Quando a Coroa diz NÃO, mas o Coração diz SIM

Capítulo 5 👑

Gente, já falei que tô amando fazer essa adaptação? Se não, eu estou amandooo!!!

Esse capítulo me fez rir aos montes 😂

Divirtam-se

🌹

Acabei descobrindo que Alexander tendia a trocar mensagens quando estava preso em seus momentos de monotonia real, como apariçõesp públicas, ou reuniões detalhadas sobre posses da família. Até em uma ocasião, em que recebeu um bronzeamento artificial contra a própria vontade, o que tinha sido hilário.

Eu não chegaria a dizer que gostava dele, mas me divertia com o ritmo rápido das nossas discussões. Eu sabia que falava demais, sem saber moderar meus próprios sentimentos, que eu costumava esconder sob dez camadas de charme, mas, no fundo, eu não me importava com o que Alexander pensava de mim, então não me esforçava.

Era tão estranho e maníaco o quanto eu queria falar com ele, e o quanto ele respondia com farpas rápidas de sarcasmo surpreendente. Por isso, sempre que eu estava estressado, entediado, ou buscando um café, eu checava se havia mensagens novas.

Alexander com alguma observação sarcástica sobre uma frase de sua última entrevista;

Alexander com algum pensamento aleatório sobre a cerveja inglesa comparada à americana;

Uma foto do cachorro de Alexander usando um cachecol da Sonserina.

Respondi:

"Não sei a QUEM você está tentando enganar, seu lufa-lufa de merda."

Vossa alteza Príncipe Babaca 💩:

"Meu cachorro que é da Sonserina, e não eu."

Então, me dei conta que eu aprendia sobre a vida de Alexander por meio de uma osmose estranha de mensagens de texto e redes sociais. E era tudo meticulosamente organizado por James, por quem eu nutria uma leve obsessão, a propósito. Ainda mais quando Alexander me mandava mensagens como: Te contei que Jem tem uma moto? Ou Jem está no celular com Portugal.

Logo, percebi que a ficha Informativa dele não continha as coisas mais interessantes sobre ele, ou havia sido inventada. Por exemplo, a comida favorita dele não era tortinha de frutas, mas o falafel de uma barraquinha barata que ficava a uns dez minutos do palácio, e que, até agora, ele está passando a maior parte do seu ano sabático trabalhando em instituições de caridade pelo mundo, metade das quais pertenciam ao seu amigo, Jace.

Descobri que Alexander adorava mitologia clássica, e que se eu desse corda, ele poderia passar horas falando sobre a configuração de algumas dezenas de constelações. Eu aprendi mais detalhes entediantes de como operar um veleiro do que gostaria. No que respondi só com um 'legal', oito horas depois. E ele quase nunca falava palavrão, mas não parecia se importar com a minha boca suja pra cacete.

Sua irmã, Isabelle, que descobri atender também por Izzy, aparecia com frequência nas nossas conversas, já que também morava no Palácio de Kensington. Notei que a relação deles era mais próxima entre si do que com Maxwell. Nós sempre conversávamos sobre as dificuldades e confusões de crescer com irmãs mais velhas.

Também ouvia muito sobre Jace. Achava ele uma figura tão bizarra e intrigante que não sabia como ele foi virar melhor amigo de alguém como Alexander, que podia falar sobre Lord Byron até você ameaçar bloquear o número dele.