não, me leva para a empresa por favor — Ele assentiu e começou a dirigir. Fiquei o caminho todo pensando no meu marido, estou com tanta saudade dele já.

Contrato VitalícioOnde histórias criam vida. Descubra agora