Capítulo II - Ataque do inimigo

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Saile foi banido mas precisava completar uma missão importante.

Horas antes do acontecimento no Canadá.

Saile estava em uma caverna coberta por musgo. A caverna tinha pontos amarelos brilhantes por todo o local, acendia e desligava em um ritmo aleatório. Estava vendado e permanecia bem concentrado.

Estava sem camisa e molhado. Sua calça era uma de tecido fino cinza-escuro. Usava um pano vermelho corroído nas pontas como cinto e estava descalço.

No seu braço direito tinha um bracelete todo de ferro com uma lista preta fina ao redor dele. Tinha um desenho de um fogo azul bem no centro.

No fundo da mente de Saile, ele sentia cada movimento pela caverna. Ouvia até mesmo a água corrente, o som das cigarras e um coaxar distante.

Ele fazia um movimento com as mãos.

Parecia dançar. Seus braços e pés se moviam delicadamente, os dois trabalhava no mesmo ritmo. Sua perna direita desenhava meia lua perto dele e seu braço seguia o movimento, moldando o ar de baixo para cima.

Juntou suas pernas e seus braço, ficou em posição ereta. Seus braços ficaram um pouco acima da cintura colados e com punhos fechados apontados para frente. Inspirou forte e aguçou os ouvidos, tendo melhor perspectiva ao seu redor.

Depois de um tempo se concentrando, a caverna começou ficou quente. Uma única gota suor descia no meio do peito de Saile, a expressão dele mudara. Um sorriso orgulhoso tomou de conta de sua face.

Abriu as perna e estendeu a mão esquerda. Evocou uma chama azul que dançava sob a palma da sua mão. Saile inspirou forte. Poucos segundos estava envolto em um círculo de fogo azul na altura da sua cintura. Saile manobrava muito bem a chama a seus movimentos.

Escultara um arremesmo de uma pedra pequena à sua frente. Ele fechou os punhos confiante, firmou os pés no chão e socou em direção ao ruído. O fogo seguiu na direção do punho, indo de encontro com a pedra, esfarelando-a por completo.

Atrás dele uma armadilha foi disparada. Alguns chicotes de vinha vieram de todos os lados para o atacar. Saile juntou o fogo a sua volta se cobrindo totalmente, deixando apenas uma bola azul e brilhante a vista.

Antes que os cipós chegassem, o fogo se espalhou tomando toda a caverna e queimou as vinhas, Saile estava de braços e pernas abertos. Os insetos que clareavam a caverna sairam voando. Logo depois, ele recolheu a chama novamente.

Sentia que o nível estava muito fácil, e tinha um sorriso debochado no rosto. Bem longe, no fundo da caverna, ele escutou um som de eletricidade.

Sua expressão mudou.

Por cima da venda, suas sobrancelhas se contraíram em preocupação. Só deu tempo de tirar as vendas.

Da escuridão da caverna, saiu um raio em direção a ele. O raio não o atingiu direto. Saile se impulsionou com o fogo para o lado, desviando por pouco, e se chocando com a parede da caverna. Ficou caído no chão.

O raio apenas o arranhou bem pouco na bochecha e abriu um buraco atrás dele. Saile levou a mão até a bochecha para checar. Um sangue escuro escorria do machucado.

— Estar querendo me matar Mestre? — questionou Saile raivoso.

Do fundo da caverna saiu um sapo lindo. Usava uma capa prateada que reluzia, tinha braços finos e esverdeados, e era maior que Saile.

Saiu da escuridão gargalhando.

Tinha o mesmo bracelete que Saile, no seu fino braço, mas ao invés de um fogo azul, tinha uma esfera de cor amarelo desbotado que brilhava fraco.

Uma nova face do mundo: Um novo heróiOnde histórias criam vida. Descubra agora