cap 17

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Após aquilo, eu olhei para sua mão, que estava descoberta.

Ele era branco, e digo que seus cabelos eram pretos por causa dos pelos de sua mão.
Sua respiração era funda e grossa, igualmente a sua voz.
Sua casa tinha tons de marrom.
No quarto avia uma cama, vermelha.

– Que horas são?

Ele olhou para o relógio em seu pulso.

– 22:05.
– Obrigada. Eu poderia lhe fazer outra pergunta?
– Sim.
– Por que quebrou o vidro do carro? Sabe que eu tive que pagar por aquilo né?

Falei em tom sacartico, tudo que eu menos precisava era que meu sequestrador estive zangado.

– Ele não era seu, não deveria pagar.

Ele soltou uma risada fraca.

– Posso ir ao banheiro?

Ele me puxou me levantando e me levou ao banheiro, o problema é que ele continuou me observando.

– Pode sair? Não consigo fazer xixi enquanto alguém me olha.

Ele me olhou por um tempo e saiu.

Fechei a porta a encostando.

– Droga!

Susurrei para mim mesma.
Comecei a deixar minha digitais em todos os lugares, privada, pia, espelho, toalha, paredes, box.

– Por que tá demorando tanto? Eu vou entrar.

– Merda...
Susurrei novamente e corri para pia.

Então ele entrou, e por sorte eu consegui fingir que estava lavando a mão.

– Vamos.

Ele falou com raiva me puxando, ele me jogou com força em sua cama.

– Não se atreva a fazer algo que faça eu te matar.

Ele me virou de lado, colocou sua mão em minha cintura, encostou seu nariz em meu pescoço e ficou acariciando minha cintura.

Acho que avia passado uns 5 minutos com a gente naquela posição, eu estava chorando baixinho.
Phil deve pensar que eu o esqueci...
Ele deve pensar que eu nem me importei.

Será que Jake percebeu que minha localização não é a mesma?
Será que ele está me procurando?

E a Lilly? Eu disse a ela que estava com Phil, mas eu concerteza falaria com ela depois.

O Thomas e o Adrian... Mal sabem eles que eu estou com ele aqui...

Quebra de tempo

A noite parecia longa, eu estava perdida em pensamentos...
Ele parecia sonolento...

Essa é a hora perfeita, olhei para a sala, que ficava quase ao lado do quarto. Lá tinha um telefone, mas era um telefone antigo de fio.

Desci da cama devagar, sem fazer nenhum barulho.
Eu também andei devagar, mas rápido o suficiente para chegar a sala em questão de segundos.

Peguei o telefone e comecei a digitar o número da polícia.

– Não achou que eu fosse tão burro né?

Uma voz falou atrás de mim, e logo depois eu senti uma mão me virar.

– ACHA QUE SOU TÃO BURRO ASSIM?
– Na... não. Eu ia ligar pro meu pai, pra dizer que estou bem... Ele é doente e não tem quem cuidar dele...
Sabe? Você me lembra ele... Ele não é compreendido e todos odeiam ele sem motivos.

– É mesmo é?
– Sim...
– Então vamos nos deitar, depois você fala com ele.

Ele me levou até a cama me jogando lá denovo.

he will get youOnde histórias criam vida. Descubra agora