001 - A cidade do diabo

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A morte é inesperada e é algo que nos faz sentir dor... uma dor tão angustiante que fica te perturbando todos os dias, toda hora, a cada minuto, e mesmo que você tente demonstrar que está bem a dor continua com você, não importa o quanto você ignore ela vai te perseguir.
Acredito que essa é a melhor definição que eu poderia dar para a dor que eu estava sentindo nos últimos 8 meses...

Eu havia perdido a minha mãe há 8 meses atrás, ela tinha saído de casa a trabalho e me deixou sozinha, no outro dia a assistente social, Harley, bateu na minha porta informando que a minha mãe havia morrido.
Foi a maior dor que eu já senti em toda a minha vida, e era por isso que neste momento eu estava a caminho de Hawkins, Indiana, o lugar onde eu nasci e onde a minha tia mora, e onde eu iria morar apartir de agora.

- Está tão quieta Alina, no que está pensando? - Harley me perguntou me tirando dos meus devaneios

- Já estamos chegando em Hawkins?

- Sim, falta apenas 10 minutos

- Certo - falei e voltei a olhar para a janela do carro em silêncio

- Olha, eu sei que pode ser difícil, mas as vezes recomeços são bons...

Recomeços podem até ser bons, a menos que o motivo do recomeço seja a morte de sua mãe...

- Eu sei, e obrigada, eu só tô meio enjoada com o balanço do carro - não era mentira mas também não era 100% verdade

- Ah, por que não avisou antes? Você quer algum remédio para enjôo? Eu tenho aqui guardado na bolsa

- Não precisa, já está chegando mesmo

- Tá certo, qualquer coisa é só avisar

- Obrigada Harley!

Passamos por uma rua que dava para ver o Laboratório de Hawkins, ele definitivamente ainda estava aberto, e eu definitivamente estava curiosa para saber se eles ainda faziam experiências com humanos, e o mais importante se mais alguém tinha conseguido fugir...

Passamos por uma rua que dava para ver o Laboratório de Hawkins, ele definitivamente ainda estava aberto, e eu definitivamente estava curiosa para saber se eles ainda faziam experiências com humanos, e o mais importante se mais alguém tinha conseg...

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Paramos em frente da casa dos Henderson, ela estava exatamente igual, apesar de já fazer aproximadamente um ano que eu estive ali, com a minha mãe.

- LINA! - meu primo, Dustin, gritou animado vindo me abraçar - Já faz quase um ano e eu só recebi 4 cartas suas, eu estava morrendo de saudades!

- Você também não me enviou muitas cartas, Dustin - falei enquanto abraçava ele

- Eu estava muito ocupado - ele falou enquanto eu soltava ele, e pegava a minha mochila no banco de trás

- Ah é? Com o que exatamente?

- Lutando contra monstros e salvando pessoas, como sempre! - Dustin falou e eu apenas dei uma breve risada

- Olá querida - minha tia Cláudia veio me abraçar - Como você está?

- Oi, eu estou bem na medida do possível...

Metamorphosis  - 𝚂𝚝𝚎𝚟𝚎 𝙷𝚊𝚛𝚛𝚒𝚗𝚐𝚝𝚘𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora